Vamos conhecê-los?
Filadélfia (1993)
Disposto a lutar por justiça, ele contrata os serviços de Joe Miller, um advogado homofóbico, para ajudá-lo na justiça. Inicialmente relutante, Miller acaba sendo o único profissional a pegar o caso de Beckett. Durante o processo, Miller logo se vê forçado a encarar os próprios preconceitos, numa experiência que irá transformá-lo para sempre.
Tido como um dos primeiros filmes hollywoodianos a abordar a AIDS, Filadélfia recebeu diversos prêmios, como o Oscar, o BAFTA e o Globo de Ouro. Os críticos elogiaram as atuações, o roteiro, e o filme se tornou memorável pela canção de Bruce Springsteen, Streets of Philadelphia.
Advogado do Diabo (1997)
Combinando thrillers jurídicos no melhor estilo de John Grisham com o de suspenses “demoníacos” do cinema, como O Exorcista e A Profecia, O Advogado do Diabo é um filme tenso, repleto de reviravoltas, que irá manter o público preso até o fim. O filme foi um grande sucesso de bilheteria, e volta e meia é reprisado na televisão aberta e a cabo.
O Amor Custa Caro (2003)
Porém, para os românticos de plantão, esta comédia pode ser a opção mais interessante. Dirigido pelos renomados irmãos Coen, ele é estrelado por George Clooney, que interpreta Miles Massey, um advogado de divórcios de sucesso, além de mulherengo nato. Entediado, ele procura um novo desafio na vida, e o encontra em Marylin Rexroth (Catherine Zeta-Jones), cujo objetivo na vida é enriquecer através de lucrativos acordos de separação. Miles aceita defender seu ex-marido Rex Rexroth (Edward Herrmann) no processo de divórcio, porém acaba entrando no alvo de Marylin.
Claro que, sendo este filme uma comédia romântica, os dois protagonistas irão acabar se apaixonando, mas não antes de muita confusão e trapaças entre a dupla. Tudo isso, claro, com o texto afiado como sempre dos irmãos Coen.
Código de Conduta (2009)
Este thriller não é necessariamente um drama de tribunal comum, embora tenha um advogado como protagonista, e discuta temas como a diferença entre a justiça e a vingança, e as falhas do sistema judiciário. O violento longa começa quando a casa do engenheiro Clyde Shelton (Gerard Butler) é invadida por dois bandidos, que o obrigam a testemunhar enquanto estupram e matam sua esposa e filha. O promotor Nick Rice (Jamie Foxx), porém, costura um acordo para que um dos culpados possa testemunhar contra o parceiro e, assim, pegar apenas 5 anos de prisão.
Dez anos, porém, ambos os assassinos são brutalmente torturados e mortos, e Shelton se entrega, mesmo com apenas provas circunstanciais contra ele. Logo, Rice aprende que tudo isso era parte de um elaborado e sangrento plano de vingança de Shelton para eliminar não apenas os bandidos mas também os envolvidos no julgamento e, assim, denunciar toda a incoerência do sistema judiciário americano. Assim, o promotor é pego em meio à guerra de Shelton, e agora precisa lutar para sobreviver, num suspense cheio de ação até o último segundo.
Testemunha de Acusação (1957)
É amante de cinema clássico e filmes antigos? Então não deixe de assistir a esse grande filme do renomado diretor Billy Wilder (responsável por Crepúsculo dos Deuses e Quanto Mais Quente Melhor, entre outros). Neste emocionante suspense, baseado numa obra de Agatha Christie, Leonard Vole (Tyrone Power) é acusado de assassinar uma rica viúva, e Sir Wilfrid Robarts (Charles Laughton), um veterano advogado com gosto por casos complicados, aceita defendê-lo nos tribunais. O caso, porém, se complica quando a mulher de Leonard, a fria e calculista Christine Vole (Marlene Dietrich), que também é seu único álibi, decide ser testemunha não da defesa, mas sim da acusação. Claro que, sendo esta uma história de Agatha Christie, nada é exatamente o que parece, e a trama traz suspense e reviravoltas até o fim.
Grande sucesso de público e crítica, o filme foi indicado a 6 Oscars, incluindo os prêmios de Melhor Ator, Melhor Diretor e Melhor Filme. Hoje considerado pelo American Film Institute como um dos 10 melhores filmes de tribunal da história, o longa se destacou também pelo aviso nos créditos finais pedindo ao público que não estragasse o final do longa contando-o aos amigos que ainda não tinham assistido (ou, em termos mais modernos, não dessem spoilers). Um dos pôsteres do longa inclusive dizia: “You’ll talk about it, but please don’t tell the ending” (“Você irá falar sobre o filme, mas, por favor, não conte o final”). Assim, se você já assistiu, que tal seguir o conselho e não contar aos amigos o que acontece no fim?
Julgamento em Nuremberg (1961)
Outro grande clássico dos filmes jurídicos, este drama é um retrato ficcional dos eventos reais que ocorreram após a Segunda Guerra Mundial, no qual líderes nazistas foram julgados e condenados por crimes contra a humanidade. Com direção de Stanley Kramer, o filme utiliza a estrutura de um drama de tribunal comum para representar toda a complexidade geopolítica dos eventos em Nuremberg, que ajudou a moldar a história do século XX. Para isso, o longa se foca em Dan Haywwod (Spencer Tracy), um juiz aposentado americano que deve presidir o julgamento de quatro colegas juízes que, durante a Alemanha nazista, utilizaram seus cargos para autorizar barbaridades contra os judeus.
O elenco do filme é um grande destaque: além de Tracy, também inclui atores famosos da Era de Ouro do cinema como Burt Lancaster, Marlene Dietrich, Judy Garland e Montgomery Clift. Trata-se de um filme longo, com cerca de 3 horas de duração, mas que merece ser visto por estudantes e profissionais jurídicos pelo seu fiel retrato histórico de um período decisivo para a história para a história do Direito Internacional.
Fonte: Blog Juris Correspondente