goo.gl/zSgk3D | Você sabia que os jovens advogados e os recém-formados em Direito são responsáveis por boa parcela dos processos que tramitam nos Tribunais de Ética e Disciplina das subsecções da OAB no Brasil? Isso vem acontecendo devido ao cometimento de práticas abusivas na advocacia, em volume muito maior do que jamais visto. E o objetivo da prática advocatícia, antes de ser a produção de rendimentos para o escritório, deve ser a realização de um bom trabalho. Diante disso, um questionamento se faz necessário: quando se fala em ética profissional na advocacia, o que você precisa saber?
É por isso que os profissionais da advocacia que agem de maneira antiética, levados pela cobiça ou visando apenas vantagens próprias, não desrespeitam apenas os direitos dos outros, mas sobretudo o que dispõe o Código de Ética e Disciplina que regula sua profissão, manchando sua carreira e o próprio Direito. Vale lembrar que as observações que constam no documento devem ser respeitadas, seja você um advogado audiencista, elaborador de pareceres e peças processuais diversas ou um advogado correspondente.
O sucesso na carreira advocatícia não pode ser medido somente pelo talento e pelo retorno dos casos, no que diz respeito ao êxito financeiro, mas também na relação do advogado com a moral, o decoro, a civilidade e a boa-fé. Do mesmo jeito que a advocacia é essencial para a promoção da Justiça no país, a ética profissional é essencial para a promoção do advogado na sociedade – esta lição, que é fundamental para qualquer advogado, se faz ainda mais importante para profissionais em início de carreira como você! No que diz respeito a essa questão, como você avalia os trabalhos que já realizou até agora? Todos os seus passos e práticas são pautados pelo Código de Ética e Disciplina da OAB? Deixe seu comentário para participar do debate conosco!
Fonte: Blog Juris Correspondente
A obrigação de ser ético
Antes de mais nada, o advogado, conforme o art. 33 do Código de Ética e Disciplina enfatiza, se obriga a cumprir rigorosamente os deveres consignados neste regramento. Desse modo, dentre os deveres deste profissional (que estão estampados no parágrafo único do art. 2º da mesma codificação), estão: a preservação da honra, nobreza e dignidade da profissão em sua conduta, velando ainda por sua reputação pessoal e profissional; abster-se de utilizar de influência indevida, tanto em seu benefício quanto do cliente; vincular o seu nome a empreendimentos de cunho manifestamente duvidoso e emprestar concurso aos que atentem contra a ética, a moral, a honestidade e a dignidade da pessoa humana.O dever mobile casino de urbanidade e polidez
Mais adiante, no art. 44, pode-se constatar que o advogado fica obrigado a tratar o público, os colegas, as autoridades e os funcionários do Juízo com respeito, discrição e independência, exigindo igual tratamento e zelando pelas prerrogativas a que tem direito. Assim, a boa conduta do advogado deve ser observada não apenas no escritório, mas também nos tribunais e cartórios, ou em qualquer outro local ele onde for se relacionar com clientes, interessados e outros operadores jurídicos.O dever de incompatibilizar-se com projetos mercantis
É importante, ainda, frisar outro aspecto essencial para a ética da profissão de advogado: o art. 5º do Código também alerta para o fato de que o exercício da advocacia é incompatível com qualquer procedimento de mercantilização. O advogado não seria suscetível nem mesmo ao patrocínio de interesses ligados a outras atividades que sejam estranhas ao meio advocatício, ainda que nelas também atue. Desta forma, o profissional deve ter sempre em mente que, nos moldes do art. 3º do Código, “o Direito é um meio de mitigar as desigualdades para o encontro de soluções justas e que a lei é um instrumento para garantir a igualdade de todos.”É por isso que os profissionais da advocacia que agem de maneira antiética, levados pela cobiça ou visando apenas vantagens próprias, não desrespeitam apenas os direitos dos outros, mas sobretudo o que dispõe o Código de Ética e Disciplina que regula sua profissão, manchando sua carreira e o próprio Direito. Vale lembrar que as observações que constam no documento devem ser respeitadas, seja você um advogado audiencista, elaborador de pareceres e peças processuais diversas ou um advogado correspondente.
O sucesso na carreira advocatícia não pode ser medido somente pelo talento e pelo retorno dos casos, no que diz respeito ao êxito financeiro, mas também na relação do advogado com a moral, o decoro, a civilidade e a boa-fé. Do mesmo jeito que a advocacia é essencial para a promoção da Justiça no país, a ética profissional é essencial para a promoção do advogado na sociedade – esta lição, que é fundamental para qualquer advogado, se faz ainda mais importante para profissionais em início de carreira como você! No que diz respeito a essa questão, como você avalia os trabalhos que já realizou até agora? Todos os seus passos e práticas são pautados pelo Código de Ética e Disciplina da OAB? Deixe seu comentário para participar do debate conosco!
Fonte: Blog Juris Correspondente