goo.gl/6dEua0 | Um vídeo, gravado dentro da Delegacia de Flagrantes de Rio Branco, viralizou no último sábado (1º) e causou polêmica. Nele, o delegado de Polícia Civil, Fábio Peviane, faz comentários preconceituosos contra pessoas com síndrome de Down. No vídeo, o delegado declara que as pessoas com a síndrome são "filhos de ETs".
Ao G1, nesta segunda-feira (3), o delegado disse estar arrependido dos comentários e afirmou que não esperava que as imagens fossem divulgadas. Segundo ele, se tratava de uma brincadeira do dia 1º de abril, Dia da Mentira, e que foi feita por ele e outros colegas que também estavam de plantão.
"Jamais eu quis denegrir a imagem. O meu carinho é muito grande por um portador de síndrome de Down, tanto que no vídeo eu jamais ofendi. Foi uma brincadeira que estava tendo ali do dia 1º de abril. Todo mundo se descontrai e faz brincadeiras. Não queríamos publicar nem ofender ninguém. Quem não se arrepende de um negócio desse?", disse o delegado.
Nas imagens, o delegado chega a dizer as que pessoas com síndrome de Down seriam filhos do cruzamento entre ETs e macacas.
"Esses são ETs que vieram do espaço, que tiveram relações com mulheres aqui na terra que na época eram macacas, conhecidas como australopithecus e eles nasceram. Esses filhos dos ETs que vêm até hoje. Por que eles tem o 27º cromossomos? O Bolsonaro explicou isso. É porque, os ETs têm os genes também diferentes. Já que fizeram a mistura com os terráqueos, aí nasceu (sic) os ETs que o pessoal chama de síndrome de down, mas eles são ETs", disse Peviane no vídeo.
Após a repercussão do vídeo, a Polícia Civil do Acre divulgou uma nota de esclarecimento. No texto, a polícia considerou a postura do delegado "preconceituosa" e disse que vai tomar as medidas cabíveis.
"A Polícia Civil não coaduna com a postura inadequada e desrespeitosa do servidor e tomará as providências no intuito de identificar e responsabilizar todos os envolvidos na gravação e veiculação do vídeo, e adotará as medidas necessárias e cabíveis", afirmou a Polícia Civil.
A Associação dos delegados de Polícia Civil do Acre (Adepl-AC) também emitiu uma nota sobre o caso e disse que o delegado Perviane não pertence ao quadro de associados. "À sociedade acreana, indicamos que nos sentimos perplexos e decepcionados com as cenas", disse a entidade.
Por Iryá Rodrigues, G1 AC, Rio Branco
Fonte: g1 globo
Ao G1, nesta segunda-feira (3), o delegado disse estar arrependido dos comentários e afirmou que não esperava que as imagens fossem divulgadas. Segundo ele, se tratava de uma brincadeira do dia 1º de abril, Dia da Mentira, e que foi feita por ele e outros colegas que também estavam de plantão.
"Jamais eu quis denegrir a imagem. O meu carinho é muito grande por um portador de síndrome de Down, tanto que no vídeo eu jamais ofendi. Foi uma brincadeira que estava tendo ali do dia 1º de abril. Todo mundo se descontrai e faz brincadeiras. Não queríamos publicar nem ofender ninguém. Quem não se arrepende de um negócio desse?", disse o delegado.
Nas imagens, o delegado chega a dizer as que pessoas com síndrome de Down seriam filhos do cruzamento entre ETs e macacas.
"Esses são ETs que vieram do espaço, que tiveram relações com mulheres aqui na terra que na época eram macacas, conhecidas como australopithecus e eles nasceram. Esses filhos dos ETs que vêm até hoje. Por que eles tem o 27º cromossomos? O Bolsonaro explicou isso. É porque, os ETs têm os genes também diferentes. Já que fizeram a mistura com os terráqueos, aí nasceu (sic) os ETs que o pessoal chama de síndrome de down, mas eles são ETs", disse Peviane no vídeo.
Após a repercussão do vídeo, a Polícia Civil do Acre divulgou uma nota de esclarecimento. No texto, a polícia considerou a postura do delegado "preconceituosa" e disse que vai tomar as medidas cabíveis.
"A Polícia Civil não coaduna com a postura inadequada e desrespeitosa do servidor e tomará as providências no intuito de identificar e responsabilizar todos os envolvidos na gravação e veiculação do vídeo, e adotará as medidas necessárias e cabíveis", afirmou a Polícia Civil.
A Associação dos delegados de Polícia Civil do Acre (Adepl-AC) também emitiu uma nota sobre o caso e disse que o delegado Perviane não pertence ao quadro de associados. "À sociedade acreana, indicamos que nos sentimos perplexos e decepcionados com as cenas", disse a entidade.
Por Iryá Rodrigues, G1 AC, Rio Branco
Fonte: g1 globo