Ele já havia processado a Apple, já que, por causa dela, ele teria conhecido sites adultos
Em 2013, o ex-advogado americano Chris Sevier processou a Apple porque a empresa foi incapaz de protegê-lo da grande quantidade de pornografia que existe na internet, que ele conheceu acidentalmente através de um MacBook.
Um ano mais tarde, como não conseguia mais largar o vício - segundo ele, causado pelo computador -, Sevier decidiu que o melhor seria se casar com a máquina (!). Mas, por algum motivo inexplicável, a Justiça não permitiu. Então Sevier voltou aos tribunais, desta vez para processar o Estado de Utah.
A justificativa dele é interessante: a afeição que ele sente pelo MacBook seria a mesma vista entre casais homossexuais, que também não podem se casar em Utah. Com isso, Sevier pegava carona numa ação judicial que questiona a proibição ao casamento gay e alegava estar sendo discriminado.
Em um documento de 50 páginas repercutido pelo Vocativ, o ex-advogado explica que se aproximou de um funcionário do Estado para obter uma licença de casamento emitida por ele e a máquina-cônjuge, mas teve o pedido negado. “Meu objeto de afeição estaria fora do âmbito de definição de parceiro”, contou.
Infelizmente para Sevier, o juiz Robert Hinkle rejeitou o processo. “Talvez a moção seja satírica. Ou talvez ele só esteja fora da realidade. De qualquer forma, a moção não tem lugar neste processo”, escreveu ele.
Isso tudo me lembra o episódio de Uma Família da Pesada em que Quagmire descobre que existe pornografia na internet:
Fonte: OlharDigital.com.br