Zoroatro afirmou que seu cliente não precisaria aguardar o julgamento do processo em regime fechado, já que é réu primário e não ofereceu nenhum tipo de reação ao ser preso.
Ele foi preso por conta dos 20 comprimidos que estavam com ele após ele ter esquecido no bolso da calça. Ele faz o consumo da droga normal, não iria vender nada lá dentro. Eu não sei o quanto ele usa, mas a quantidade não é o único fundamento para uma prisão, disse.
O advogado também afirmou que o Judiciário não precisava decretar a prisão preventiva, já que ele não foi flagrado traficando.
“Eles exageram, pois faltam alguns fundamentos e, no meu modo de ver, não tem relação com tráfico, já que ele confirmou ser usuário da droga e não tem prova que ninguém comprou nada dele”, afirmou.
Zoroastro afirmou que a Justiça não pode deixar alguém preso, que não tenha antecedente criminal e nem tenha sido flagrado vendendo nada ilícito.
“A justiça preferiu acreditar na fala dos policiais do que na do meu cliente. Ele é usuário, não ia passar nada pra ninguém dentro da festa. Tanto que ele já tinha comprado mesa com amigos. Ele nunca foi preso e nem tem nada comprovando que ele é traficante”.
Relaxamento negado
No início deste mês, o advogado entrou com um pedido de relaxamento da prisão de Cadu, mas teve o pedido negado pelo juiz Gonçalo Antunes de Barros Neto, da 9º Vara Criminal de Cuiabá.Zoroastro pretende entrar com um pedido de Habeas Corpus quando o inquérito for finalizado pela delegada do caso, Juliana Chiquito Palhares.
O advogado irá tentar, também, a transferência de ala, já que Cadu está junto com traficantes de alta periculosidade, no raio 2 da Penitenciária Central do Estado.
"Vamos tentar de tudo. No meu modo de ver ele precisa ficar no Pascoal Ramos (PCE). Vamos tentar uma transferência", concluiu.
Fonte: midianews.com.br