MP denuncia à Justiça suspeito de estuprar e matar criança

Justiça ainda não decidiu se o acusado vai a júri popular. Rapaz morava nos fundos da casa da família da vítima, de 6 anos.

O Ministério Público denunciou à Justiça nesta segunda-feira (29) o homem, de 23 anos, suspeito de estuprar e matar uma menina de 6 anos no dia 11 de setembro em Itu (SP). A pena para o crime de estupro é de 8 a 15 anos de prisão e de 12 a 30 anos para o crime de homicídio. A Justiça não decidiu se o acusado vai a júri popular.

Segundo a Guarda Municipal, o rapaz era inquilino da família e morava nos fundos da casa da família da vítima há menos de um mês. No dia do crime ele afirmou ter usado uma pedra de crack e entrado no quarto da menina ao voltar para a quitinete alugada.

“O suspeito disse que tirou as roupas da criança e a molestou. A menina acordou, começou a gritar e ele tapou a boca dela, apertando seu pescoço até que ela ficasse parada”, descreveu o guarda.

A criança morava com a mãe e a avó em uma casa do Jardim Novo Itu, de acordo com informações da polícia. Em entrevista ao TEM Notícias, a avó contou que, no momento do crime, a mãe da criança havia saído para trabalhar e ela deixou a menina dormindo porque precisou sair para uma consulta médica.

O jovem já tinha passagem pela polícia por furto e foi indiciado por homicídio qualificado e estupro. Segundo o delegado seccional de Sorocaba (SP), Marcelo Carriel, o suspeito confessou outros crimes sexuais. Ele foi detido próximo à Praça da Bíblia, na entrada de Salto (SP), em uma bicicleta, de acordo com a GM. Apesar de mostrar o RG, ele negou o crime. “Disse que estava indo para Salto, pois estava precisando de uma igreja, disse que ia procurar uma igreja”, complementa o guarda.

A criança chegou a ser socorrida com vida e levada ao pronto-socorro de Itu, mas não resistiu aos ferimentos. Segundo o hospital São Camilo, a menina deu entrada "em quadro de parada cardiorrespiratória sem sucesso na reanimação". A bicicleta usada pelo rapaz foi apreendida e ele encaminhado para a cadeia de Pilar do Sul (SP), onde permanece à disposição da Justiça até o julgamento.

Fonte: g1.globo.br
Anterior Próxima