O advogado que defende os dois policiais civis suspeitos de matar um colega durante operação em Betim, na Grande BH, afirmou nesta quinta-feira (2) que investigadores confundiram a vítima, Clenir Freitas da Silva, 45 anos, com um criminoso.
Ele negou que Luno Eustáquio Costa Campos, de 24 anos, e Lucas Menezes Meireles tenha relação com traficantes e que estivessem no bairro Capelinha para receber R$ 20 mil de propina. Os dois estão presos na Casa do Policial Civil em Belo Horizonte e são investigados pela Corregedoria por envolvimento em um esquema com traficantes para evitar investigações. No local do crime foram apreendidos R$ 20 mil que seriam destinados a pagamento de propina.
Luno Campos foi ouvido nesta manhã pela Corregedoria e voltou a negar a intenção de matar o colega, segundo o advogado Ramon dos Santos.
— Eles confudiram o Clenir com criminosos porque ele estava à paisana, com um boné com aba larga cobrindo o rosto e usando uma corrente de prata. O Clenir fez a abordagem pela frente, quando o comum é que policiais chegem por trás, gritou "perdeu" e atirou. Como o Luno e Lucas pensaram que era um criminoso, atiraram, entraram no carro e foram embora.
Ele atribui a prisão dos policiais à "comoção" pela morte de Clenir Freitas.
— Só quando ligaram na delegacia para pedir reforço é que descobriram que o policial tinha falecido. A forma de se vestir criou esta fatalidade, eles atiram para se defender.
O advogado nega que os investigadores tenham comprado carros e apartamento de valor incompatível com o salário. Ele pretende pedir a revogação da prisão preventiva na próxima semana.
— O Luno mora em uma república e o Lucas vive com os pais. Eles não têm estes bens.
A Corregedoria da Polícia Civil não confirma o teor do depoimento de Luno Campos e afirma que não vai se pronunciar até o fim das investigações.
Fonte: noticias.r7.com
Ele negou que Luno Eustáquio Costa Campos, de 24 anos, e Lucas Menezes Meireles tenha relação com traficantes e que estivessem no bairro Capelinha para receber R$ 20 mil de propina. Os dois estão presos na Casa do Policial Civil em Belo Horizonte e são investigados pela Corregedoria por envolvimento em um esquema com traficantes para evitar investigações. No local do crime foram apreendidos R$ 20 mil que seriam destinados a pagamento de propina.
Luno Campos foi ouvido nesta manhã pela Corregedoria e voltou a negar a intenção de matar o colega, segundo o advogado Ramon dos Santos.
— Eles confudiram o Clenir com criminosos porque ele estava à paisana, com um boné com aba larga cobrindo o rosto e usando uma corrente de prata. O Clenir fez a abordagem pela frente, quando o comum é que policiais chegem por trás, gritou "perdeu" e atirou. Como o Luno e Lucas pensaram que era um criminoso, atiraram, entraram no carro e foram embora.
Ele atribui a prisão dos policiais à "comoção" pela morte de Clenir Freitas.
— Só quando ligaram na delegacia para pedir reforço é que descobriram que o policial tinha falecido. A forma de se vestir criou esta fatalidade, eles atiram para se defender.
O advogado nega que os investigadores tenham comprado carros e apartamento de valor incompatível com o salário. Ele pretende pedir a revogação da prisão preventiva na próxima semana.
— O Luno mora em uma república e o Lucas vive com os pais. Eles não têm estes bens.
A Corregedoria da Polícia Civil não confirma o teor do depoimento de Luno Campos e afirma que não vai se pronunciar até o fim das investigações.
Fonte: noticias.r7.com