http://goo.gl/aMyC8K | Sofrendo com um câncer terminal, a americana Brittany Maynard, de 29 anos, havia decidido colocar fim à sua vida neste sábado (1º de novembro).
Ela também havia decidido que antes de morrer completaria uma lista de coisas que sonhava em fazer. Mas, depois de realizar o último desejo da lista há poucos dias, - ela visitou o Grand Cânion com seus pais e o marido - ela decidiu esperar um pouco mais para morrer.
Em um vídeo divulgado em seu blog, a americana deixou em aberto a data de sua morte.
"Ainda me sinto bem o suficiente e ainda tenho alegria o suficiente. Ainda dou risada com a minha família e amigos e apenas não me parece que seja a hora certa agora."
"Se chegar o dia 2 de Novembro e eu tiver morrido, espero que a minha família ainda esteja orgulhosa de mim e das decisões que tomei", afirmou.
"Mas se chegar o dia 2 de novembro e eu ainda estiver viva, simplesmente vamos seguir e continuar como uma família, cheios de amor uns pelos outros e essa decisão vai chegar mais para a frente."
Ainda assim, Brittany vê seus dias chegando ao fim. "Vai acontecer, porque eu sinto todos os dias que estou ficando mais e mais doente."
"Tive a oportunidade de desfrutar meu tempo com as coisas que mais amo na vida: minha família e a natureza", afirmou a jovem em seu blog.
A experiência, no entanto, não foi totalmente positiva porque, como ela disse, "é impossível esquecer do meu câncer".
"As fortes dores na cabeça e no meu pescoço estão sempre por perto. E, infelizmente, tive a pior convulsão até agora. Fiquei sem falar por tempo, até retomar a consciência. "
No mesmo texto, a americana diz que seu sonho é que todos que sofrem de doenças terminais possam morrer da maneira que desejarem.
A jovem e seu marido se mudaram da Califórnia para o Estado do Oregon - um entre cinco Estados americanos onde o suicídio com assistência de médicos é permitido.
Após se estabelecer como residente no local, ela teve de provar que tem menos de seis meses de vida.
Agora, a paciente possui uma receita médica para as drogas que usará para morrer.
Em seu primeiro artigo, que foi amplamente compartilhado nas redes sociais, ela contou que pretendia tomá-las no dia 1º de novembro, dois dias após o aniversário de seu marido.
Brittany compartilhou sua experiência com a entidade sem fins lucrativos Compassion & Choices, que faz pressão por uma legislação que legalize a eutanásia.
O especialista em bioética Arthur Caplan diz que a história de Maynard tem o potencial de mudar a forma como muitas pessoas, particularmente os mais jovens, vêem a questão.
"Uma geração inteira está agora olhando para Brittany e se perguntando por que seus Estados não permitem que médicos receitem doses letais de drogas para quem está morrendo", Caplan escreveu para a BBC News.
"Brittany está tendo e terá um grande impacto sobre o movimento para que medidas sejam apresentadas a eleitores e legisladores".
Capla acredita que opiniões em torno da questão do suicídio assistido podem mudar rapidamente, da mesma forma como mudaram em relação ao casamento entre homossexuais.
Fonte: bbc.co.uk
Ela também havia decidido que antes de morrer completaria uma lista de coisas que sonhava em fazer. Mas, depois de realizar o último desejo da lista há poucos dias, - ela visitou o Grand Cânion com seus pais e o marido - ela decidiu esperar um pouco mais para morrer.
Em um vídeo divulgado em seu blog, a americana deixou em aberto a data de sua morte.
"Ainda me sinto bem o suficiente e ainda tenho alegria o suficiente. Ainda dou risada com a minha família e amigos e apenas não me parece que seja a hora certa agora."
"Se chegar o dia 2 de Novembro e eu tiver morrido, espero que a minha família ainda esteja orgulhosa de mim e das decisões que tomei", afirmou.
"Mas se chegar o dia 2 de novembro e eu ainda estiver viva, simplesmente vamos seguir e continuar como uma família, cheios de amor uns pelos outros e essa decisão vai chegar mais para a frente."
Ainda assim, Brittany vê seus dias chegando ao fim. "Vai acontecer, porque eu sinto todos os dias que estou ficando mais e mais doente."
Sonho
Alguns dias antes de desistir da data prevista para sua morte, Brittany realizou o sonho de visitar o Grand Cânion com sua família."Tive a oportunidade de desfrutar meu tempo com as coisas que mais amo na vida: minha família e a natureza", afirmou a jovem em seu blog.
A experiência, no entanto, não foi totalmente positiva porque, como ela disse, "é impossível esquecer do meu câncer".
"As fortes dores na cabeça e no meu pescoço estão sempre por perto. E, infelizmente, tive a pior convulsão até agora. Fiquei sem falar por tempo, até retomar a consciência. "
No mesmo texto, a americana diz que seu sonho é que todos que sofrem de doenças terminais possam morrer da maneira que desejarem.
Eutanásia
A história de Brittany vem tendo uma grande repercussão nos Estados Unidos, onde ganhou fôlego o debate sobre a eutanásia.A jovem e seu marido se mudaram da Califórnia para o Estado do Oregon - um entre cinco Estados americanos onde o suicídio com assistência de médicos é permitido.
Após se estabelecer como residente no local, ela teve de provar que tem menos de seis meses de vida.
Agora, a paciente possui uma receita médica para as drogas que usará para morrer.
Em seu primeiro artigo, que foi amplamente compartilhado nas redes sociais, ela contou que pretendia tomá-las no dia 1º de novembro, dois dias após o aniversário de seu marido.
Brittany compartilhou sua experiência com a entidade sem fins lucrativos Compassion & Choices, que faz pressão por uma legislação que legalize a eutanásia.
O especialista em bioética Arthur Caplan diz que a história de Maynard tem o potencial de mudar a forma como muitas pessoas, particularmente os mais jovens, vêem a questão.
"Uma geração inteira está agora olhando para Brittany e se perguntando por que seus Estados não permitem que médicos receitem doses letais de drogas para quem está morrendo", Caplan escreveu para a BBC News.
"Brittany está tendo e terá um grande impacto sobre o movimento para que medidas sejam apresentadas a eleitores e legisladores".
Capla acredita que opiniões em torno da questão do suicídio assistido podem mudar rapidamente, da mesma forma como mudaram em relação ao casamento entre homossexuais.
Fonte: bbc.co.uk