A Associação dos Advogados Criminalistas do Estado de Santa Catarina divulgou nota de esclarecimentos na última sexta-feira, 3, sobre os recentes atentados ocorridos no Estado. Além de afirmar ser "terminantemente contra" qualquer espécie de ato de violência, a entidade repudia "declarações de autoridades públicas veiculadas pela imprensa", que vinculam advogados aos episódios supostamente coordenados pela facção criminosa Primeiro Grupo Catarinense.
De acordo com informações divulgadas, as orientações e comunicação em geral entre os presos estariam sendo realizadas por meio de parentes e advogados dos condenados.
Em fevereiro de 2013, 37 homens, que estavam detidos em unidades prisionais catarinenses foram transferidos para RN, na intenção de desarticular a facção que estava em atuação na segunda onda criminosa, entre 30 janeiro e 3 de março daquele ano. Nesse período, ocorreram 114 atentados em 37 cidades catarinenses, segundo a PM. Antes, em 2012, ocorreu a primeira onda de atentados no Estado, com 63 alvos de 18 a 11 de novembro.
Confira a íntegra da nota abaixo.
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Sobre as declarações de autoridades públicas veiculadas pela imprensa, que vinculam advogados (gravatas) aos atos de violência praticados pelo Primeiro Grupo Catarinense-PGC, sem, contudo, nominar os envolvidos, a AACRIMESC esclarece que se tratam, novamente, de manifestações genéricas e irresponsáveis que tentam justificar a ineficiência estatal transferindo responsabilidades.
A AACRIMESC endossa a declaração prestada pela Juíza da Vara Regional de Execuções Penais de São José, que, em nota oficial, admite e denuncia todas as mazelas do Sistema de Segurança Pública Catarinense, especificamente no Complexo de São Pedro de Alcântara, confirmando não só a carta redigida pelos reeducandos como a sua existência anterior aos atentados, deixando claro que referido documento, quando recebido meses atrás, foi imediatamente encaminhado às autoridades responsáveis.
A AACRIMESC repudia de forma veemente acusações superficiais deste jaez contra advogados e informa que, em virtude do flagrante desrespeito à classe, encaminhou expediente à Ordem dos Advogados do Brasil de Santa Catarina-OAB/SC para que as providências cabíveis sejam adotadas, a fim de que cessem imediatamente estas inverídicas insinuações, prevenindo futura reiteração.
Fonte: migalhas.com.br
A AACRIMESC esclarece que se tratam, novamente, de manifestações genéricas e irresponsáveis que tentam justificar a ineficiência estatal transferindo responsabilidades.
De acordo com informações divulgadas, as orientações e comunicação em geral entre os presos estariam sendo realizadas por meio de parentes e advogados dos condenados.
Onda de atentados
Santa Catarina registra a terceira onda de ataques desde 26 de setembro. Em sua grande maioria, ônibus, bases policiais, casas de agentes públicos, prédios do governo e veículos particulares são alvos de ações criminosas supostamente coordenadas por presos transferidos de Santa Catarina para a Penitenciária Federal de Mossoró/RN, da mesma facção criminosa das duas anteriores.Em fevereiro de 2013, 37 homens, que estavam detidos em unidades prisionais catarinenses foram transferidos para RN, na intenção de desarticular a facção que estava em atuação na segunda onda criminosa, entre 30 janeiro e 3 de março daquele ano. Nesse período, ocorreram 114 atentados em 37 cidades catarinenses, segundo a PM. Antes, em 2012, ocorreu a primeira onda de atentados no Estado, com 63 alvos de 18 a 11 de novembro.
Confira a íntegra da nota abaixo.
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Nota sobre os atentados
A Associação dos Advogados Criminalistas do Estado de Santa Catarina-AACRIMESC vem a público se manifestar sobre os recentes atentados ocorridos em Santa Catarina e dizer que é terminantemente contra qualquer espécie de ato de violência.Sobre as declarações de autoridades públicas veiculadas pela imprensa, que vinculam advogados (gravatas) aos atos de violência praticados pelo Primeiro Grupo Catarinense-PGC, sem, contudo, nominar os envolvidos, a AACRIMESC esclarece que se tratam, novamente, de manifestações genéricas e irresponsáveis que tentam justificar a ineficiência estatal transferindo responsabilidades.
A AACRIMESC endossa a declaração prestada pela Juíza da Vara Regional de Execuções Penais de São José, que, em nota oficial, admite e denuncia todas as mazelas do Sistema de Segurança Pública Catarinense, especificamente no Complexo de São Pedro de Alcântara, confirmando não só a carta redigida pelos reeducandos como a sua existência anterior aos atentados, deixando claro que referido documento, quando recebido meses atrás, foi imediatamente encaminhado às autoridades responsáveis.
A AACRIMESC repudia de forma veemente acusações superficiais deste jaez contra advogados e informa que, em virtude do flagrante desrespeito à classe, encaminhou expediente à Ordem dos Advogados do Brasil de Santa Catarina-OAB/SC para que as providências cabíveis sejam adotadas, a fim de que cessem imediatamente estas inverídicas insinuações, prevenindo futura reiteração.
Fonte: migalhas.com.br