O nome da faculdade escrito no diploma de graduação pode ter um peso decisivo na carreira de quem se forma. Por isso, especialistas em recursos humanos recomendam que, antes de escolher onde estudar, os jovens se informem o bastante sobre a instituição.
"A faculdade pode ser determinante para se conseguir um bom emprego, sobretudo no começo da carreira", avalia Miguel Argôlo, sócio da consultoria empresarial Maxxima e especialista em orientação profissional. "Depois de 20 anos de carreira, o que conta é a sua experiência de marcado. Mas no início as pessoas olham onde você estudou", completa.
Isso não significa que um estudante egresso de uma faculdade menos cotada esteja fadado ao insucesso profissional. Mas a reputação de uma faculdade pode ser fundamental para garantir um bom emprego logo no começo da vida profissional.
Para os consultores, a reputação de uma faculdade está ligada a uma série de fatores que vão além da qualidade do ensino, como o acesso a laboratórios, a oferta de programas de estágio e até o lugar que ela ocupa nos rankings de classificação elaborados a partir de dados do Ministério da Educação e do próprio mercado de trabalho.
Ela considera que não vale a pena o esforço de se matricular em uma instituição que seja bem conceituada se, no cotidiano, o aluno não vai ter condições de acompanhar o curso. "Se o estudante leva uma hora e meia todos os dias para chegar à escola talvez não seja muito proveitoso", avalia Dulce.
Outro fator que deve ser levado em conta é a existência ou não de um programa de estágios que permita ao estudante chegar ao mercado de trabalho conhecendo a parte prática de sua profissão.
"O estudante deve investigar em que ano começa o estágio e se há convênios para programas de trainee", recomenda a consultora em recursos humanos Sonia Costa, da Ativa Recursos Humanos.
Ela lembra que antes de se matricular em um curso é importante investigar se o currículo oferecido pela faculdade não é demasiadamente acadêmico e afastado da realidade do mercado de trabalho.
"É importante não sair da universidade apenas com o referencial teórico", destaca Sonia, para quem uma ênfase absoluta no conhecimento teórico não garante bons resultados para o estudante que aporta no mercado de trabalho.
"O estágio promove uma adaptação mais rápida ao universo do trabalho e ajuda a minimizar a carga provocada pela falta de experiência", afirma a consultora da Ativa.
Sonia chama atenção também para a importância do grau de dificuldade no processo seletivo das faculdades (que não estão vinculadas ao Enem). "Uma seleção com um nível rigoroso é também um termômetro da qualidade que se espera ao longo do curso", afirma a consultora.
Fonte: atarde.uol.com.br
"A faculdade pode ser determinante para se conseguir um bom emprego, sobretudo no começo da carreira", avalia Miguel Argôlo, sócio da consultoria empresarial Maxxima e especialista em orientação profissional. "Depois de 20 anos de carreira, o que conta é a sua experiência de marcado. Mas no início as pessoas olham onde você estudou", completa.
Isso não significa que um estudante egresso de uma faculdade menos cotada esteja fadado ao insucesso profissional. Mas a reputação de uma faculdade pode ser fundamental para garantir um bom emprego logo no começo da vida profissional.
Para os consultores, a reputação de uma faculdade está ligada a uma série de fatores que vão além da qualidade do ensino, como o acesso a laboratórios, a oferta de programas de estágio e até o lugar que ela ocupa nos rankings de classificação elaborados a partir de dados do Ministério da Educação e do próprio mercado de trabalho.
Ranking dos cursos
Uma preocupação cada vez mais pertinente é com a crescente presença de cursos particulares nos rankings universitários. Entre os 15 melhores cursos de medicina, administração e direito da Bahia, nove são particulares. "Ao escolher a faculdade, o estudante também deve levar em conta a viabilidade cotidiana", afirma a consultora catarinense Dulce Helena Penna Soares, do Instituto do Ser, que esteve em Salvador para participar do II Colóquio de Orientação Profissional, de Carreira e para a Aposentadoria.Ela considera que não vale a pena o esforço de se matricular em uma instituição que seja bem conceituada se, no cotidiano, o aluno não vai ter condições de acompanhar o curso. "Se o estudante leva uma hora e meia todos os dias para chegar à escola talvez não seja muito proveitoso", avalia Dulce.
Outro fator que deve ser levado em conta é a existência ou não de um programa de estágios que permita ao estudante chegar ao mercado de trabalho conhecendo a parte prática de sua profissão.
"O estudante deve investigar em que ano começa o estágio e se há convênios para programas de trainee", recomenda a consultora em recursos humanos Sonia Costa, da Ativa Recursos Humanos.
Ela lembra que antes de se matricular em um curso é importante investigar se o currículo oferecido pela faculdade não é demasiadamente acadêmico e afastado da realidade do mercado de trabalho.
"É importante não sair da universidade apenas com o referencial teórico", destaca Sonia, para quem uma ênfase absoluta no conhecimento teórico não garante bons resultados para o estudante que aporta no mercado de trabalho.
"O estágio promove uma adaptação mais rápida ao universo do trabalho e ajuda a minimizar a carga provocada pela falta de experiência", afirma a consultora da Ativa.
Sonia chama atenção também para a importância do grau de dificuldade no processo seletivo das faculdades (que não estão vinculadas ao Enem). "Uma seleção com um nível rigoroso é também um termômetro da qualidade que se espera ao longo do curso", afirma a consultora.
Fonte: atarde.uol.com.br