Após várias reclamações por salários atrasados, a administração judicial do Sindicato dos Metalúrgicos entrou com um processo na Justiça para garantir o acesso dos trabalhadores da Equipalcool aos bens da empresa, caso o problema continue.
Funcionários da empresa, que é uma das maiores metalúrgicas de Sertãozinho, especializada na fabricação de caldeiras para unidades produtoras de açúcar e etanol, buscaram este auxílio junto ao Sindicato dos Metalúrgicos, para garantir a quitação dos salários.
“Todas estas reclamações e solicitações já foram encaminhadas para a justiça. Inclusive tem uma medida judicial pedindo o arresto dos bens, para impedir que ela faça dilapidação do patrimônio”, disse Valdemir Caldana, integrante da administração judicial do sindicato.
Segundo Caldana, os trabalhadores reivindicam três meses de vencimentos não pagos. “A Equipalcool vêm fazendo reiteradas dispensas de funcionários e não paga as verbas rescisórias. Também existem funcionários que ainda estão na ativa reclamando de pendências. Como o não pagamento dos salários, vales, planos de saúde e FGTS”, alegou.
De acordo com o Sindicato, a empresa já demitiu quase 200 colaboradores somente neste ano, porém boa parte dos demitidos ainda não receberam os valores da rescisão. Como é o caso do pintor industrial Silas Pereira, 30 anos,. Depois de cinco anos trabalhando na Equipalcool, ele foi desligado em setembro, porém, saiu sem receber.
“Fiquei três meses sem um pagamento inteiro, recebi apenas 50% do mês de julho. Quando me demitiram só peguei os papéis para sacar o FGTS, mesmo assim eles não depositaram os valores de um ano e três meses”, disse.
A administração do sindicato confirma o atraso nos pagamentos. “Na última semana, eles alegaram falta de repasse aos planos de saúde”, disse Caldana.
O ex-colaborador alega que foi descontado o valor do plano, mas ele não pode utilizar o sistema de saúde porque a empresa não repassou os recursos. “Antes de sair descontaram dois meses e não repassaram, por isso bloquearam”, disse.
O A Cidade entrou em contato com a empresa, mas até o fechamento desta edição não obteve respostas.
Ao Sindicato, a Equipalcool apresentou uma justificativa para as demissões e para os atrasos de salários. “A empresa relata falta de trabalho, diz que o mercado está ruim e que novos contratos ainda não foram fechados”, informou Caldana.
Nestes 12 meses, foram empregados 1.798 trabalhadores. Enquanto que no mesmo período, 2.281 foram desligados, em saldo negativo de 483 postos.
Fonte: jornalacidade.com.br
Funcionários da empresa, que é uma das maiores metalúrgicas de Sertãozinho, especializada na fabricação de caldeiras para unidades produtoras de açúcar e etanol, buscaram este auxílio junto ao Sindicato dos Metalúrgicos, para garantir a quitação dos salários.
“Todas estas reclamações e solicitações já foram encaminhadas para a justiça. Inclusive tem uma medida judicial pedindo o arresto dos bens, para impedir que ela faça dilapidação do patrimônio”, disse Valdemir Caldana, integrante da administração judicial do sindicato.
Segundo Caldana, os trabalhadores reivindicam três meses de vencimentos não pagos. “A Equipalcool vêm fazendo reiteradas dispensas de funcionários e não paga as verbas rescisórias. Também existem funcionários que ainda estão na ativa reclamando de pendências. Como o não pagamento dos salários, vales, planos de saúde e FGTS”, alegou.
De acordo com o Sindicato, a empresa já demitiu quase 200 colaboradores somente neste ano, porém boa parte dos demitidos ainda não receberam os valores da rescisão. Como é o caso do pintor industrial Silas Pereira, 30 anos,. Depois de cinco anos trabalhando na Equipalcool, ele foi desligado em setembro, porém, saiu sem receber.
“Fiquei três meses sem um pagamento inteiro, recebi apenas 50% do mês de julho. Quando me demitiram só peguei os papéis para sacar o FGTS, mesmo assim eles não depositaram os valores de um ano e três meses”, disse.
A administração do sindicato confirma o atraso nos pagamentos. “Na última semana, eles alegaram falta de repasse aos planos de saúde”, disse Caldana.
O ex-colaborador alega que foi descontado o valor do plano, mas ele não pode utilizar o sistema de saúde porque a empresa não repassou os recursos. “Antes de sair descontaram dois meses e não repassaram, por isso bloquearam”, disse.
O A Cidade entrou em contato com a empresa, mas até o fechamento desta edição não obteve respostas.
Ao Sindicato, a Equipalcool apresentou uma justificativa para as demissões e para os atrasos de salários. “A empresa relata falta de trabalho, diz que o mercado está ruim e que novos contratos ainda não foram fechados”, informou Caldana.
Demissões superam em 26% as contratações
Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, de agosto de 2013 a até o mesmo mês deste ano, o número de demissões no setor metalúrgico foi 26% maior que o de contratações.Nestes 12 meses, foram empregados 1.798 trabalhadores. Enquanto que no mesmo período, 2.281 foram desligados, em saldo negativo de 483 postos.
Fonte: jornalacidade.com.br