Advogado é detido ao tentar entrar com celulares em presídio

http://goo.gl/bjR5pi | Um advogado foi detido nesta terça-feira ontem (11), em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, ao entrar com seis telefones celulares na Penitenciária Major Eldo Sá Corrêa (Mata Grande). De acordo com informações da polícia, o advogado ainda estava com carregadores e chips dentro de uma pasta, que seriam entregues a um detento dentro da penitenciária. Depois de ser flagrado, o advogado foi levado para a delegacia onde prestou depoimento e em seguida foi liberado.

De acordo com o subdiretor da penitenciária, Ailton Ferreira, o advogado passou pelo detector de metais normalmente sem a pasta. No entanto, os agentes penitenciários teriam notado o volume na pasta e pediram a permissão para uma revista. No momento, o advogado negou. “Ele passou pelo detector normalmente. Os agentes, notando algo diferente, pediram permissão para revistá-lo, mas ele negou. Ele [advogado] ficou nervoso e deixou a pasta em cima de uma mesa do lado de fora e entrou dentro na penitenciária sem a pasta”, disse o subdiretor em entrevista ao G1.

Segundo o subdiretor Ferreira, o agente penitenciário o comunicou dizendo que teria notado algo diferente na pasta do advogado. Na volta do advogado, depois de se encontrar com seu cliente, o subdiretor pediu permissão novamente para que sua pasta fosse revistada. “Logo quando pedi para que a pasta dele [advogado] fosse revistada, ele já assumiu que estaria com aparelhos celulares e que os entregaria para um reeducando dentro da penitenciária, que seria seu cliente”, afirmou Ferreira.

Ao abrir a pasta para fazer a revista, os agentes encontraram os aparelhos enrolados em papel carbono. O advogado foi encaminhado para a 1ª Delegacia de Polícia, acompanhado pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Rondonópolis, Ronaldo Batista Alves Pinto, e prestou depoimento ao delegado Lucídio Nunes Rondon. Em seguida, o advogado foi liberado.
Por meio de nota, a OAB informou que deve ser instaurado um processo administrativo junto ao Tribunal de Ética e Disciplina da instituição para apurar a conduta do advogado.

Fonte: g1.globo.com
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