http://goo.gl/eUlCOS | Depois de concluir o ensino fundamental no Japão e trabalhar por mais seis anos em uma montadora de veículos japonesa, a estudante Jaqueline Cussunoque Cereso, de 24 anos, voltou para o Brasil para terminar os estudos. Para isso, há seis meses a estudante retornou para a sala de aula em uma turma especial. Estudando em dois períodos, à tarde e à noite, ela se inscreveu no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) este ano para conquistar nota suficiente para concluir o Ensino Médio e, quem sabe, entrar na faculdade. “O meu objetivo é concluir o segundo grau, mas se der para entrar na faculdade, quero cursar Engenharia Elétrica ou Mecânica em uma universidade pública”, diz.
Acostumada com o alfabeto e com os costumes japoneses, Jaqueline decidiu retornar para Paranavaí, no noroeste do Paraná, há três anos depois de perceber que não teria futuro se continuasse trabalhando na fábrica onde foi contratada com 15 anos. “Lá eu não me via fazendo outra coisa, e também não conseguiria fazer um curso superior. Por isso, decidi voltar, começar a estudar e fazer o Enem”, afirma.
A estudante mudou para o estado de Okayama, no Japão, com a família quando tinha 11 anos. Cursou todas as matérias que compõe a grade do ensino fundamental – do 5° ao 9° ano, mas como tinha dificuldade para entender o idioma, optou por abandonar a escola. “Para passar em uma escola que oferecia o Ensino Médio teria que estudar quase que 24 horas por dia e ainda participar de um processo seletivo. Se fosse aprovada, ainda corria o risco dos meus pais não terem condições de pagar as mensalidades. No Japão, somente os bons alunos, aqueles que têm médias superiores, conseguem entrar em uma instituição pública”, argumenta Jaqueline.
Mas, voltar a estudar em português não foi fácil. “Com as matérias de exatas não tive problema, agora com as regras do português, história e geografia estou tendo mais dificuldade”, detalha. “Mesmo assim, estou me dedicando bastante, não falto a nenhuma aula e faço o maior número de exercícios que posso”, pontua Jaqueline.
Para o Enem, além de frequentar a escola por dois períodos, a jovem ainda resolve questões que caíram anteriormente no exame e fica ligada em temas atuais. “O Enem é muito amplo, então não dá para saber o que vai cair. Mesmo assim, é preciso ter conhecimento do formato da prova e saber o que já caiu nas últimas edições”, detalha. “Talvez, esse ano eu não vou conseguir um nota boa para entrar em uma universidade, mas estou confiante que ficarei acima da média. Estou ansiosa para fazer as provas”, acrescenta animada.
Fonte: g1.globo.com
Acostumada com o alfabeto e com os costumes japoneses, Jaqueline decidiu retornar para Paranavaí, no noroeste do Paraná, há três anos depois de perceber que não teria futuro se continuasse trabalhando na fábrica onde foi contratada com 15 anos. “Lá eu não me via fazendo outra coisa, e também não conseguiria fazer um curso superior. Por isso, decidi voltar, começar a estudar e fazer o Enem”, afirma.
A estudante mudou para o estado de Okayama, no Japão, com a família quando tinha 11 anos. Cursou todas as matérias que compõe a grade do ensino fundamental – do 5° ao 9° ano, mas como tinha dificuldade para entender o idioma, optou por abandonar a escola. “Para passar em uma escola que oferecia o Ensino Médio teria que estudar quase que 24 horas por dia e ainda participar de um processo seletivo. Se fosse aprovada, ainda corria o risco dos meus pais não terem condições de pagar as mensalidades. No Japão, somente os bons alunos, aqueles que têm médias superiores, conseguem entrar em uma instituição pública”, argumenta Jaqueline.
Mas, voltar a estudar em português não foi fácil. “Com as matérias de exatas não tive problema, agora com as regras do português, história e geografia estou tendo mais dificuldade”, detalha. “Mesmo assim, estou me dedicando bastante, não falto a nenhuma aula e faço o maior número de exercícios que posso”, pontua Jaqueline.
Para o Enem, além de frequentar a escola por dois períodos, a jovem ainda resolve questões que caíram anteriormente no exame e fica ligada em temas atuais. “O Enem é muito amplo, então não dá para saber o que vai cair. Mesmo assim, é preciso ter conhecimento do formato da prova e saber o que já caiu nas últimas edições”, detalha. “Talvez, esse ano eu não vou conseguir um nota boa para entrar em uma universidade, mas estou confiante que ficarei acima da média. Estou ansiosa para fazer as provas”, acrescenta animada.
Fonte: g1.globo.com