http://goo.gl/3jJoiq | Há diversas bolsas de estudos para estudantes brasileiros além do programa Ciência Sem Fronteiras. Conheça mais sobre elas na feira Euro-Pós 2014.
Estudar na Europa é o sonho de muitos estudantes da graduação à livre docência. E imagina ganhar uma bolsa de estudo para ingressar em instituições reconhecidas mundialmente? Essa agora é uma realidade para centenas de brasileiros, que todos os anos embarcam para estudar em universidades conceituadas, focadas em pesquisas e novos paradigmas de ensino e para viver novas experiências. Programas nacionais, como o Ciência Sem Fronteiras (CsF), também têm ajudado a levar estudantes para fora do país. A oferta de bolsas é cada vez maior: na Holanda, por exemplo, são 62 programas que oferecem oportunidades aos alunos de graduação ou pós. Na França são disponibilizadas, todos os anos, 190 bolsas a brasileiros e na Alemanha há mais de 80 programas de bolsas para todos os níveis (graduação, mestrado, doutorado e pós-doc). Informações sobre todas essas oportunidades poderão ser consultadas na Euro-Pós 2014, feira de educação europeia, que ocorrerá nos dias 29 e 30 de novembro, no Centro de Eventos São Luís, em São Paulo.
A segunda edição da feira no país, a Euro-Pós 2014, é promovida conjuntamente pelas instituições de fomento ao ensino superior da França (Campus France), Alemanha (DAAD – Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico) e Holanda (Nuffic – Organização Neerlandesa para a Cooperação Internacional no Ensino Superior) e contará com a participação de países como Bélgica, Dinamarca, Finlândia, França, Reino Unido, Irlanda, Hungria, Suíça, Holanda, Alemanha e Itália.
“Nossa intenção é dar oportunidade para que estudantes interessados em estudar na Europa conheçam todos os programas e oportunidades que o Velho Continente oferece. As bolsas de estudos têm sido um grande atrativo para os brasileiros. São bolsas que cobrem – em sua maioria – todas as despesas, desde as universitárias até os gastos pessoais. E na Euro-Pós será possível conhecê-las e tirar todas as dúvidas”, explica Vincent Gleizes, diretor de marketing do Campus France.
De acordo com Simone Perez, education promotion da Nuffic: na Holanda, por exemplo, a maioria das opções de bolsas é institucional, ou seja, ofertada pelas próprias universidades e tem como foco estudantes de pós-graduação. As bolsas são descontos no valor da anuidade e podem ser integrais ou parciais. “As mais completas oferecem, além do desconto na anuidade, uma premiação em dinheiro para auxiliar no custo de vida dos estudantes. O país possui ainda um programa de bolsas de estudos exclusivo para brasileiros, o Orange Tulip Scholarship, que reúne 23 universidades participantes”, afirma Simone.
Na França, também são oferecidas várias oportunidades de graduação a doutorado. Entre elas está a Bolsa Eiffel, cujo objetivo é formar futuros líderes estrangeiros, nos setores público e privado, principalmente de estudantes de países emergentes: em especial da Ásia, América Latina, leste europeu, Oriente Médio e dos novos Estados membros da União Europeia.
A Alemanha também possui vários programas voltados aos brasileiros. “O país tem enorme interesse em receber os estudantes do Brasil devido às suas qualificações acadêmicas, facilidade no aprendizado do idioma e entrosamento com colegas alemães e de outros países. Portanto, os international offices das universidades muitas vezes contratam uma pessoa para se dedicar exclusivamente aos estudantes brasileiros”, conta Silvia Bauer, coordenadora de marketing do DAAD. Entre os programas alemães estão:
- Bolsas para Curso de Inverno de Língua e Cultura Alemãs (Winterkurs): em cooperação com universidades alemãs selecionadas, o DAAD oferece o Hochschulwinterkurs, curso de alemão com duração de quatro a seis semanas, realizado nos meses de janeiro e fevereiro. Todo ministrado em alemão, ele é destinado exclusivamente a estudantes universitários e pesquisadores com bons conhecimentos da língua e excelente desempenho acadêmico, que queiram aperfeiçoar seus conhecimentos do idioma, cultura e sociedade alemãs;
- Apoio para estadias de informação para grupos de estudantes: subsídio a grupos de estudantes de universidades brasileiras para conhecer, sob a orientação de um professor, instituições acadêmicas e empresas alemãs relacionadas à sua área;
- Também bolsas de pós-graduação (Master e doutorado) para áreas voltadas ao desenvolvimento sustentável;
- Bolsas para cursos de Master in Public Policy and Good Governance (PPGG), que têm, em média, dois anos, e são ministrados em inglês e alemão, com disciplinas teóricas e estágios práticos em organizações alemãs e internacionais. Um dos pré-requisitosé ter graduação completa em Direito, Ciências Sociais e Políticas, Economia, Administração, Relações Internacionais e áreas afins;
- Bolsas de estudos nas áreas de Arquitetura, Artes Cênicas, Artes Plásticas, Dança, Cinema, Design e Música: o objetivo é o aperfeiçoamento de estudantes altamente qualificados através de estudos adicionais nas áreas mencionadas com a possibilidade de adquirir um título acadêmico em uma instituição alemã de ensino superior;
- E para quem pretende fazer doutorado na Alemanha há bolsas concedidas em cooperação com agências brasileiras — como a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) — para realização de doutorado integral com duração de 12 meses, podendo ser prorrogado a até 48 meses, doutorado sanduíche, com duração de 12 meses; ou duplo doutorado, que pode durar de 18 a 24 meses.
A Alemanha também possui diversos convênios. O DAAD fomenta, em conjunto com a Capes, dois tipos de cooperações através de programas institucionais como Probral e Unibral. Este promove parcerias entre instituições de ensino superior a fim de incentivar o intercâmbio e a cooperação na graduação. Além disso, visa estimular a mobilidade de estudantes de graduação, a aproximação de estruturas curriculares e o reconhecimento mútuo de créditos. Já o Probral contribui para o desenvolvimento de projetos bilaterais de pesquisa entre instituições brasileiras e alemãs através do fomento ao intercâmbio de pesquisadores brasileiros e alemães por um período de dois a quatro anos. O apoio visa o aperfeiçoamento de docentes e pesquisadores, a produção científica conjunta, a troca de informações e a aplicação conjunta dos resultados da pesquisa, privilegiando o efeito multiplicador.
Quais os critérios para participar da iniciativa? Para as bolsas de graduação sanduíche, o candidato deve estar matriculado em curso de nível superior em uma das áreas prioritárias do programa (tecnologias, engenharias, ciências exatas, biológicas, nanotecnologias, entre outras); ter cursado no mínimo 20% e no máximo 90% do currículo previsto para seu curso e se comprometer a, após o retorno, permanecer no Brasil pelo dobro de tempo que permanecer no exterior. Serão elegíveis os estudantes que alcançaram a média mínima de 600 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e possuírem bom aproveitamento acadêmico. Também podem participar alunos dos programas de Iniciação Científica e aqueles premiados em Olimpíadas de Matemática ou Ciências, Feiras Científicas e atividades similares, de mérito reconhecido. Saiba mais em www.cienciassemfronteiras.gov.br.
Fonte: maxpressnet.com.br
Estudar na Europa é o sonho de muitos estudantes da graduação à livre docência. E imagina ganhar uma bolsa de estudo para ingressar em instituições reconhecidas mundialmente? Essa agora é uma realidade para centenas de brasileiros, que todos os anos embarcam para estudar em universidades conceituadas, focadas em pesquisas e novos paradigmas de ensino e para viver novas experiências. Programas nacionais, como o Ciência Sem Fronteiras (CsF), também têm ajudado a levar estudantes para fora do país. A oferta de bolsas é cada vez maior: na Holanda, por exemplo, são 62 programas que oferecem oportunidades aos alunos de graduação ou pós. Na França são disponibilizadas, todos os anos, 190 bolsas a brasileiros e na Alemanha há mais de 80 programas de bolsas para todos os níveis (graduação, mestrado, doutorado e pós-doc). Informações sobre todas essas oportunidades poderão ser consultadas na Euro-Pós 2014, feira de educação europeia, que ocorrerá nos dias 29 e 30 de novembro, no Centro de Eventos São Luís, em São Paulo.
A segunda edição da feira no país, a Euro-Pós 2014, é promovida conjuntamente pelas instituições de fomento ao ensino superior da França (Campus France), Alemanha (DAAD – Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico) e Holanda (Nuffic – Organização Neerlandesa para a Cooperação Internacional no Ensino Superior) e contará com a participação de países como Bélgica, Dinamarca, Finlândia, França, Reino Unido, Irlanda, Hungria, Suíça, Holanda, Alemanha e Itália.
“Nossa intenção é dar oportunidade para que estudantes interessados em estudar na Europa conheçam todos os programas e oportunidades que o Velho Continente oferece. As bolsas de estudos têm sido um grande atrativo para os brasileiros. São bolsas que cobrem – em sua maioria – todas as despesas, desde as universitárias até os gastos pessoais. E na Euro-Pós será possível conhecê-las e tirar todas as dúvidas”, explica Vincent Gleizes, diretor de marketing do Campus France.
De acordo com Simone Perez, education promotion da Nuffic: na Holanda, por exemplo, a maioria das opções de bolsas é institucional, ou seja, ofertada pelas próprias universidades e tem como foco estudantes de pós-graduação. As bolsas são descontos no valor da anuidade e podem ser integrais ou parciais. “As mais completas oferecem, além do desconto na anuidade, uma premiação em dinheiro para auxiliar no custo de vida dos estudantes. O país possui ainda um programa de bolsas de estudos exclusivo para brasileiros, o Orange Tulip Scholarship, que reúne 23 universidades participantes”, afirma Simone.
Na França, também são oferecidas várias oportunidades de graduação a doutorado. Entre elas está a Bolsa Eiffel, cujo objetivo é formar futuros líderes estrangeiros, nos setores público e privado, principalmente de estudantes de países emergentes: em especial da Ásia, América Latina, leste europeu, Oriente Médio e dos novos Estados membros da União Europeia.
A Alemanha também possui vários programas voltados aos brasileiros. “O país tem enorme interesse em receber os estudantes do Brasil devido às suas qualificações acadêmicas, facilidade no aprendizado do idioma e entrosamento com colegas alemães e de outros países. Portanto, os international offices das universidades muitas vezes contratam uma pessoa para se dedicar exclusivamente aos estudantes brasileiros”, conta Silvia Bauer, coordenadora de marketing do DAAD. Entre os programas alemães estão:
- Bolsas para Curso de Inverno de Língua e Cultura Alemãs (Winterkurs): em cooperação com universidades alemãs selecionadas, o DAAD oferece o Hochschulwinterkurs, curso de alemão com duração de quatro a seis semanas, realizado nos meses de janeiro e fevereiro. Todo ministrado em alemão, ele é destinado exclusivamente a estudantes universitários e pesquisadores com bons conhecimentos da língua e excelente desempenho acadêmico, que queiram aperfeiçoar seus conhecimentos do idioma, cultura e sociedade alemãs;
- Apoio para estadias de informação para grupos de estudantes: subsídio a grupos de estudantes de universidades brasileiras para conhecer, sob a orientação de um professor, instituições acadêmicas e empresas alemãs relacionadas à sua área;
- Também bolsas de pós-graduação (Master e doutorado) para áreas voltadas ao desenvolvimento sustentável;
- Bolsas para cursos de Master in Public Policy and Good Governance (PPGG), que têm, em média, dois anos, e são ministrados em inglês e alemão, com disciplinas teóricas e estágios práticos em organizações alemãs e internacionais. Um dos pré-requisitosé ter graduação completa em Direito, Ciências Sociais e Políticas, Economia, Administração, Relações Internacionais e áreas afins;
- Bolsas de estudos nas áreas de Arquitetura, Artes Cênicas, Artes Plásticas, Dança, Cinema, Design e Música: o objetivo é o aperfeiçoamento de estudantes altamente qualificados através de estudos adicionais nas áreas mencionadas com a possibilidade de adquirir um título acadêmico em uma instituição alemã de ensino superior;
- E para quem pretende fazer doutorado na Alemanha há bolsas concedidas em cooperação com agências brasileiras — como a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) — para realização de doutorado integral com duração de 12 meses, podendo ser prorrogado a até 48 meses, doutorado sanduíche, com duração de 12 meses; ou duplo doutorado, que pode durar de 18 a 24 meses.
Parcerias
Para facilitar o ingresso de estudantes brasileiros nas universidades europeias, as principais instituições possuem acordos de intercâmbio de estudo e pesquisa nas universidades da Holanda. As regras variam caso a caso, mas os convênios são baseados no princípio da reciprocidade, ou seja, alunos brasileiros são isentos das tuiton fees. “Por meio desses acordos é possível cursar programas-sanduíche. Algumas parcerias oferecem aos alunos a possibilidade de conduzir uma pesquisa e/ou vivenciar experiências práticas nos parques tecnológicos, hospitais ou laboratórios das universidades holandesas. O mesmo vale para a França”, explica Simone Perez, Education promotion da Nuffic. A Holanda possui ainda um acordo de cooperação com a Capes: o Capes-Nuffic, que visa promover parceria entre as universidades holandesas e brasileiras com programas de graduação a doutorado.A Alemanha também possui diversos convênios. O DAAD fomenta, em conjunto com a Capes, dois tipos de cooperações através de programas institucionais como Probral e Unibral. Este promove parcerias entre instituições de ensino superior a fim de incentivar o intercâmbio e a cooperação na graduação. Além disso, visa estimular a mobilidade de estudantes de graduação, a aproximação de estruturas curriculares e o reconhecimento mútuo de créditos. Já o Probral contribui para o desenvolvimento de projetos bilaterais de pesquisa entre instituições brasileiras e alemãs através do fomento ao intercâmbio de pesquisadores brasileiros e alemães por um período de dois a quatro anos. O apoio visa o aperfeiçoamento de docentes e pesquisadores, a produção científica conjunta, a troca de informações e a aplicação conjunta dos resultados da pesquisa, privilegiando o efeito multiplicador.
Ciência sem Fronteiras
Um aliado dos estudantes que buscam bolsas de estudos no exterior tem sido o programa Ciência Sem Fronteiras (CsF), que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), por meio de suas respectivas instituições de fomento – CNPq e Capes –, e de Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC. O projeto prevê a utilização de até 101 mil bolsas de intercâmbio até o final deste ano para que alunos de graduação e pós-graduação tenham experiências acadêmicas e práticas no exterior e mantenham contato com sistemas educacionais competitivos em relação a tecnologia e inovação. Além disso, busca-se atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior. Países como Alemanha, França e Holanda contam com programas de apoio do CsF.Quais os critérios para participar da iniciativa? Para as bolsas de graduação sanduíche, o candidato deve estar matriculado em curso de nível superior em uma das áreas prioritárias do programa (tecnologias, engenharias, ciências exatas, biológicas, nanotecnologias, entre outras); ter cursado no mínimo 20% e no máximo 90% do currículo previsto para seu curso e se comprometer a, após o retorno, permanecer no Brasil pelo dobro de tempo que permanecer no exterior. Serão elegíveis os estudantes que alcançaram a média mínima de 600 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e possuírem bom aproveitamento acadêmico. Também podem participar alunos dos programas de Iniciação Científica e aqueles premiados em Olimpíadas de Matemática ou Ciências, Feiras Científicas e atividades similares, de mérito reconhecido. Saiba mais em www.cienciassemfronteiras.gov.br.
Fonte: maxpressnet.com.br