Segundo decisão do juiz Famblo Santos Costa, "na comarca não há sistema de trabalho externo e o deferimento do pedido de benefício para o ex-jogador iria violar o protocolo de segurança da unidade. Além disso, para o regime fechado o trabalho externo somente pode ocorrer em obras públicas realizadas por órgãos da administração direta e indireta".
Isso impede que o goleiro jogue futebol pelo Montes Claros Futebol Clube, time com o qual assinou contrato em fevereiro deste ano e que motivou sua transferência para o norte do Estado. Entretanto, o advogado do goleiro, Tiago Lenoir, informou que a defesa ainda pode recorrer da decisão, mas que isso será discutido com o atleta em uma visita que os defensores devem fazer a ele ainda esta semana.
— Tem jeito de recorrer, mas agora a gente vai sentar e avaliar o melhor a ser feito.
O advogado não descartou um pedido de transferência do goleiro de volta para a Penitenciária de Segurança Máxima Nelson Hungria em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, onde Bruno cumpria pena até junho deste ano. Mas, garantiu que essa decisão caberá ao seu cliente.
— Podemos até pedir que ele seja novamente transferido de lá pra cá. Vamos ver.
Em junho deste ano, a Justiça mineira já havia negado o pedido de trabalho externo feito pela defesa do goleiro sob alegação de que não há condições para o cumprimento do contrato de Bruno com o time de Montes Claros. Na ocasião, o Ministério Público também já havia se posicionado contrariamente ao trabalho externo uma vez que o goleiro foi condenado à prisão em regime fechado.
Bruno Fernandes foi condenado em março de 2013 a 22 anos e três meses de prisão pela morte de sua ex-amante, a modelo Eliza Samudio, e estava preso desde julho de 2010 no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Fonte: noticias.r7.com