Tribunal de Justiça faz mutirão da paternidade

http://goo.gl/VrDmaz | Quase cinco milhões de estudantes em todo o país não têm o nome do pai na certidão de nascimento. São Paulo é o estado que mais têm crianças e jovens sem o registro paterno. Para reduzir esse número, a Justiça promove na capital paulista o "mutirão da paternidade responsável".

Mais de 5,5 mil mães foram convidadas para ir ao mutirão na capital paulista.  Em muitos casos pais e mães estão de acordo e não há dúvida.Basta preencher uma declaração de reconhecimento. Em poucos dias, o documento novo da criança fica pronto. Dessa vez com o nome do pai.

Quase cinco milhões (4.703.561) de estudantes não têm o nome do pai na certidão de nascimento. São Paulo (643.724), Rio de Janeiro (406.543), Pará (406.282) e Bahia (388.545) são os estados onde mais têm crianças e jovens sem registro paterno.

O reconhecimento de paternidade pode ser feito em qualquer cartório do Brasil. Quando há consenso entre pai e mãe, é só ir até um cartório para fazer a certidão de nascimento nova.

Quando não há acordo é preciso contratar um advogado ou ir na Defensória Pública para entrar com ação judicial. O suposto pai será notificado pra que seja feito o teste de DNA.

“Ter um pai é um direito pra criança, direito previsto no estatuto da criança e do adolescente e nesse momento a gente resolver muito mais rapidamente do que seria vias originarias. E isso mobiliza, as pessoas vem se interessam então tem um apelo bem interessante”, fala a juíza da Vara da Infância e Juventude, Sirley Prado Tonello.

Fonte: g1.globo.com
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