Justiça vai investir R$ 350 milhões em segurança para Jogos 2016

http://goo.gl/3yxplm | O Ministério da Justiça investirá cerca de R$ 350 milhões em segurança para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. O anúncio foi feito nessa quarta-feira (4), durante a criação da Comissão Estadual de Segurança Pública e Defesa Civil para os Jogos Rio 2016 (Coesrio 2016).

O secretário extraordinário de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça, Andrei Augusto Passos Rodrigues, explicou que, deste valor, R$ 100 milhões foram gastos na aquisição de equipamentos, ferramentas de treinamento e melhoria de ambientes para capacitação.

“Temos um período de investimento em 2014 e 2015 e custeio em 2016. Vamos utilizar esses recursos em tecnologia, melhoria de ampliação de capacidade de comando, capacidade de transmissão de dados e imagens, equipamentos de proteção individual, de polícia judiciária e em muitas ações de capacitação”, declarou.

Dentre os equipamentos previstos, uma novidade são quatro balões estacionários capazes de filmar e capitar imagens de multidões em alta definição, com transmissão em tempo real. “Esperamos ter alguns para operar já durante os eventos testes [a partir de julho]. Essas imagens serão enviadas para os centros de operações e vão permitir que as instituições acompanhem em tempo real com altíssima qualidade", disse.

Sobre a Coesrio2016, o representante do ministério explicou ainda que, mais de 30 instituições que têm atuação no campo da segurança pública participam da comissão. “Já fizemos algumas reuniões. Faremos oficinas temáticas, com divisão de tarefas entre as instituições, com prazos definidos, que vão efetivamente construir o Plano Integrado de Segurança Pública”, informou. “São vários eixos de ação, como terrorismo, policiamento ostensivo, segurança de instalações. A tocha olímpica também exige toda uma preparação de segurança."

Perguntado sobre ações antiterrorismo durante os jogos, o secretário do Ministério da Justiça respondeu que já foram feitas algumas reuniões com parceiros globais como Estados Unidos, Alemanha, e França, com intercâmbio de expertise, informações e capacitações sobre o tema.

Fonte: brasil.gov.br
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