http://goo.gl/D1ZHDM | A família do idoso Humberto Ewald, de 82 anos, que sofreu traumatismo craniano após cair de uma escada, vive uma situação dramática no Hospital São Lucas, em Vitória, onde ele está internado. Segundo a família, a unidade está superlotada e eles tentaram conseguir uma vaga em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para o aposentado durante quatro dias, mas acabaram entrando na Justiça para conseguir. Conforme decisão favorável da juíza Rachel Durão, caso o estado descumpra, terá que pagar multa diária de R$ 2 mil. A diretora da unidade, Luciana Stefanon, explicou que está providenciando o leito.
O idoso ficou internado em uma sala de estabilização do hospital, dividindo com outras quatro pessoas. "Essa sala tem no máximo nove metros quadrados e tem outros pacientes, um coladinho no outro. A enfermeira falou que aquele não é o local ideal para ele, que ele tinha que estar numa UTI. Está horrível a situação do meu sogro", contou o genro do aposentado, Robson Pereira.
Para garantir o direito do idoso em estar na UTI, a família, que é de Domingos Martins, região Serrana do estado, entrou na Justiça. A decisão tomada pela juíza Rachel Durão, determinou que o idoso seja internado em unidade de terapia intensiva. Caso a Secretaria de Saúde Estadual (Sesa) não cumpra a determinação, o estado terá que pagar uma multa diária no valor de 2 mil reais.
"Precisamos dessa UTI. Se não for para ele ficar bom, que seja pelo menos para eu poder me despedir dele e que ele tenha uma morte digna. Porque no lugar que ele está, eles tratam bem, mas não é o lugar para uma pessoa que está com traumatismo craniano e um senhor de 82 anos. E a gente sempre pagou nossos impostos, e agora que estamos precisando, nós temos que enfrentar esse problema todo", falou a filha do aposentado, Denizete Ewald.
O paciente foi conduzido para outra unidade de saúde. Os corredores do São Lucas, filmados através de um câmera de celular, denunciam a superlotação do local. Pessoas estão sendo atendidas em macas, que estão localizadas nos corredores.
A estoquista Caciane Rocha contou a impressão que teve da unidade após sair do local. "Um terror, muita gente, muita correria. Eu fiquei com um pouco de medo, é a primeira vez que eu venho", disse.
Sobre o caso específico do idoso Humberto Ewald, a diretora afirmou que tem conhecimento sobre a decisão judicial e que pediu imediata remoção do aposentado para a UTI. De acordo com Luciana, a Central já está em busca de um leito para esse paciente.
Fonte: g1.globo.com
O idoso ficou internado em uma sala de estabilização do hospital, dividindo com outras quatro pessoas. "Essa sala tem no máximo nove metros quadrados e tem outros pacientes, um coladinho no outro. A enfermeira falou que aquele não é o local ideal para ele, que ele tinha que estar numa UTI. Está horrível a situação do meu sogro", contou o genro do aposentado, Robson Pereira.
Para garantir o direito do idoso em estar na UTI, a família, que é de Domingos Martins, região Serrana do estado, entrou na Justiça. A decisão tomada pela juíza Rachel Durão, determinou que o idoso seja internado em unidade de terapia intensiva. Caso a Secretaria de Saúde Estadual (Sesa) não cumpra a determinação, o estado terá que pagar uma multa diária no valor de 2 mil reais.
"Precisamos dessa UTI. Se não for para ele ficar bom, que seja pelo menos para eu poder me despedir dele e que ele tenha uma morte digna. Porque no lugar que ele está, eles tratam bem, mas não é o lugar para uma pessoa que está com traumatismo craniano e um senhor de 82 anos. E a gente sempre pagou nossos impostos, e agora que estamos precisando, nós temos que enfrentar esse problema todo", falou a filha do aposentado, Denizete Ewald.
Reflexos da superlotação
Uma ambulância que chegou no Hospital São Lucas com um paciente em estado grave, teve que se dirigir a outra unidade para conseguir atendimento. "A partir do momento que o hospital está aberto, tem que estar em condições de fazer o atendimento. Senão, o diretor clínico aí fecha o hospital", afirmou o sargento do Corpo de Bombeiros que estava na ambulância.O paciente foi conduzido para outra unidade de saúde. Os corredores do São Lucas, filmados através de um câmera de celular, denunciam a superlotação do local. Pessoas estão sendo atendidas em macas, que estão localizadas nos corredores.
A estoquista Caciane Rocha contou a impressão que teve da unidade após sair do local. "Um terror, muita gente, muita correria. Eu fiquei com um pouco de medo, é a primeira vez que eu venho", disse.
Hospital
A diretora do Hopital São Lucas, Luciana Stefanon explicou que o paciente foi atendido por um médico no hospital, mas precisou ser redirecionado, pois a sala de estabilização da unidade estava lotada. "Para os casos não graves, nós estamos com as portas abertas. Os casos mais graves, nós estamos regulando junto com a Central de Operação", afirmou.Sobre o caso específico do idoso Humberto Ewald, a diretora afirmou que tem conhecimento sobre a decisão judicial e que pediu imediata remoção do aposentado para a UTI. De acordo com Luciana, a Central já está em busca de um leito para esse paciente.
Fonte: g1.globo.com