http://goo.gl/OZyoTq | “Não vou pagar para dar palco a quem viola constantemente o direito de defesa e falará sobre colaborações que sabemos bem como se dão”, criticou o advogado Arnaldo Malheiros, um dos que se opuseram à presença do magistrado.
O 21º seminário anual do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCrim) perdeu apoio e financiamento de diversos escritórios por causa da participação do juiz Sérgio Moro, responsável por conduzir a investigação da Operação Lava Jato.
Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo publicadas neste domingo (10), quatro advogados confirmaram que não financiarão o evento. “Não vou pagar para dar palco a quem viola constantemente o direito de defesa e falará sobre colaborações que sabemos bem como se dão”, criticou o advogado Arnaldo Malheiros, referindo-se à delação premiada, tema da mesa composta por Moro. Os criminalistas sustentam que as prisões decretadas pelo magistrado foram usadas como pressão para obter delações.
Outros profissionais que trabalham na defesa de envolvidos na Lava Jato manifestaram descontentamento, como José Luis de Oliveira Lima, defensor de Erton da Fonseca, diretor da Galvão Engenharia, e Celso Vilardi, advogado de João Auler, presidente do conselho de administração da Camargo Corrêa. O juiz participará do evento no dia 28 de agosto e a mesa contará também com nomes como Lenio Streck e Renato Silveira.
Fonte: revistaforum.com.br
O 21º seminário anual do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCrim) perdeu apoio e financiamento de diversos escritórios por causa da participação do juiz Sérgio Moro, responsável por conduzir a investigação da Operação Lava Jato.
Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo publicadas neste domingo (10), quatro advogados confirmaram que não financiarão o evento. “Não vou pagar para dar palco a quem viola constantemente o direito de defesa e falará sobre colaborações que sabemos bem como se dão”, criticou o advogado Arnaldo Malheiros, referindo-se à delação premiada, tema da mesa composta por Moro. Os criminalistas sustentam que as prisões decretadas pelo magistrado foram usadas como pressão para obter delações.
Outros profissionais que trabalham na defesa de envolvidos na Lava Jato manifestaram descontentamento, como José Luis de Oliveira Lima, defensor de Erton da Fonseca, diretor da Galvão Engenharia, e Celso Vilardi, advogado de João Auler, presidente do conselho de administração da Camargo Corrêa. O juiz participará do evento no dia 28 de agosto e a mesa contará também com nomes como Lenio Streck e Renato Silveira.
Fonte: revistaforum.com.br