Após começar a ter frequentes crises de vômito e perder peso sem parar, a estudante Georgia Marrison, de 18 anos, procurou ajuda médica. Porém, o que deveria ser o caminho da cura de seu mal-estar virou uma sentença de morte: Em vez de investigar o caso, o médico debochou da garota, dizendo que ela estava emagrecendo "porque queria ficar igual a um bicho-pau, como todas as adolescentes".
Cinco meses após a consulta, Georgia morreu. A causa? Um agressivo câncer em seu estômago.
A mãe da jovem, Joanne, de 51 anos, implorou para que o médico prestasse atenção aos sintomas da filha. No entanto, o descaso continuou, e, quando a menina deu entrada no hospital, seu câncer já estava espalhado, atingindo os ovários e olhos.
"Não estou dizendo que eles poderiam ter salvado Geogia, porque seu câncer era muito agressivo, mas ela foi ignorada tantas vezes apenas porque era uma adolescene. Isso em que acabar".
"Um médico disse a ela que ela estava muito pálida porque queria ficar muito magra, como uma folha de papel. Fiquei chocada com o julgamento dele".
Meses antes de morrer, Gergia começou a se sentir muito cansada. Além da fadiga, outro sintoma súbito foi que um de seus olhos acordava muio inchado todas as manhãs. Em uma consulta com um clínico geral, ela recebeu o diagnóstico de anemia e começou a tomar cápsulas de ferro todos os dias.
Mesmo com o acompanhamento médico, a jovem continuava vomitando após as refeições. Ela emagreceu de maneira violenta e muito rápida. Sua irmã Alex conta que, um dia, Georgia voltou para casa chorando e perguntando por que ninguém acreditava nela.
Quando deu entrada no hospital, o câncer finalmente foi encontrado. Os médicos descobriram, também, que a garota havia contraído miningite, um efeito colateral raro em quadros de câncer.
"Ela era uma garota incrível, nunca nos deu trabalho nem causou problemas, tinha um ótimo senso de humor. Ela era simplesmente incrível. Espero que minha filha não tenha morrido em vão. Foi tudo muito doloroso para ela", disse a mãe da jovem.
Fonte: R7