http://goo.gl/O1rOxA | Após criar quatro filhos sozinho e “encaminhá-los para a vida”, o professor de matemática goiano Leon Delane Nolasco decidiu que era a hora de se reinventar. Aos 80 anos, ele concluiu a sua segunda graduação, no curso de ciências contábeis, e passou a atuar como contador. Não satisfeito, ingressou no curso de direito e, atualmente, aos 83 anos, se prepara para a formatura no fim deste ano. “E ainda quero mais. Só vou parar quando entrar para o livro dos recordes como o idoso universitário com mais formações”, contou ele ao G1.
Apesar da idade, Leon mostra muita disposição. Ele conta que caminha diariamente por 7 km, realiza dos serviços rodando “atrás dos clientes” e ainda se dedica aos estudos na Faculdade Cambury. “Eu sempre gostei de estudar e esse é meu segredo para não deixar meu cérebro parar. Por isso, ainda quero prestar o exame da OAB [Ordem dos Advogados do Brasil] e fazer uma pós-graduação em direito agrário. Vou atuar na área com certeza”, diz.
Mas ele ainda tem mais sonhos: cursar agronomia e história. “Na verdade, história sempre foi minha grande paixão. Mas como não dava para viver bem disso, parti para o curso de matemática e, mais tarde, para ciências contábeis. Mesmo assim, sentia que precisava me aperfeiçoar para ganhar mais dinheiro, aí veio o direito. Porém, ainda quero fazer agronomia e, por fim, realizar meu sonho com o curso de história. Aí, quem sabe, me darei por satisfeito”, ressaltou Leon.
Nos corredores da universidade onde estuda, ele é praticamente uma celebridade. Bem-humorado, faz questão de cumprimentar os colegas. “Me sinto ainda mais vivo estando em uma universidade. Sempre achei bonito o termo ‘acadêmico’ e, enquanto puder, estarei em contato com esse universo”.
Quando a esposa morreu, em 1971, ele atuava como professor de matemática e tinha os quatro filhos para criar. “Na época, meu mais novo tinha 4 anos e não foi nada fácil. Mesmo assim, nunca tive coragem de casar de novo e, juntos, conseguimos nos virar bem. Felizmente, todos se tornaram pessoas de bem”, diz.
Orgulhoso, ele diz que os filhos, que atualmente têm idades entre 41 e 46 anos, também estudaram e se formaram. Com isso, ele viu que chegara a hora dele pensar em realizar os próprios desejos e investiu novamente na vida universitária.
“Eu estive em salas de aulas por 25 anos ensinando matemática. Depois que parei, senti muita falta. Aí percebi que eu queria estudar mais e acabei me encontrando. Hoje sou feliz e quero mesmo me tornar um recordista por ter a idade que eu tenho e continuar estudando”, afirmou o universitário.
Apesar da vida agitada, ele diz que ainda encontra tempo para se divertir. “Vou a bailes, danço bastante e aproveito a vida. Tenho até minhas paqueras. Hoje eu aprendi a comer direito, não fumo e nem bebo mais, e isso me traz uma qualidade de vida enorme. Até mesmo de corridas ao lado dos meus familiares eu participo e ainda chego na frente deles”, destacou.
E para quem acha que apenas os jovens podem correr atrás dos sonhos, Leon é a prova viva que não há limites. “Estudar é bom demais. Quanto mais conhecimentos, melhor a pessoa se torna. O que não pode é parar jamais”, concluiu.
Fonte: G1
Apesar da idade, Leon mostra muita disposição. Ele conta que caminha diariamente por 7 km, realiza dos serviços rodando “atrás dos clientes” e ainda se dedica aos estudos na Faculdade Cambury. “Eu sempre gostei de estudar e esse é meu segredo para não deixar meu cérebro parar. Por isso, ainda quero prestar o exame da OAB [Ordem dos Advogados do Brasil] e fazer uma pós-graduação em direito agrário. Vou atuar na área com certeza”, diz.
Mas ele ainda tem mais sonhos: cursar agronomia e história. “Na verdade, história sempre foi minha grande paixão. Mas como não dava para viver bem disso, parti para o curso de matemática e, mais tarde, para ciências contábeis. Mesmo assim, sentia que precisava me aperfeiçoar para ganhar mais dinheiro, aí veio o direito. Porém, ainda quero fazer agronomia e, por fim, realizar meu sonho com o curso de história. Aí, quem sabe, me darei por satisfeito”, ressaltou Leon.
Nos corredores da universidade onde estuda, ele é praticamente uma celebridade. Bem-humorado, faz questão de cumprimentar os colegas. “Me sinto ainda mais vivo estando em uma universidade. Sempre achei bonito o termo ‘acadêmico’ e, enquanto puder, estarei em contato com esse universo”.
Estudos
Natural de Buriti Alegre, no sul de Goiás, Leon conta que viveu muitos anos em Pontalina, até mudar para Goiânia, onde já está há cerca de 40 anos. De família humilde, ele diz que nem sempre imaginou que iria tão longe nos estudos.Quando a esposa morreu, em 1971, ele atuava como professor de matemática e tinha os quatro filhos para criar. “Na época, meu mais novo tinha 4 anos e não foi nada fácil. Mesmo assim, nunca tive coragem de casar de novo e, juntos, conseguimos nos virar bem. Felizmente, todos se tornaram pessoas de bem”, diz.
Orgulhoso, ele diz que os filhos, que atualmente têm idades entre 41 e 46 anos, também estudaram e se formaram. Com isso, ele viu que chegara a hora dele pensar em realizar os próprios desejos e investiu novamente na vida universitária.
“Eu estive em salas de aulas por 25 anos ensinando matemática. Depois que parei, senti muita falta. Aí percebi que eu queria estudar mais e acabei me encontrando. Hoje sou feliz e quero mesmo me tornar um recordista por ter a idade que eu tenho e continuar estudando”, afirmou o universitário.
Apesar da vida agitada, ele diz que ainda encontra tempo para se divertir. “Vou a bailes, danço bastante e aproveito a vida. Tenho até minhas paqueras. Hoje eu aprendi a comer direito, não fumo e nem bebo mais, e isso me traz uma qualidade de vida enorme. Até mesmo de corridas ao lado dos meus familiares eu participo e ainda chego na frente deles”, destacou.
E para quem acha que apenas os jovens podem correr atrás dos sonhos, Leon é a prova viva que não há limites. “Estudar é bom demais. Quanto mais conhecimentos, melhor a pessoa se torna. O que não pode é parar jamais”, concluiu.
Fonte: G1