http://goo.gl/5GNcxl | O jovem Jonathan Lopes de Santana, de 23 anos, suspeito de matar seis pessoas - cinco delas por decapitação - prestará depoimento à Justiça de Mogi das Cruzes no dia 23 de setembro. Esta é a primeira audiência do caso que teve repercurssão nacional. Santana foi preso no dia 3 de dezembro, horas depois de a polícia ter localizado três corpos de pessoas decapitadas em Mogi. Aos policiais, ele confessou ter matado seis pessoas entre os dias 29 de novembro e 3 de dezembro de 2014. O suspeito está preso no município de Tremembé.
A audiência de instrução foi marcada pelo juiz da 2ª Vara Criminal, Eduardo Calvert, nesta quinta-feira (21). A oitiva acontece a partir das 13h30 no Fórum de Mogi das Cruzes. Após o interrogatório, há possibilidade da Justiça decidir se Jonathan será julgado por meio de júri popular. Além dele, testemunhas também deverão ser ouvidas no mesmo dia.
Jonathan é considerado pela polícia, um suspeito de alta periculosidade. Por isso, foi transferido para a Penintenciária II Doutor José Augusto Salgado, de Tremembé, alguns dias após a prisão. Quando foi preso Jonathan disse à polícia em depoimento que ouvia vozes que o ordenavam a matar. Segundo a polícia, o suspeito disse ainda que tinha que cumprir um ciclo de mortes. "As vozes falavam que tinha que completar o ciclo, desta vez seria três vítimas dentro do período das 6h às 6h59 da manhã. Eu teria que matar três mendigos hoje senão iria ter que matar mais três amanhã, pois não teria cumprido a cota para finalizar o pacto ou transtorno.", disse o suspeito em depoimento.
No dia 1º de dezembro, o suspeito teria atacado dois moradores de rua na Avenida Francisco Rodrigues Filho, no bairro do Mogilar. Um deles morreu esfaqueado e queimado. O outro foi levado em estado grave para o Hospital Luzia de Pinho Melo, onde ficou internado.
Na noite do dia 2 de dezembro, a vítima foi Kelly Caldeira da Silva, decapitada em Poá. Em 3 de dezembro, foram três vítimas: Carlos César de Araújo, morador de rua, e Maria Aparecida do Nascimento, atacados em diferentes pontos da Avenida Francisco Rodrigues Filho, e Maria do Rosário Coentro, decapitada na Avenida Antônio de Almeida, no Rodeio.
Na noite do mesmo dia, segundo o delegado seccional Marcos Batalha, um morador de rua ferido procurou a polícia dizendo ter sido atacado por Jonathan no dia 30 de novembro em frente ao Hospital Luzia de Pinho Melo. Ele contou ter sido agredido com uma machadinha e que reconheceu Jonathan como seu agressor ao vê-lo em reportagens. Além disso, o segurança é suspeito de ter tentando matar uma criança de 3 anos.
Batalha disse, na época, que, logo ao ser preso, Jonathan apresentava marcas no corpo relacionadas aos crimes. No braço, tinha o desenho de uma machadinha e, na perna, o número 36. Segundo o delegado, o jovem disse que tinha o compromisso de matar 36 pessoas. "Ele disse que tirou as ideias de vídeos de decapitações do Talibã."
Ainda segundo Batalha, Jonathan estava consciente quando cometeu os crimes e seus alvos eram usuários de crack e moradores de rua. "Ele disse que se não tivesse sido preso continuaria matando."
Fonte: G1
A audiência de instrução foi marcada pelo juiz da 2ª Vara Criminal, Eduardo Calvert, nesta quinta-feira (21). A oitiva acontece a partir das 13h30 no Fórum de Mogi das Cruzes. Após o interrogatório, há possibilidade da Justiça decidir se Jonathan será julgado por meio de júri popular. Além dele, testemunhas também deverão ser ouvidas no mesmo dia.
Jonathan é considerado pela polícia, um suspeito de alta periculosidade. Por isso, foi transferido para a Penintenciária II Doutor José Augusto Salgado, de Tremembé, alguns dias após a prisão. Quando foi preso Jonathan disse à polícia em depoimento que ouvia vozes que o ordenavam a matar. Segundo a polícia, o suspeito disse ainda que tinha que cumprir um ciclo de mortes. "As vozes falavam que tinha que completar o ciclo, desta vez seria três vítimas dentro do período das 6h às 6h59 da manhã. Eu teria que matar três mendigos hoje senão iria ter que matar mais três amanhã, pois não teria cumprido a cota para finalizar o pacto ou transtorno.", disse o suspeito em depoimento.
Vítimas
Segundo uma lista de vítimas apresentada pela polícia, a primeira delas foi Flávia Aparecida de Paula Honório, de 38 anos, decapitada em um local conhecido como Favela do Gica, no distrito de Brás Cubas, em 29 de novembro.No dia 1º de dezembro, o suspeito teria atacado dois moradores de rua na Avenida Francisco Rodrigues Filho, no bairro do Mogilar. Um deles morreu esfaqueado e queimado. O outro foi levado em estado grave para o Hospital Luzia de Pinho Melo, onde ficou internado.
Na noite do dia 2 de dezembro, a vítima foi Kelly Caldeira da Silva, decapitada em Poá. Em 3 de dezembro, foram três vítimas: Carlos César de Araújo, morador de rua, e Maria Aparecida do Nascimento, atacados em diferentes pontos da Avenida Francisco Rodrigues Filho, e Maria do Rosário Coentro, decapitada na Avenida Antônio de Almeida, no Rodeio.
Na noite do mesmo dia, segundo o delegado seccional Marcos Batalha, um morador de rua ferido procurou a polícia dizendo ter sido atacado por Jonathan no dia 30 de novembro em frente ao Hospital Luzia de Pinho Melo. Ele contou ter sido agredido com uma machadinha e que reconheceu Jonathan como seu agressor ao vê-lo em reportagens. Além disso, o segurança é suspeito de ter tentando matar uma criança de 3 anos.
Vídeos
Imagens de duas câmeras de monitoramento mostram o ataque ao morador de rua morto no dia 3 de dezembro. O crime aconteceu em uma das ruas mais movimentadas de Mogi das Cruzes por volta das 6h30. Motoristas e pedestres não reagem diante do crime.Batalha disse, na época, que, logo ao ser preso, Jonathan apresentava marcas no corpo relacionadas aos crimes. No braço, tinha o desenho de uma machadinha e, na perna, o número 36. Segundo o delegado, o jovem disse que tinha o compromisso de matar 36 pessoas. "Ele disse que tirou as ideias de vídeos de decapitações do Talibã."
Ainda segundo Batalha, Jonathan estava consciente quando cometeu os crimes e seus alvos eram usuários de crack e moradores de rua. "Ele disse que se não tivesse sido preso continuaria matando."
Fonte: G1