http://goo.gl/gYN244 | Um ano, quatro meses e cinco dias depois de ser separada da filha nos Estados Unidos, a pernambucana Karla Janine Albuquerque, 44 anos, conta os minutos na expectativa de ter a criança, de sete anos, de volta aos seus braços. A guarda da menina foi entregue ao pai - acusado de abusá-la aos três anos de idade - depois que a mãe foi presa por ter saído do estado da Flórida para o Texas sem autorização judicial. Amanhã, uma audiência na Justiça norte-americana pode mudar o destino da família.
Karla Janine mora nos EUA desde 2005, época em que saiu do Brasil para ajudar uma irmã que acabara de ter um filho na Flórida. Aos 37 anos, conheceu o técnico de ar-condicionado Patrick Joseph Galvin, 47, homem descrito, até então, como solícito e gentil. O casal namorou por seis meses e decidiu se casar. Logo, Karla engravidou e a relação mudou. Galvin passou a ser agressivo e a agredir a mulher.
Ao denunciar o norte-americano, Karla descobriu que ele fazia parte do cadastro de pedófilos dos Estados Unidos, acusado de ter abusado sexualmente de uma filha de 15 anos e da enteada de 16, em 1995 e 1996. Crimes pelos quais nunca foi punido. Mesmo com a ficha, ganhou o direito de visitar a filha do casal sem supervisão e, em um desses encontros, teria abusado dela.
Esse crime foi relatado pelo Departamento de Proteção à Criança da Flórida (DCF) e motivou a fuga de Karla com a filha para o Texas. “Não poderia permitir que isso acontecesse novamente com a minha filhinha. Mesmo ela sendo cidadã americana, a Justiça daqui não teve interesse em protegê-la. Eu tinha que fazer algo”, desabafou a pernambucana, que viveu três anos com a filha no Texas.
Em janeiro de 2014, Karla foi encontrada por investigadores contratados pelo ex-marido e detida pela polícia. Ela passou quase um mês presa. A menina foi encaminhada a um abrigo e depois entregue ao pai. Karla não pode sair dos EUA até ser julgada por desobedecer a Justiça e, desde então, é obrigada a pagar pensão alimentícia ao ex-marido, de US$ 350 dólares.
A criança, segundo confissão do pai, é dopada frequentemente por alegação de hiperatividade. Ela já teria contado às autoridades detalhes do abuso sofrido. O caso está sendo acompanhado pelo advogado John Chalif. A audiência desta sexta-feira está marcada para as 9h, horário de Brasília. A expectativa da brasileira é de, pelo menos, retirar a guarda de Galvin e, depois, reaver a guarda da criança.
“Foi um trabalho de persistência. Passamos um mês negociando para conversar com Karla, que estava desacreditada pela publicação local dos fatos. Nossa cobertura especial irá acompanhar de perto toda a história”, afirmou a apresentadora e editora-chefe do PE no Ar, Isly Viana, que viajou ontem aos EUA.
Em janeiro, a TV Clube/Record mostrou o drama em rede nacional, no Cidade Alerta. Entre matérias nos EUA e repercussão com a família em Pernambuco, foram 63 minutos no ar. O Diario impresso trouxe 190 linhas em seis matérias, enquanto na internet o drama foi citado em oito reportagens.
A repercussão também fez com que o caso chegasse à Comissão Direitos Humanos do Congresso Nacional, por meio de um pedido de audiência pública do senador Humberto Costa (PT)
Fonte: diariodepernambuco.com.br
Karla Janine mora nos EUA desde 2005, época em que saiu do Brasil para ajudar uma irmã que acabara de ter um filho na Flórida. Aos 37 anos, conheceu o técnico de ar-condicionado Patrick Joseph Galvin, 47, homem descrito, até então, como solícito e gentil. O casal namorou por seis meses e decidiu se casar. Logo, Karla engravidou e a relação mudou. Galvin passou a ser agressivo e a agredir a mulher.
Ao denunciar o norte-americano, Karla descobriu que ele fazia parte do cadastro de pedófilos dos Estados Unidos, acusado de ter abusado sexualmente de uma filha de 15 anos e da enteada de 16, em 1995 e 1996. Crimes pelos quais nunca foi punido. Mesmo com a ficha, ganhou o direito de visitar a filha do casal sem supervisão e, em um desses encontros, teria abusado dela.
Esse crime foi relatado pelo Departamento de Proteção à Criança da Flórida (DCF) e motivou a fuga de Karla com a filha para o Texas. “Não poderia permitir que isso acontecesse novamente com a minha filhinha. Mesmo ela sendo cidadã americana, a Justiça daqui não teve interesse em protegê-la. Eu tinha que fazer algo”, desabafou a pernambucana, que viveu três anos com a filha no Texas.
Em janeiro de 2014, Karla foi encontrada por investigadores contratados pelo ex-marido e detida pela polícia. Ela passou quase um mês presa. A menina foi encaminhada a um abrigo e depois entregue ao pai. Karla não pode sair dos EUA até ser julgada por desobedecer a Justiça e, desde então, é obrigada a pagar pensão alimentícia ao ex-marido, de US$ 350 dólares.
A criança, segundo confissão do pai, é dopada frequentemente por alegação de hiperatividade. Ela já teria contado às autoridades detalhes do abuso sofrido. O caso está sendo acompanhado pelo advogado John Chalif. A audiência desta sexta-feira está marcada para as 9h, horário de Brasília. A expectativa da brasileira é de, pelo menos, retirar a guarda de Galvin e, depois, reaver a guarda da criança.
TV Clube / Record acompanha caso nos EUA
Karla Janine buscou apoio de autoridades brasileiras, mas não obteve retorno favorável no Consulado em Miami e no Itamaraty. O caso só chegou à Justiça norte-americana após a repercussão de matérias na mídia brasileira, sobretudo na TV Clube/Record, que está na cidade de Stuart, Flórida, para fazer uma cobertura integrada da audiência com o Diario e o DiariodePernambuco.com.br.“Foi um trabalho de persistência. Passamos um mês negociando para conversar com Karla, que estava desacreditada pela publicação local dos fatos. Nossa cobertura especial irá acompanhar de perto toda a história”, afirmou a apresentadora e editora-chefe do PE no Ar, Isly Viana, que viajou ontem aos EUA.
Em janeiro, a TV Clube/Record mostrou o drama em rede nacional, no Cidade Alerta. Entre matérias nos EUA e repercussão com a família em Pernambuco, foram 63 minutos no ar. O Diario impresso trouxe 190 linhas em seis matérias, enquanto na internet o drama foi citado em oito reportagens.
A repercussão também fez com que o caso chegasse à Comissão Direitos Humanos do Congresso Nacional, por meio de um pedido de audiência pública do senador Humberto Costa (PT)
Fonte: diariodepernambuco.com.br