http://goo.gl/Q4FkZJ | A juíza da 2ª Vara Criminal de Vinhedo (SP), Euzy Lopes Liberatti, realiza na tarde desta segunda-feira (25) a segunda audiência sobre a morte do bebê Yago Vinicius de Moraes, de 2 anos, ocorrido em julho de 2014. Segundo o Ministério Público, a vítima foi torturada pelo próprio pai, o lutador de jiu-jítsu Tiago Ahmar de Moraes, que cumpre prisão preventiva.
Cristiana Costa, mãe da criança, é acusada de omissão e responde ao processo criminal em liberdade. Para o promotor Rogério Sanches, a morte do menino foi decorrente de torturas sofridas durante os seis meses em que o casal morou junto. Ahmar é acusado de ser autor do espancamento e foi denunciado à Justiça por tortura; enquanto que Cristiana ficou presa por dois meses na Penitenciária Feminina de Campinas (SP), mas foi solta em outubro.
Na audiência desta tarde a magistrada irá ouvir três testemunhas de defesa de Ahmar, entre elas, o pai dele e dois amigos. Na sequência, está previsto o interrogatório dos réus. Inicialmente, a sessão estava prevista para abril. Contudo, a Justiça adiou os trabalhos por falta de escolta para Ahmar, que cumpre prisão em Tremembé (SP).
Já o defensor de Ahmar, Aryldo de Oliveira de Paula, reiterou a tese de que o pai batia em Yago para educá-lo e corrigi-lo, mas sem causar qualquer lesão. "A expectativa é de que com as provas seja trazida a verdade, de que não houve tortura. Vamos juntar laudos e provar, mediante depoimentos e interrogatório, de que a acusação não é verdadeira", falou.
A primeira sessão do caso foi em novembro de 2014, quando a juíza Maria Raquel Campos Pinto Tilkian Neves ouviu oito testemunhas arroladas por acusação e defesa, entre elas avós materna e paterna de Yago. Desde então, testemunhas também foram ouvidas por meio de cartas precatórias.
Fonte: G1
Cristiana Costa, mãe da criança, é acusada de omissão e responde ao processo criminal em liberdade. Para o promotor Rogério Sanches, a morte do menino foi decorrente de torturas sofridas durante os seis meses em que o casal morou junto. Ahmar é acusado de ser autor do espancamento e foi denunciado à Justiça por tortura; enquanto que Cristiana ficou presa por dois meses na Penitenciária Feminina de Campinas (SP), mas foi solta em outubro.
Na audiência desta tarde a magistrada irá ouvir três testemunhas de defesa de Ahmar, entre elas, o pai dele e dois amigos. Na sequência, está previsto o interrogatório dos réus. Inicialmente, a sessão estava prevista para abril. Contudo, a Justiça adiou os trabalhos por falta de escolta para Ahmar, que cumpre prisão em Tremembé (SP).
Defesa dos pais
O advogado de defesa de Cristiana, Silvio Eduardo Marinelli, disse que prefere aguardar a conclusão dos depoimentos e manifestação do Ministério Público para comentar o assunto. À época da primeira sessão, ele frisou que estava confiante na absolvição da cliente porque, na avaliação dele, testemunhas reforçam a versão de que a mãe não sabia das agressões.Já o defensor de Ahmar, Aryldo de Oliveira de Paula, reiterou a tese de que o pai batia em Yago para educá-lo e corrigi-lo, mas sem causar qualquer lesão. "A expectativa é de que com as provas seja trazida a verdade, de que não houve tortura. Vamos juntar laudos e provar, mediante depoimentos e interrogatório, de que a acusação não é verdadeira", falou.
O caso
Um laudo do Instituto Médico Legal (IML), segundo a promotoria, apontou que a causa da morte de Yago foi traumatismo crâniano. À época da denúncia, Sanches falou que o prontuário da entrada do menino na Unidade de Pronto Atendimento e tomografias feitas na Unicamp indicam que ele sofreu múltiplas lesões pelo corpo, incluindo rim e fígado.A primeira sessão do caso foi em novembro de 2014, quando a juíza Maria Raquel Campos Pinto Tilkian Neves ouviu oito testemunhas arroladas por acusação e defesa, entre elas avós materna e paterna de Yago. Desde então, testemunhas também foram ouvidas por meio de cartas precatórias.
Fonte: G1