http://goo.gl/kdq1dY | Uma professora da Escola Estadual Dom Wunibaldo Talleur, em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, registrou boletim de ocorrência após levar um soco de um aluno de 12 anos dentro da instituição de ensino. A agressão ocorreu na última quinta-feira (14). O adolescente cursa a 6ª série e foi aconselhado a mudar de escola. A vítima, Luciene Carloto, também é coordenadora da instituição, localizada no Bairro Jardim Brasília. A Secretaria de Educação do Estado (Seduc) informou que está ciente do ocorrido e que as devidas recomendações foram feitas à escola.
Segundo a vítima, o caso começou quando o aluno se desentendeu com outro adolescente dentro da sala e iniciou uma discussão. Durante o bate-boca, o estudante teria ferido uma colega com um lápis. O aluno com quem ele estava discutindo se escondeu atrás do professor que estava ministrando a aula e acabou ferindo o docente também.
O estudante foi contido e levado pelo professor para a diretoria. Porém, após o educador soltar o jovem, ele correu até o pátio, pegou uma pá e desferiu golpes em outros alunos que estavam no local. Lá, ele foi novamente contido e a pá e o lápis foram retirados de suas mãos. Mas, após ser novamente solto, o jovem acabou desferindo um golpe na altura da orelha da coordenadora da escola.
Após a agressão, outros estudantes tentaram bater no agressor. A professora vítima de agressão disse que protegeu o adolescente para que ele não fosse linchado. O tumulto diminuiu quando o agressor foi levado até uma das salas e continuou contido por um dos professores. Uma ambulância do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi chamada e retirou o agressor, que naquele momento já estava mais calmo.
A mãe do aluno foi convocada até a escola e o jovem foi aconselhado a mudar de instituição de ensino. Um boletim de ocorrência foi registrado, na própria quinta-feira (14), e o caso foi repassado para a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) no último domingo (17). As aulas ocorreram normalmente nos dias seguinte ao ocorrido e uma reunião de pais deve ser realizada nas próximos semanas.
A docente chama a atenção para as dificuldades que várias escolas públicas passam. “Não temos ninguém para nos ajudar. Não temos psicopedagogos, psicólogos e nem guardas na entrada para controlar a entrada e saída”, desabafou. Sobre os jovens, ela relata que o problema de indisciplina é um dos mais complicados. “Eu preciso que o aluno venha educado de casa, mas os país não conseguem”, disse.
Ele comentou que a Seduc tem se esforçado em elaborar parcerias com outras secretarias para que as diversas demandas das escolas sejam atendidas. Entre elas, o coordenador lembrou que reuniões com a Secretaria de Segurança já foram realizadas e que um possível aumento de efetivos na ronda escolar está nos planos.
Paulo Junior ainda disse que projetos como o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) e o Rede Cidadão – ambos trabalham a socialização - estão atuando junto às escolas para que casos assim não aconteçam.
Fonte: G1
Segundo a vítima, o caso começou quando o aluno se desentendeu com outro adolescente dentro da sala e iniciou uma discussão. Durante o bate-boca, o estudante teria ferido uma colega com um lápis. O aluno com quem ele estava discutindo se escondeu atrás do professor que estava ministrando a aula e acabou ferindo o docente também.
O estudante foi contido e levado pelo professor para a diretoria. Porém, após o educador soltar o jovem, ele correu até o pátio, pegou uma pá e desferiu golpes em outros alunos que estavam no local. Lá, ele foi novamente contido e a pá e o lápis foram retirados de suas mãos. Mas, após ser novamente solto, o jovem acabou desferindo um golpe na altura da orelha da coordenadora da escola.
Após a agressão, outros estudantes tentaram bater no agressor. A professora vítima de agressão disse que protegeu o adolescente para que ele não fosse linchado. O tumulto diminuiu quando o agressor foi levado até uma das salas e continuou contido por um dos professores. Uma ambulância do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi chamada e retirou o agressor, que naquele momento já estava mais calmo.
A mãe do aluno foi convocada até a escola e o jovem foi aconselhado a mudar de instituição de ensino. Um boletim de ocorrência foi registrado, na própria quinta-feira (14), e o caso foi repassado para a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) no último domingo (17). As aulas ocorreram normalmente nos dias seguinte ao ocorrido e uma reunião de pais deve ser realizada nas próximos semanas.
Desabafo
Segundo Luciene, as condições de trabalho para os profissionais da educação têm sido cada vez mais difíceis. Ela afirma que atua na área do ensino há mais de 20 anos e que essa foi a primeira vez que presenciou um caso assim, apesar de já ter sofrido outros tipos de agressões. “Nós [educadores] sofremos agressões verbais diariamente. É comum ouvirmos insultos e xingamentos”, contou.A docente chama a atenção para as dificuldades que várias escolas públicas passam. “Não temos ninguém para nos ajudar. Não temos psicopedagogos, psicólogos e nem guardas na entrada para controlar a entrada e saída”, desabafou. Sobre os jovens, ela relata que o problema de indisciplina é um dos mais complicados. “Eu preciso que o aluno venha educado de casa, mas os país não conseguem”, disse.
Seduc
De acordo com o integrante da Coordenadoria de Projetos Educativos da Seduc, Paulo Roberto Santana Junior, a função da secretaria é dar encaminhamentos para os casos mais complicados e que ela trabalha com os aspectos preventivos da educação, tentando contribuir com uma cultura de paz, contra a violência.Ele comentou que a Seduc tem se esforçado em elaborar parcerias com outras secretarias para que as diversas demandas das escolas sejam atendidas. Entre elas, o coordenador lembrou que reuniões com a Secretaria de Segurança já foram realizadas e que um possível aumento de efetivos na ronda escolar está nos planos.
Paulo Junior ainda disse que projetos como o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) e o Rede Cidadão – ambos trabalham a socialização - estão atuando junto às escolas para que casos assim não aconteçam.
Fonte: G1