'A OAB não vai admitir que rasguem a constituição', afirma presidente Marcus Vinícius Furtado Coelho

http://goo.gl/vqMXTM | O Piauí nesses dois dias é o centro do advocacia brasileira para discutir assuntos de relevância para o país, no Congresso da OAB, nesta quinta e sexta. Serão debatidos temas como: As novas tendências do Direito Penal, além de Arbitragem, Conciliação, Mediação e Processo. Na pauta, ainda discussões sobre Gestão Pública e Direito Administrativo. Por aqui estarão jovens advogados de todo o Brasil. O presidente da OAB Nacional, Marcus Vinícius Furtado Coelho disse que a "Ordem está preocupada com a crise que se alastra pelo país. Temos que combater a corrupção e a OAB está firme numa campanha nacional nesse sentido", disse.

Os assuntos 'operação lava-jato', corrupção, mal uso do dinheiro público são temas bem recorrentes. Marcus Vinícius disse que a OAB acompanha com muita atenção esse momento de crise econômica e política. "Existem questões que precisamos compreender se não cosnitucionais ou não", explica o presidente da OAB. "Algumas ideias nós já descartamos de logo", ressaltou, fazendo referência à possibilidade de Impeachment da presidente Dilma Roussef.

"Não dá pra falar em intervenção militar, rasgar a constituição, golpes, isso a OAB não vai admitir", falou. Ele ainda destacou que, se for provado qualquer tipo de envolvimento criminal da presidente com os atos de corrupção, aí sim, seria o caso de um pedido de Impeachment. "Ser impopular nunca foi e nem é motivo para exigir a saída de um governante". A saída, segundo ele, seria o povo dar suas respostas nas urnas. "Estamos numa democracia e queremos que o povo seja um fiscalizador dos atos políticos".

Marcus Vinícius é bem otimista: "Precisamos que o Brasil continue cumprindo prazos, mantendo seus contratos e a governabilidade". Para ele, a crise econômica é muito mais séria que a crise política. Porém, há ressalvas em relação ao presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha que se mantém contrário aos posicionamentos da OAB. "Mas é claro, porque defendemos o fim do financiamento empresarial a candidatos de partidos. Entendemos que o problema da corrupção começa logo na campanha eleitoral", falou Marcus Vinícius que finalizou questionando: "O que justifica um marqueteiro receber 50 milhões para fazer uma campanha ? "

Fonte: portalaz.com.br
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