goo.gl/lVdjv3 | Ser aprovado num concurso público pode ser muito difícil. Diante disso, sobram justificativas - legítimas ou não - para abandonar os estudos.
De acordo com Vincenzo Papariello Junior, sócio-fundador da VP Concursos, a maioria das desistências se apoia em argumentos falsos.
“Normalmente é um autoboicote”, explica. “A pessoa não acredita na sua capacidade de ser aprovada, então encontra desculpas, coloca obstáculos o tempo todo”.
Os pretextos podem ser de inúmeras ordens, do tempo consumido na rotina pelos filhos à falta de dinheiro para pagar cursos e livros.
Felipe Lima, coach especializado em concursos públicos, também já viu muitos candidatos fugirem do desafio após sentirem o sabor amargo de sua primeira reprovação.
“Eles querem resultados imediatos e esquecem que ser aprovado num concurso é projeto demorado e exigente”, afirma.
Quando faz sentido jogar a toalha?
Num contexto de crise econômica, em que a busca por estabilidade aumenta a competição por cargos públicos, é preciso redobrar a perseverança para estudar.
Por isso, mais do que nunca, é fundamental diferenciar razões justas de meras "desculpas" para abandonar um concurso.
Mas quais seriam alguns motivos que realmente sustentam a decisão? Veja a seguir as respostas dos especialistas ouvidos por EXAME.com:
Para evitar frustrações a longo prazo, é importante refletir se a carreira pública é mesmo para você. “Durante a preparação, o candidato pode encontrar um propósito na vida que não seja ligado ao setor público", diz Bittencourt. "Nesse caso, a desistência é claramente justificável".
Muitas pessoas desistem - e com razão - de um concurso simplesmente porque receberam uma oportunidade de emprego na iniciativa privada. No entanto, alerta Rodrigo Menezes, é preciso ter cuidado com esse tipo de decisão. “Recomendo pesar muito bem se vale a pena abrir mão da estabilidade que a carreira pública proporciona”, diz o diretor do site Concurso Virtual.
A desistência, entretanto, pode ser apenas temporária. “Assim que os problemas ficarem mais leves, meu conselho é respirar fundo e retomar os estudos”, afirma Rodrigo Lelis, professor do Universo do Concurso.
Segundo Papariello, é preciso avaliar a viabilidade caso a caso. “Se você tem um mês e meio para estudar 20 disciplinas que não domina, é melhor deixar para a próxima”, afirma.
Por Claudia Gasparini
Fonte: Exame
De acordo com Vincenzo Papariello Junior, sócio-fundador da VP Concursos, a maioria das desistências se apoia em argumentos falsos.
“Normalmente é um autoboicote”, explica. “A pessoa não acredita na sua capacidade de ser aprovada, então encontra desculpas, coloca obstáculos o tempo todo”.
Os pretextos podem ser de inúmeras ordens, do tempo consumido na rotina pelos filhos à falta de dinheiro para pagar cursos e livros.
Felipe Lima, coach especializado em concursos públicos, também já viu muitos candidatos fugirem do desafio após sentirem o sabor amargo de sua primeira reprovação.
“Eles querem resultados imediatos e esquecem que ser aprovado num concurso é projeto demorado e exigente”, afirma.
Quando faz sentido jogar a toalha?
Num contexto de crise econômica, em que a busca por estabilidade aumenta a competição por cargos públicos, é preciso redobrar a perseverança para estudar.
Por isso, mais do que nunca, é fundamental diferenciar razões justas de meras "desculpas" para abandonar um concurso.
Mas quais seriam alguns motivos que realmente sustentam a decisão? Veja a seguir as respostas dos especialistas ouvidos por EXAME.com:
1. Você descobriu que não tem vocação
Para Marcus Bittencourt, advogado da União e especialista em concursos, este é o único argumento válido para cancelar os seus planos. Afinal, muita gente se candidata a um cargo unicamente pelo salário e pela estabilidade que ele pode proporcionar.Para evitar frustrações a longo prazo, é importante refletir se a carreira pública é mesmo para você. “Durante a preparação, o candidato pode encontrar um propósito na vida que não seja ligado ao setor público", diz Bittencourt. "Nesse caso, a desistência é claramente justificável".
2. Você recebeu uma oferta melhor
Cargos públicos podem ser extremamente disputados, mas não necessariamente são o máximo que um indivíduo pode mirar na carreira.Muitas pessoas desistem - e com razão - de um concurso simplesmente porque receberam uma oportunidade de emprego na iniciativa privada. No entanto, alerta Rodrigo Menezes, é preciso ter cuidado com esse tipo de decisão. “Recomendo pesar muito bem se vale a pena abrir mão da estabilidade que a carreira pública proporciona”, diz o diretor do site Concurso Virtual.
3. A sua vida pessoal não deixa outra escolha
De doenças a divórcios, são inúmeras as situações de ordem particular que podem afetar a sua disponibilidade para os estudos. Segundo Papariello, vale a pena repensar se você terá condições emocionais de chegar preparado para a prova.A desistência, entretanto, pode ser apenas temporária. “Assim que os problemas ficarem mais leves, meu conselho é respirar fundo e retomar os estudos”, afirma Rodrigo Lelis, professor do Universo do Concurso.
4. Não há tempo hábil para se preparar
Muitos candidatos usam a falta de tempo como pretexto para abandonar um concurso. No entanto, existem casos em que o cronograma realmente impossibilita candidaturas.Segundo Papariello, é preciso avaliar a viabilidade caso a caso. “Se você tem um mês e meio para estudar 20 disciplinas que não domina, é melhor deixar para a próxima”, afirma.
Por Claudia Gasparini
Fonte: Exame