http://goo.gl/6wXwah | O Ministério Público denunciou à Justiça uma casa de acolhimento de crianças no Paraná. Os funcionários estariam "acalmando" o grupo com remédios tarja preta, de uso controlado, sem qualquer indicação médica. A casa foi interditada.
Segundo o Ministério Público, era na casa de acolhimento em Colombo que as crianças recebiam doses excessivas de medicamentos controlados.
Das 30 crianças que moravam no local, 10 teriam tomado os remédios. Elas têm entre cinco e 12 anos de idade e os medicamentos seriam utilizados para controlar o comportamento.
O Ministério Público começou a investigar o caso depois de receber denúncias de maus tratos na instituição. Algumas crianças foram ouvidas pelos promotores e em um dos depoimentos, uma delas diz que “as crianças tomavam o remédio 'Neozine' para ficarem quietas.
O medicamento fazia as crianças dormir e cair no chão. A criança contou ainda que o "remédio era dado para quem dava piti”. Em outro trecho, ela diz que “quando tomava o medicamento, a tia mandava para o quarto porque se ficasse de pé, caia no chão e que eles davam o remédio para a pessoa ficar quieta”.
Uma criança diz ainda que “quando davam o remédio a pessoa dormia o dia inteiro, que um dos moradores da casa tomou o medicamento de manhã e acordou no outro dia à tarde”.
“O uso de medicamento era usado como forma de controle de conduta, 'se você não se comportar eu vou te dar o medicamento tal, como forma de sedação'", disse Ana Lúcia Peixoto, promotora de Justiça.
Com base nos depoimentos das crianças e nas receitas médicas, o Ministério Público acionou a Justiça, que acatou o pedido e interditou a instituição. As 30 crianças foram transferidas para outras casas de acolhimento em Curitiba.
A coordenadora do lar que foi interditado não quis gravar entrevista. Ela indicou um voluntário da instituição para falar sobre o assunto. “Todos os medicamentos que a gente tem conhecimento que as crianças tomam são orientados por médicos”, diz José Roberto Hagock, voluntário do abrigo.
A casa não pode mais receber crianças até uma nova decisão da Justiça.
Fonte: g1.globo.com
Segundo o Ministério Público, era na casa de acolhimento em Colombo que as crianças recebiam doses excessivas de medicamentos controlados.
Das 30 crianças que moravam no local, 10 teriam tomado os remédios. Elas têm entre cinco e 12 anos de idade e os medicamentos seriam utilizados para controlar o comportamento.
O Ministério Público começou a investigar o caso depois de receber denúncias de maus tratos na instituição. Algumas crianças foram ouvidas pelos promotores e em um dos depoimentos, uma delas diz que “as crianças tomavam o remédio 'Neozine' para ficarem quietas.
O medicamento fazia as crianças dormir e cair no chão. A criança contou ainda que o "remédio era dado para quem dava piti”. Em outro trecho, ela diz que “quando tomava o medicamento, a tia mandava para o quarto porque se ficasse de pé, caia no chão e que eles davam o remédio para a pessoa ficar quieta”.
Uma criança diz ainda que “quando davam o remédio a pessoa dormia o dia inteiro, que um dos moradores da casa tomou o medicamento de manhã e acordou no outro dia à tarde”.
“O uso de medicamento era usado como forma de controle de conduta, 'se você não se comportar eu vou te dar o medicamento tal, como forma de sedação'", disse Ana Lúcia Peixoto, promotora de Justiça.
Com base nos depoimentos das crianças e nas receitas médicas, o Ministério Público acionou a Justiça, que acatou o pedido e interditou a instituição. As 30 crianças foram transferidas para outras casas de acolhimento em Curitiba.
A coordenadora do lar que foi interditado não quis gravar entrevista. Ela indicou um voluntário da instituição para falar sobre o assunto. “Todos os medicamentos que a gente tem conhecimento que as crianças tomam são orientados por médicos”, diz José Roberto Hagock, voluntário do abrigo.
A casa não pode mais receber crianças até uma nova decisão da Justiça.
Fonte: g1.globo.com