goo.gl/MeiBc5 | A internet está em tudo, mas a maioria das pessoas ainda está aprendendo a usá-la. Pelo menos quando o assunto é a gestão de sua reputação profissional na rede.
Na opinião de Marcelo Olivieri, diretor da consultoria de recrutamento Talenses, o processo de adaptação a ferramentas de chat online e redes sociais como LinkedIn, WhatsApp e Facebook ainda está em curso.
"Ainda falta maturidade para usar as mídias digitais de forma equilibrada e consciente", afirma ele. "A má postura na internet leva muitos profissionais a se prejudicarem em processos seletivos e no dia a dia de trabalho".
Com a ajuda de especialistas, reunimos 7 gafes frequentemente cometidas por profissionais na rede. Navegue pelos slides para vê-los.
Confundir vida pessoal e profissional é um erro grave no LinkedIn. O problema ficou em evidência recentemente, quando um advogado inglês enviou uma cantada a uma colega pela rede social - e recebeu uma resposta à altura, que viralizou na internet.
Mas as gafes no site podem ser muito mais sutis. "Já vimos um candidato ser eliminado de um processo por causa de uma foto no LinkedIn com um copo de uísque na mão", conta Marcelo Olivieri, diretor da consultoria Talenses.
Além de imagens de perfil de gosto duvidoso, publicações que não dizem respeito à sua área ou um perfil mal construído também podem prejudicar sua reputação.
O WhatsApp já tem 900 milhões de usuários únicos e não para de crescer. Mas a facilidade de comunicação proporcionada pelo aplicativo pode levar a certos excessos.
Segundo Ricardo Rocha, gerente executivo da consultoria Michael Page, a ferramenta ainda tem um caráter muito informal e pressupõe uma certa familiaridade entre os correspondentes. "É bom pensar bem antes de mandar uma mensagem, porque o seu destinatário pode não gostar desse tipo de contato", diz ele.
A comunicação por WhatsApp também não pode ser feita a qualquer hora. "Muitos profissionais usam o aplicativo de forma invasiva, ainda mais porque é possível saber quando o outro visualizou a mensagem", diz Olivieri, da Talenses.
Cada um tem liberdade para usar o Facebook da forma como preferir, mas é preciso lembrar que a sua página pode ser visível para recrutadores, colegas e chefes.
Segundo Olivieri, não é apenas o LinkedIn que está no radar do mercado. "Muitas empresas dão uma olhada em perfis mais pessoais do candidato, como o Facebook, e podem desistir se encontrarem alguma imagem ou status comprometedor", afirma.
Para evitar problemas, a dica é ajustar as configurações de privacidade para que nem todos os conteúdos do seu perfil sejam públicos.
Você fala mal do seu chefe com seus colegas usando o e-mail do trabalho? É bom lembrar que a maioria das empresas tem acesso às mensagens trocadas por seus funcionários em sistemas corporativos, diz Olivieri.
Também é importante tomar cuidado com "vazamentos" acidentais. Na hora de escrever um e-mail, é crucial revisar a lista de destinatários antes de enviar a mensagem, além de tomar cuidado para não confundir os botões "Responder" e "Responder a todos".
Pode parecer bobagem, afirma o diretor da Talenses, mas muitos estragos podem ser causados por um clique distraído.
Serviços de bate papo instantâneo como o Google Hangouts também têm uma inifinidade de usos inadequados para o mundo do trabalho.
Para Ricardo Rocha, gerente da Michael Page, o problema é que essas ferramentas transmitem uma ideia de disponibilidade eterna.
"Não pega bem ficar interrompendo os outros o tempo todo com assuntos paralelos", afirma o especialista. "É melhor que seja usado com economia e parcimônia, estritamente para fins profissionais".
Por pressa ou inibição, muita gente substitui o olho no olho por conversas virtuais. Na opinião de Olivieri, da Talenses, esse hábito pode gerar ruídos e grandes mal-entendidos no cotidiano.
Isso porque e-mails e mensagens de celular são desprovidas de um ingrediente fundamental para a comunicação: o tom.
"Se você precisa falar algo importante para o seu chefe, vá até a mesa dele", recomenda o diretor da consultoria. "Ele não pode ver o seu e-mail, ou interpretá-lo mal".
Por Claudia Gasparini
Fonte: Exame
Na opinião de Marcelo Olivieri, diretor da consultoria de recrutamento Talenses, o processo de adaptação a ferramentas de chat online e redes sociais como LinkedIn, WhatsApp e Facebook ainda está em curso.
"Ainda falta maturidade para usar as mídias digitais de forma equilibrada e consciente", afirma ele. "A má postura na internet leva muitos profissionais a se prejudicarem em processos seletivos e no dia a dia de trabalho".
Com a ajuda de especialistas, reunimos 7 gafes frequentemente cometidas por profissionais na rede. Navegue pelos slides para vê-los.
Ser pouco profissional no LinkedIn
Confundir vida pessoal e profissional é um erro grave no LinkedIn. O problema ficou em evidência recentemente, quando um advogado inglês enviou uma cantada a uma colega pela rede social - e recebeu uma resposta à altura, que viralizou na internet.
Mas as gafes no site podem ser muito mais sutis. "Já vimos um candidato ser eliminado de um processo por causa de uma foto no LinkedIn com um copo de uísque na mão", conta Marcelo Olivieri, diretor da consultoria Talenses.
Além de imagens de perfil de gosto duvidoso, publicações que não dizem respeito à sua área ou um perfil mal construído também podem prejudicar sua reputação.
Usar o WhatsApp sem parcimônia
O WhatsApp já tem 900 milhões de usuários únicos e não para de crescer. Mas a facilidade de comunicação proporcionada pelo aplicativo pode levar a certos excessos.
Segundo Ricardo Rocha, gerente executivo da consultoria Michael Page, a ferramenta ainda tem um caráter muito informal e pressupõe uma certa familiaridade entre os correspondentes. "É bom pensar bem antes de mandar uma mensagem, porque o seu destinatário pode não gostar desse tipo de contato", diz ele.
A comunicação por WhatsApp também não pode ser feita a qualquer hora. "Muitos profissionais usam o aplicativo de forma invasiva, ainda mais porque é possível saber quando o outro visualizou a mensagem", diz Olivieri, da Talenses.
Esquecer que o Facebook pode ser público
Cada um tem liberdade para usar o Facebook da forma como preferir, mas é preciso lembrar que a sua página pode ser visível para recrutadores, colegas e chefes.
Segundo Olivieri, não é apenas o LinkedIn que está no radar do mercado. "Muitas empresas dão uma olhada em perfis mais pessoais do candidato, como o Facebook, e podem desistir se encontrarem alguma imagem ou status comprometedor", afirma.
Para evitar problemas, a dica é ajustar as configurações de privacidade para que nem todos os conteúdos do seu perfil sejam públicos.
Falar demais
Você fala mal do seu chefe com seus colegas usando o e-mail do trabalho? É bom lembrar que a maioria das empresas tem acesso às mensagens trocadas por seus funcionários em sistemas corporativos, diz Olivieri.
Também é importante tomar cuidado com "vazamentos" acidentais. Na hora de escrever um e-mail, é crucial revisar a lista de destinatários antes de enviar a mensagem, além de tomar cuidado para não confundir os botões "Responder" e "Responder a todos".
Pode parecer bobagem, afirma o diretor da Talenses, mas muitos estragos podem ser causados por um clique distraído.
Abusar de serviços de chat online
Serviços de bate papo instantâneo como o Google Hangouts também têm uma inifinidade de usos inadequados para o mundo do trabalho.
Para Ricardo Rocha, gerente da Michael Page, o problema é que essas ferramentas transmitem uma ideia de disponibilidade eterna.
"Não pega bem ficar interrompendo os outros o tempo todo com assuntos paralelos", afirma o especialista. "É melhor que seja usado com economia e parcimônia, estritamente para fins profissionais".
Resumir suas comunicações à internet
Por pressa ou inibição, muita gente substitui o olho no olho por conversas virtuais. Na opinião de Olivieri, da Talenses, esse hábito pode gerar ruídos e grandes mal-entendidos no cotidiano.
Isso porque e-mails e mensagens de celular são desprovidas de um ingrediente fundamental para a comunicação: o tom.
"Se você precisa falar algo importante para o seu chefe, vá até a mesa dele", recomenda o diretor da consultoria. "Ele não pode ver o seu e-mail, ou interpretá-lo mal".
Por Claudia Gasparini
Fonte: Exame