Advogado é indiciado por morte de amigo após briga pelo celular via WhatsApp no sul de Minas

http://goo.gl/rbBhWy | Um advogado acusado de matar um amigo após uma discussão foi indiciado por homicídio duplamente qualificado em Varginha, no sul de Minas Gerais. O crime aconteceu em setembro desde ano por causa de uma briga entre os amigos pelo aplicativo de mensagens WhatsApp.

Segundo testemunhas, o desentendimento entre o advogado Clauber Ferreira Cardoso, de 34 anos, conhecido com "Claubinho" e Jonathan Cândido Bernardes Bueno, de 24, o  "Piu Piu", começou com uma brincadeira em um grupo de amigos e terminou com Bueno morto com um tiro no olho. E o pivô de toda a confusão seria a namorada de Cardoso.

Conforme o delegado Isaías Confont, o suspeito agiu de forma desproporcional e por motivo fútil. Além disso, a vítima não teve chances de defesa.

— Os elementos subjetivos e objetivos dos autos demonstram que não houve nenhuma agressão anterior, não obstante às ameaças que fizeram um ao outro. Além disso, a vítima estava desarmada, então o indiciado agiu de forma desproporcional ao momento do fato.

Apesar do indiciamento, Cardoso poderá responder ao processo em liberdade. Caso condenado, ele poderá pegar até 30 anos de prisão.

Entenda o caso  

Cardoso e Bueno eram amigos, mas teriam se desentendido por causa da namorada do primeiro. Em mensagens trocadas pelo WhatsApp, autor e vítima teriam provocado e ameaçado um ao outro.

— Eu estava levando na brincadeira, mas agora, já que você quer então, a hora que a gente se encontrar, nós  'vai' trocar porrada francamente. Apanhou, cada um para o seu lado (sic).

Os dois trocaram várias mensagens de áudio pelo aplicativo, até que o advogado chama Bueno para ir até a sua casa.

— Você é bom para falar nas costas, para brincar. Vem aqui na porta da minha casa.

No dia do crime, Bueno teria ido até a casa do autor para tirar satisfações sobre as mensagens, mas acabou baleado no rosto. Após o fato, a vítima chegou a ser socorrida para o Hospital Bom Pastor, onde permaneceu internada por quatro dias, mas não resistiu. Já o autor fugiu e se apresentou à delegacia de Polícia Civil no dia seguinte.



Fonte: Notícias R7
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