http://goo.gl/E8j9li | Advogado acusado de se apropriar de indenização de ação trabalhista no valor de R$ 205 mil de um cliente foi preso anteontem em Almenara, no Vale do Jequitinhonha. Ele foi transferido ontem mesmo para Belo Horizonte. Cláudio Henrique de Almeida Souza, de 43 anos, chegou no final da tarde à capital e ficou detido no Presídio de São Joaquim de Bicas, na Grande BH.
Ele deve ser conduzido hoje à Divisão Especializada de Investigação de Fraudes para prestar depoimento na 4ª Delegacia Especializada de Falsificação, Sonegação Fiscal e Administração Pública. Souza será ouvido pelo delegado Sandro Lana de Lima.
O delegado confirmou que Souza também se apropriou de R$ 30 mil de um cliente, de uma ação contra uma construtora. “A vítima só ficou sabendo depois que perdeu o contato com o advogado. Ele procurou o Fórum e ficou sabendo que ele havia feito um acordo sem sua autorização e ainda recebeu o valor de uma multa bem abaixo do que estava estipulado em contrato”, disse o policial, que não descarta a hipótese de Cláudio ter aplicado golpes em mais pessoas.
A denúncia de apropriação indébita dos R$ 205 mil foi repassada à Polícia Civil em fevereiro, por representantes do Ministério Público Estadual (MPE). Na ocasião, o delegado instaurou inquérito e ouviu a vítima, L.P.A., de 53 anos, e as testemunhas do processo. Segundo o delegado, o cliente vítima de golpe contou que em 2012 contratou Cláudio Henrique Souza para o representá-lo em uma ação trabalhista contra a Cemig. Após as audiências, o valor acertado da indenização foi de R$ 171 mil. Mas a quantia corrigida só foi liberada em 2013.
“O advogado recebeu o dinheiro, chegou a entrar em contato com a vítima, pedindo o número de sua conta bancária para que fosse feito o depósito da indenização. Porém, L. não recebeu nenhum centavo. Depois disso, passou a ter dificuldades para falar com o advogado”, contou o policial. Segundo ele, após muita insistência, a vítima conseguiu receber dois cheques, no valor de R$ 70 mil cada, com o desconto do serviço prestado, porém, quando os depositou, ambos voltaram sem fundo.
Já desconfiado de fraude, L. contratou um novo advogado que fez uma representação contra o colega no MPE. Após apurar as denúncias, os promotores responsáveis procuraram a Divisão de Fraudes e solicitaram uma investigação.
Apesar das investigações contra o advogado, a situação dele na página da Ordem de Advogado do Brasil – Seção Minas Gerais (OAB-MG) continua ativa. Procurada, a assessoria do órgão informou que denúncias contra advogados inscritos são mantidas em sigilo.
Por Andréa Silva
Fonte: em.com.br
Ele deve ser conduzido hoje à Divisão Especializada de Investigação de Fraudes para prestar depoimento na 4ª Delegacia Especializada de Falsificação, Sonegação Fiscal e Administração Pública. Souza será ouvido pelo delegado Sandro Lana de Lima.
O delegado confirmou que Souza também se apropriou de R$ 30 mil de um cliente, de uma ação contra uma construtora. “A vítima só ficou sabendo depois que perdeu o contato com o advogado. Ele procurou o Fórum e ficou sabendo que ele havia feito um acordo sem sua autorização e ainda recebeu o valor de uma multa bem abaixo do que estava estipulado em contrato”, disse o policial, que não descarta a hipótese de Cláudio ter aplicado golpes em mais pessoas.
A denúncia de apropriação indébita dos R$ 205 mil foi repassada à Polícia Civil em fevereiro, por representantes do Ministério Público Estadual (MPE). Na ocasião, o delegado instaurou inquérito e ouviu a vítima, L.P.A., de 53 anos, e as testemunhas do processo. Segundo o delegado, o cliente vítima de golpe contou que em 2012 contratou Cláudio Henrique Souza para o representá-lo em uma ação trabalhista contra a Cemig. Após as audiências, o valor acertado da indenização foi de R$ 171 mil. Mas a quantia corrigida só foi liberada em 2013.
“O advogado recebeu o dinheiro, chegou a entrar em contato com a vítima, pedindo o número de sua conta bancária para que fosse feito o depósito da indenização. Porém, L. não recebeu nenhum centavo. Depois disso, passou a ter dificuldades para falar com o advogado”, contou o policial. Segundo ele, após muita insistência, a vítima conseguiu receber dois cheques, no valor de R$ 70 mil cada, com o desconto do serviço prestado, porém, quando os depositou, ambos voltaram sem fundo.
Já desconfiado de fraude, L. contratou um novo advogado que fez uma representação contra o colega no MPE. Após apurar as denúncias, os promotores responsáveis procuraram a Divisão de Fraudes e solicitaram uma investigação.
Apesar das investigações contra o advogado, a situação dele na página da Ordem de Advogado do Brasil – Seção Minas Gerais (OAB-MG) continua ativa. Procurada, a assessoria do órgão informou que denúncias contra advogados inscritos são mantidas em sigilo.
Por Andréa Silva
Fonte: em.com.br