http://goo.gl/N1igJW | O caseiro Erivaldo Francisco de Moura foi condenado, nesta quarta-feira (21), a um ano e dois meses de prisão em regime aberto pela morte da menina Grazielly Lames, de três anos, que foi atropelada por uma moto aquática em Bertioga, no litoral de São Paulo, em fevereiro de 2012.
De acordo com a sentença, o caseiro foi condenado a um ano e dois meses de prisão em regime aberto que será substituído por serviços prestados à comunidade. Ele foi condenado por homicídio culposo e lesão corporal. A sentença foi publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo, nesta quarta-feira.
Segundo o advogado de acusação José Beraldo, a família da menina está inconformada com o resultado da sentença e irá recorrer da decisão, pedindo o aumento da pena. “Entrei com o pedido de pena máxima de quatro anos com prisão porque o caseiro sabia o que estava fazendo, entregando uma moto aquática a um adolescente", disse.
O advogado também quer que a Justiça reconheça que o caseiro também não prestou socorro à família no momento do acidente. A família da vítima também reivindica que os pais do adolescente sejam condenados a pagar uma indenização de R$ 11,5 milhões. O adolescente de 13 anos, sobrinho do dono da moto aquática, também já tinha sido responsabilizado pelo acidente e foi condenado a uma liberdade assistida de seis meses.
O G1 tentou falar com o advogado de defesa Francisco Assis Henrique Neto Rocha, mas não conseguiu encontrá-lo até a publicação desta reportagem.
O dono da marina e também o mecânico são acusados porque fizeram a manutenção no veículo, mas depois a perícia constatou que havia um problema na moto aquática que não foi verificado durante a manutenção. Eles também são acusados de lesão corporal culposa porque, antes de atingir a menina, a moto aquática desgovernada acabou esbarrando em uma banhista que teve ferimentos pelo corpo.
A menina foi socorrida pelo helicóptero da Polícia Militar, mas já chegou sem vida ao Hospital Municipal de Bertioga. O corpo de Grazielly foi enterrado em Artur Nogueira, no interior de São Paulo, cidade onde a criança morava com os pais.
Fonte: G1
De acordo com a sentença, o caseiro foi condenado a um ano e dois meses de prisão em regime aberto que será substituído por serviços prestados à comunidade. Ele foi condenado por homicídio culposo e lesão corporal. A sentença foi publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo, nesta quarta-feira.
Segundo o advogado de acusação José Beraldo, a família da menina está inconformada com o resultado da sentença e irá recorrer da decisão, pedindo o aumento da pena. “Entrei com o pedido de pena máxima de quatro anos com prisão porque o caseiro sabia o que estava fazendo, entregando uma moto aquática a um adolescente", disse.
O advogado também quer que a Justiça reconheça que o caseiro também não prestou socorro à família no momento do acidente. A família da vítima também reivindica que os pais do adolescente sejam condenados a pagar uma indenização de R$ 11,5 milhões. O adolescente de 13 anos, sobrinho do dono da moto aquática, também já tinha sido responsabilizado pelo acidente e foi condenado a uma liberdade assistida de seis meses.
O G1 tentou falar com o advogado de defesa Francisco Assis Henrique Neto Rocha, mas não conseguiu encontrá-lo até a publicação desta reportagem.
Outros acusados
Em outro processo, os réus são o padrinho do adolescente e proprietário da moto aquática, José Augusto Cardoso Filho, o proprietário da marina Thiago Veloso Lins e o mecânico Ailton Bispo de Oliveira, que fez um reparo na embarcação, são acusados de homicídio culposo, quando não há intenção de matar.O dono da marina e também o mecânico são acusados porque fizeram a manutenção no veículo, mas depois a perícia constatou que havia um problema na moto aquática que não foi verificado durante a manutenção. Eles também são acusados de lesão corporal culposa porque, antes de atingir a menina, a moto aquática desgovernada acabou esbarrando em uma banhista que teve ferimentos pelo corpo.
O caso
O acidente aconteceu no sábado de carnaval de 2012, na Praia de Guaratuba, em Bertioga. A garota havia chegado ao litoral um dia antes do acidente junto com um grupo de dez pessoas, entre familiares e amigos. Um adolescente de 13 anos pilotava a moto aquática em alta velocidade e atropelou Grazielly Lames.A menina foi socorrida pelo helicóptero da Polícia Militar, mas já chegou sem vida ao Hospital Municipal de Bertioga. O corpo de Grazielly foi enterrado em Artur Nogueira, no interior de São Paulo, cidade onde a criança morava com os pais.
Fonte: G1