http://goo.gl/g05yxK | Um procurador da Venezuela que ajudou a colocar o líder de oposição Leopoldo López atrás das grades disse que esta semana pediu desculpas, por telefone, aos pais do político preso, depois de fugir do país para evitar ser pressionado pelo governo no julgamento de um recurso.
"Tenho vergonha. Acabei com uma família", disse Franklin Nieves à Reuters, em uma entrevista de uma hora em Miami na qual acusou o governo socialista venezuelano de pressioná-lo a utilizar provas falsas para condenar López. "Na Venezuela governo o medo, que é a forma da lei", disse.
López, de 44 anos, foi condenado a cerca de 14 anos de prisão em setembro sob acusações decorrentes de seu papel em uma onda de protestos em 2014.
Nieves, 51 anos, disse ter fugido em 19 de outubro para evitar ter de lidar com um próximo apelo no caso López. Ele voou para Miami com um visto de turista através da ilha caribenha de Aruba, com a mulher, uma jornalista de um canal de TV estatal, e os dois filhos pequenos.
"Eu sabia que era hora de dizer a verdade às pessoas", disse ele. "Eu não iria defender o indefensável."
Antonieta Mendoza, a mãe de López, disse à Reuters que perdoou Nieves por causa de sua fé católica, mas não confia nele.
Nieves disse ter iniciado o processo de declaração de asilo político nos Estados Unidos, mas que não manteve nenhum contato com autoridades norte-americanas desde a sua chegada na semana passada.
A Procuradoria-Geral da Venezuela negou esta semana que o órgão tenha pressionado seus integrantes a aceitar falsas evidências no julgamento de López.
O governo diz que López incitou violentos protestos de rua no ano passado, que deixaram 43 pessoas mortas. No entanto, os líderes da oposição afirmam que o julgamento de López é mais uma prova de que o governo do presidente Nicolas Maduro está corrompendo o sistema de justiça para sufocar a dissidência. Em 2012, o magistrado Eladio Aponte, da Suprema Corte, fugiu do país e depois acusou o governo de manipular os tribunais para fins políticos.
Fonte: G1
"Tenho vergonha. Acabei com uma família", disse Franklin Nieves à Reuters, em uma entrevista de uma hora em Miami na qual acusou o governo socialista venezuelano de pressioná-lo a utilizar provas falsas para condenar López. "Na Venezuela governo o medo, que é a forma da lei", disse.
López, de 44 anos, foi condenado a cerca de 14 anos de prisão em setembro sob acusações decorrentes de seu papel em uma onda de protestos em 2014.
Nieves, 51 anos, disse ter fugido em 19 de outubro para evitar ter de lidar com um próximo apelo no caso López. Ele voou para Miami com um visto de turista através da ilha caribenha de Aruba, com a mulher, uma jornalista de um canal de TV estatal, e os dois filhos pequenos.
"Eu sabia que era hora de dizer a verdade às pessoas", disse ele. "Eu não iria defender o indefensável."
Antonieta Mendoza, a mãe de López, disse à Reuters que perdoou Nieves por causa de sua fé católica, mas não confia nele.
Nieves disse ter iniciado o processo de declaração de asilo político nos Estados Unidos, mas que não manteve nenhum contato com autoridades norte-americanas desde a sua chegada na semana passada.
A Procuradoria-Geral da Venezuela negou esta semana que o órgão tenha pressionado seus integrantes a aceitar falsas evidências no julgamento de López.
O governo diz que López incitou violentos protestos de rua no ano passado, que deixaram 43 pessoas mortas. No entanto, os líderes da oposição afirmam que o julgamento de López é mais uma prova de que o governo do presidente Nicolas Maduro está corrompendo o sistema de justiça para sufocar a dissidência. Em 2012, o magistrado Eladio Aponte, da Suprema Corte, fugiu do país e depois acusou o governo de manipular os tribunais para fins políticos.
Fonte: G1