http://goo.gl/gCCicg | Conselho Superior definiu um "Plano de Comunicação" para uma melhor relação entre magistrados e cidadãos. E quer ensinar tribunais dos casos mediáticos a lidar com media.
Do juiz de instrução criminal Carlos Alexandre (foto acima) quase nada se sabe e poucos lhe ouviram a voz. Longe das câmaras e dos holofotes, o juiz colocado no Tribunal Central de Instrução Criminal, alimenta a sua fama sob a capa do secretismo. O magistrado que tem alguns dos processos mais mediáticos como o BPN, Operação Furacão, Monte Branco, investigação de irregularidades na atribuição de vistos gold ou mesmo a Operação Marquês não dá entrevistas e poucos o conhecem pessoalmente.
Para casos como o deste magistrado, na mira da comunicação social e da opinião pública, o Conselho Superior da Magistratura (CSM) - órgão que disciplina e supervisiona os juízes - lançou um "Plano de Comunicação", cuja primeira fase de implementação começa com a criação de um gabinete de imprensa. Mas só quando houver verbas para o efeito.
A criação desse gabinete de imprensa para os tribunais, a definição de quais são as fontes oficiais da Justiça, estabelecer oficialmente quando é que se pode gravar imagens e som nos tribunais e quem pode ser filmado ou gravado pela comunicação social, definindo ainda o espaço no qual é permitido aos jornalistas estarem num tribunal são alguns dos pontos fundamentais deste plano.
Numa altura em que a Justiça atravessa uma fase quente - com a investigação a altas figuras do Estado na Operação Labirinto que na semana passada conheceu a acusação ou em casos como o que envolve o ex-primeiro ministro José Sócrates em suspeitas de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais (Operação Marquês) -, este plano parece assentar que nem uma luva neste contexto. O CSM quer "apoiar os juízes e tribunais que sejam alvo de interesse dos meios de comunicação social sobre o modo como lidar com a exposição e o modo de prestar informação, veiculando a que proporcionem quando possível", pode ler-se no documento a que o DN teve acesso. No mesmo refere-se que "os juízes constituem um grupo específico de destinatários e por isso devem sempre ter conhecimento de todas as ações de informação externas que digam respeito aos processos que sejam titulares".
Fonte: dn.pt
Do juiz de instrução criminal Carlos Alexandre (foto acima) quase nada se sabe e poucos lhe ouviram a voz. Longe das câmaras e dos holofotes, o juiz colocado no Tribunal Central de Instrução Criminal, alimenta a sua fama sob a capa do secretismo. O magistrado que tem alguns dos processos mais mediáticos como o BPN, Operação Furacão, Monte Branco, investigação de irregularidades na atribuição de vistos gold ou mesmo a Operação Marquês não dá entrevistas e poucos o conhecem pessoalmente.
Para casos como o deste magistrado, na mira da comunicação social e da opinião pública, o Conselho Superior da Magistratura (CSM) - órgão que disciplina e supervisiona os juízes - lançou um "Plano de Comunicação", cuja primeira fase de implementação começa com a criação de um gabinete de imprensa. Mas só quando houver verbas para o efeito.
A criação desse gabinete de imprensa para os tribunais, a definição de quais são as fontes oficiais da Justiça, estabelecer oficialmente quando é que se pode gravar imagens e som nos tribunais e quem pode ser filmado ou gravado pela comunicação social, definindo ainda o espaço no qual é permitido aos jornalistas estarem num tribunal são alguns dos pontos fundamentais deste plano.
Numa altura em que a Justiça atravessa uma fase quente - com a investigação a altas figuras do Estado na Operação Labirinto que na semana passada conheceu a acusação ou em casos como o que envolve o ex-primeiro ministro José Sócrates em suspeitas de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais (Operação Marquês) -, este plano parece assentar que nem uma luva neste contexto. O CSM quer "apoiar os juízes e tribunais que sejam alvo de interesse dos meios de comunicação social sobre o modo como lidar com a exposição e o modo de prestar informação, veiculando a que proporcionem quando possível", pode ler-se no documento a que o DN teve acesso. No mesmo refere-se que "os juízes constituem um grupo específico de destinatários e por isso devem sempre ter conhecimento de todas as ações de informação externas que digam respeito aos processos que sejam titulares".
Fonte: dn.pt