http://goo.gl/xOz8mS | Depois de se envolver em denúncias de corrupção e ter suas contas secretas na Suíça reveladas pelo Ministério Público daquele país, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), conseguiu, com sua postura conservadora, reacender a luta das mulheres no Brasil. O estopim foi um projeto de lei de sua autoria que dificulta o atendimento das vítimas de estupro no sistema de Saúde e torna mais restrito o aborto legal para aquelas que ficarem grávidas em razão da violência sofrida. Resultado: Cunha levou, desde a última semana, milhares de mulheres às ruas para lutar, como há tempos não se via, pelas suas conquistas. Nenhum direito a menos é o novo mote da pauta, que com a personalização do risco do retrocesso no peemedebista, ganhou também o nome de Fora Cunha, frase que tem sido constante nos cartazes dessas manifestações pelo país.
Na Avenida Paulista, em São Paulo, foram cerca de 15 mil mulheres gritando contra o Projeto de Lei 5069/13 na sexta-feira. Na quarta-feira, cerca de 5 mil, segundo a organização, saíram pelas ruas do Rio de Janeiro para pedir autonomia sobre o próprio corpo. Também houve atos em Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Salvador, Curitiba e Recife. E elas garantem, a luta, que também ganhou a adesão dos homens, vai continuar. As manifestações começaram depois que o texto, sob a batuta de Cunha, foi aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, ficando pronto para ser votado em plenário.
A professora Sara Azevedo, de 30 anos, do Coletivo Juntas, que tem organizado manifestações contra o projeto e pelo Fora Cunha, afirma que o grau de instabilidade atual fez as pautas do movimento feminista mais fortes. “As diversas pautas tratadas dentro da Câmara, que é a mais retrógrada dos últimos anos, passam por um processo de ataques cada vez mais ferozes aos nossos direitos, que não foram conquistados de bandeja. Isso nos obriga a nos reorganizar. O PL 5.069 foi a gota d'água para os movimentos explodirem nas ruas também.”
Para Sara, está havendo uma “nova primavera das mulheres” e a pauta é extensa. Elas já vinham debatendo a legalização do aborto e o direito da mulher de usar a roupa que quiser, luta que ficou conhecida desde 2011 quando explodiu no Canadá a Marcha das Vadias. Batalham também por direitos e salários iguais no mercado de trabalho. Depois do ato que teve apoio de cerca de 200 pessoas na Praça da Liberdade, no sábado, as Mulheres contra Cunha discutem a possibilidade de fazer mais um protesto na capital mineira. “Foi dada a largada, a gente espera crescer e principalmente derrubar o Cunha, que representa tudo isso que vai de encontro aos nossos direitos”, disse.
Neusa Melo, da Rede Feminista de Saúde, diz que o PL 5.069 destrói a possibilidade de mulheres que foram estupradas se reerguerem.
Fonte: em.com.br
Na Avenida Paulista, em São Paulo, foram cerca de 15 mil mulheres gritando contra o Projeto de Lei 5069/13 na sexta-feira. Na quarta-feira, cerca de 5 mil, segundo a organização, saíram pelas ruas do Rio de Janeiro para pedir autonomia sobre o próprio corpo. Também houve atos em Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Salvador, Curitiba e Recife. E elas garantem, a luta, que também ganhou a adesão dos homens, vai continuar. As manifestações começaram depois que o texto, sob a batuta de Cunha, foi aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, ficando pronto para ser votado em plenário.
A professora Sara Azevedo, de 30 anos, do Coletivo Juntas, que tem organizado manifestações contra o projeto e pelo Fora Cunha, afirma que o grau de instabilidade atual fez as pautas do movimento feminista mais fortes. “As diversas pautas tratadas dentro da Câmara, que é a mais retrógrada dos últimos anos, passam por um processo de ataques cada vez mais ferozes aos nossos direitos, que não foram conquistados de bandeja. Isso nos obriga a nos reorganizar. O PL 5.069 foi a gota d'água para os movimentos explodirem nas ruas também.”
Para Sara, está havendo uma “nova primavera das mulheres” e a pauta é extensa. Elas já vinham debatendo a legalização do aborto e o direito da mulher de usar a roupa que quiser, luta que ficou conhecida desde 2011 quando explodiu no Canadá a Marcha das Vadias. Batalham também por direitos e salários iguais no mercado de trabalho. Depois do ato que teve apoio de cerca de 200 pessoas na Praça da Liberdade, no sábado, as Mulheres contra Cunha discutem a possibilidade de fazer mais um protesto na capital mineira. “Foi dada a largada, a gente espera crescer e principalmente derrubar o Cunha, que representa tudo isso que vai de encontro aos nossos direitos”, disse.
Neusa Melo, da Rede Feminista de Saúde, diz que o PL 5.069 destrói a possibilidade de mulheres que foram estupradas se reerguerem.
Fonte: em.com.br