http://goo.gl/DKBA1s | "Estudar é a minha paixão, enquanto eu respirar vou querer aprender”. Por meio destas palavras, Irene Bolan Marcellino, de 70 anos, resume o que sente ao entrar na sala de aula. A estudante da nona fase do curso de Direito da Unesc já está em sua terceira graduação e junto ao seu alto astral composto pelo sorriso largo, serve de exemplo e inspiração entre os estudantes da turma. Filha de mãe analfabeta e de pai com poucos anos de estudo, dona Irene cresceu vendo o pai ler jornais e a mãe, mesmo sem saber ler e escrever, incentivando os dez filhos a estudarem.
“Aos 17 anos, após me formar no Ensino Médio, iniciei no Magistério e desde então não parei mais. Me sinto completa ao estudar e não acredito que a idade seja um problema. As pessoas têm preconceito sim, muitas falam “porque você não fica só viajando? ”, claro, viajar é maravilhoso, mas isso não resume a minha vida, apenas por ter 70 anos”, comentou.
Dona Irene é formada em Pedagogia e Tecnologia em Gestão de Pessoas e possui pós-graduação em Administração e Segurança de Saúde; Administração Escolar e Orientação e Gestão Escolar. E o gosto pelo saber, ensinou para os filhos e marido. “Meu marido era caminhoneiro e se formou em Educação Física. Meu filho é dentista e minha filha, médica. Aqui em casa todo mundo gosta de aprender”, contou.
Mesmo no período que estava em tratamento de um câncer – vencido há mais de cinco anos – ela não parou de frequentar as aulas de Direito. “Todas as turmas pelas quais passei tive muito apoio dos professores e dos colegas. E esse carinho me foi a minha cura. Claro, que os médicos são importantes”, comenta.
Por Mayra Lima
Fonte: engeplus.com.br
“Aos 17 anos, após me formar no Ensino Médio, iniciei no Magistério e desde então não parei mais. Me sinto completa ao estudar e não acredito que a idade seja um problema. As pessoas têm preconceito sim, muitas falam “porque você não fica só viajando? ”, claro, viajar é maravilhoso, mas isso não resume a minha vida, apenas por ter 70 anos”, comentou.
Dona Irene é formada em Pedagogia e Tecnologia em Gestão de Pessoas e possui pós-graduação em Administração e Segurança de Saúde; Administração Escolar e Orientação e Gestão Escolar. E o gosto pelo saber, ensinou para os filhos e marido. “Meu marido era caminhoneiro e se formou em Educação Física. Meu filho é dentista e minha filha, médica. Aqui em casa todo mundo gosta de aprender”, contou.
Entre os jovens
O mundo Universitário encanta Irene. Ela afirma que se sente jovem e que o contato com as pessoas de outras gerações é fascinante, a diferença de idade jamais foi um obstáculo entre as amizades criadas. “Sou conselheira, amiga e me sinto muito amada por eles. Eles brincam comigo o tempo todo e isso me rejuvenesce, as vezes parece que tenho a idade deles”, afirmou.Mesmo no período que estava em tratamento de um câncer – vencido há mais de cinco anos – ela não parou de frequentar as aulas de Direito. “Todas as turmas pelas quais passei tive muito apoio dos professores e dos colegas. E esse carinho me foi a minha cura. Claro, que os médicos são importantes”, comenta.
Bolsa para pessoas acima de 50 anos
Irene entrou na Universidade por meio do Sistema de Ingresso por Mérito (SIM) e por ser estudante acima de 50 anos, ela recebe 30% de bolsa, com acréscimo de mais 1,5% a cada semestre concluído. Para participar é necessário que o candidato tenha concluído o Ensino Médio e o processo seletivo está com inscrições abertas para o primeiro período, até o dia 8 de dezembro.Por Mayra Lima
Fonte: engeplus.com.br