http://goo.gl/6MqkyQ | O presidente eleito da Ordem dos Advogados de Mato Grosso, seccional de Mato Grosso (OAB-MT), Leonardo Campos, está sendo acusado de ter usado artifícios ilegais durante as eleições mato-grossenses. As informações foram repassadas durante entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (09) na sede a OAB-MT, em Cuiabá, por um grupo de advogados que formam duas frentes: Movimento OAB Nossa Causa e Casa em Ordem.
O manifesto que foi assinado por vários advogados, explicitou como o novo presidente da Ordem teria usado de artifícios ilegais para se eleger em Mato Grosso. Entres as irregularidades apontadas estão compra de votos, realização de boca de urna (pedir votos no dia das eleições), compra de domínios na internet com o nome dos concorrentes e até a realização de festas regadas com jantares e bebidas alcóolicas. “O Caso mais grave que vemos foi o de boca de urna no dia da votação, pois todas as chapas haviam firmado um compromisso perante a comissão eleitoral de não pedir votos no dia da eleição. Porém a chapa 3, sob gerência do candidato Leonardo Campos, mentiu e no dia das eleições realizarão a prática e até montaram estruturas próximas aos locais de votação”, disse o advogado e engajado na causa, Paulo Lemos.
Além disso, Lemos alertou que o candidato eleito da Chapa 3 realizou festas regadas a muita comida e até bebidas alcoólicas “para angariar votos e apoios. Isso não é segredo de nenhum para os membros da advocacia mato-grossense, que Leonardo fez eventos desproporcionais diferentemente dos seus colegas que também disputaram as eleições”, comentou.
Por fim, Lemos disse que a OAB precisaria fazer o dever de casa para poder julgar e se posicionar perante a sociedade. “Nós estamos pedindo que a OAB-MT faça seu dever de casa, que na Ordem nós façamos aquilo que cobramos da sociedade porta afora. Ou seja, que a boca de urna, o abuso do poder econômico e político, que a captação ilícita de votos – ainda que velada mediante acordos ilegais e em períodos vedados e em desvio de finalidade deixem de existir. Que isso seja punido. Não podemos transigir assim, pois devemos dar o exemplo”, concluiu.
O advogado Diego Osmar explicou que o candidato eleito, no intuito de prejudicar seus concorrentes, registrou os nomes dos demais candidatos na rede mundial de computadores. Impedindo que eles usassem seus nomes para divulgação de suas campanhas. “Houve a constatação, durante a realização das campanhas, que Leonardo Campos registrou para si os nomes dos colegas que estavam disputando as eleições. Com o domínio nas mãos dele os demais candidatos ficaram impedidos de usar seu próprio nome nas campanhas. Nós da Ordem não podemos usar nomes fantasia, então isso provocou um grande prejuízo aos concorrentes de Campos. Quando um advogado digitava o nome dele nos mecanismos de busca o site estava lá, enquanto isso quando se digitava os outros nomes não haviam resultados”, explicou.
Conforme ele disse por telefone, o processo administrativo deve ser analisado até a semana que vem. Contudo, informou que há uma medida judicial que colocou a eleição sob judicie - expressão latina que designa alguma coisa que ainda está sob a apreciação da justiça.
A redação do Circuito Mato Grosso tentou entrar em contato com o candidato eleito, mas não obteve êxito até o fechamento desta matéria.
Fonte: circuitomt.com.br
O manifesto que foi assinado por vários advogados, explicitou como o novo presidente da Ordem teria usado de artifícios ilegais para se eleger em Mato Grosso. Entres as irregularidades apontadas estão compra de votos, realização de boca de urna (pedir votos no dia das eleições), compra de domínios na internet com o nome dos concorrentes e até a realização de festas regadas com jantares e bebidas alcóolicas. “O Caso mais grave que vemos foi o de boca de urna no dia da votação, pois todas as chapas haviam firmado um compromisso perante a comissão eleitoral de não pedir votos no dia da eleição. Porém a chapa 3, sob gerência do candidato Leonardo Campos, mentiu e no dia das eleições realizarão a prática e até montaram estruturas próximas aos locais de votação”, disse o advogado e engajado na causa, Paulo Lemos.
Além disso, Lemos alertou que o candidato eleito da Chapa 3 realizou festas regadas a muita comida e até bebidas alcoólicas “para angariar votos e apoios. Isso não é segredo de nenhum para os membros da advocacia mato-grossense, que Leonardo fez eventos desproporcionais diferentemente dos seus colegas que também disputaram as eleições”, comentou.
Por fim, Lemos disse que a OAB precisaria fazer o dever de casa para poder julgar e se posicionar perante a sociedade. “Nós estamos pedindo que a OAB-MT faça seu dever de casa, que na Ordem nós façamos aquilo que cobramos da sociedade porta afora. Ou seja, que a boca de urna, o abuso do poder econômico e político, que a captação ilícita de votos – ainda que velada mediante acordos ilegais e em períodos vedados e em desvio de finalidade deixem de existir. Que isso seja punido. Não podemos transigir assim, pois devemos dar o exemplo”, concluiu.
O advogado Diego Osmar explicou que o candidato eleito, no intuito de prejudicar seus concorrentes, registrou os nomes dos demais candidatos na rede mundial de computadores. Impedindo que eles usassem seus nomes para divulgação de suas campanhas. “Houve a constatação, durante a realização das campanhas, que Leonardo Campos registrou para si os nomes dos colegas que estavam disputando as eleições. Com o domínio nas mãos dele os demais candidatos ficaram impedidos de usar seu próprio nome nas campanhas. Nós da Ordem não podemos usar nomes fantasia, então isso provocou um grande prejuízo aos concorrentes de Campos. Quando um advogado digitava o nome dele nos mecanismos de busca o site estava lá, enquanto isso quando se digitava os outros nomes não haviam resultados”, explicou.
Outro Lado
O presidente da Comissão Eleitoral da Ordem, Silvano Galvão, disse ao Circuito Mato Grosso que duas representações foram feitas contra a atual eleição. Contudo, ele negou saber da existência de outras denúncias mais grave. “Aqui nós temos uma representação sobre boca de urna e estamos investigando a denúncia. Caso seja constatada alguma irregularidade poderemos aplicar multas e até a cassação do registro de candidatura do advogado eleito”, informou Galvão.Conforme ele disse por telefone, o processo administrativo deve ser analisado até a semana que vem. Contudo, informou que há uma medida judicial que colocou a eleição sob judicie - expressão latina que designa alguma coisa que ainda está sob a apreciação da justiça.
A redação do Circuito Mato Grosso tentou entrar em contato com o candidato eleito, mas não obteve êxito até o fechamento desta matéria.
Fonte: circuitomt.com.br