goo.gl/onfegK | Uma jovem de 19 anos se apresentou à polícia após assassinar a tiros um homem que, segundo ela, teria a estuprado minutos antes. O caso aconteceu no bairro Areinha, em Viana.
O homem, identificado apenas como Francisco, de 45 anos, foi morto dentro de casa. De acordo com a jovem que confessou o crime, o homicídio foi cometido com uma arma que a vítima venderia para ela, um revólver calibre 32.
A moça conta que foi à casa de Francisco buscar a arma que pretendia comprar. Ela disse que a intenção era usá-la para se proteger do ex-namorado, que a estaria ameaçando há cerca de três meses.
Ainda de acordo com a jovem, ao chegar à residência de Francisco o homem teria oferecido lanche e dinheiro para que ela tivesse relações sexuais com ele. A moça disse que não aceitou e, com isso, começou a ser ameaçada por Francisco.
"Ele foi atrás de mim, já pegou a arma, abriu o guarda-roupa e recarregou de munições. Ele tentou tirar minha roupa e eu não deixei. Depois ele pegou a arma e falou 'tira a roupa, tira a roupa'. Com aquela pressão psicológica toda em mim, eu fui lá e tirei a roupa. O ato sexual não durou nem cinco minutos", lembra.
A jovem conta que o homem ainda tentou matá-la próximo a uma cova, feita no quintal do imóvel. Segundo ela, Francisco a obrigou a pegar algumas munições dentro da cova. Nesse momento, ele teria tentado a enforcar com uma corda e, em seguida, a violentado sexualmente.
A moça contou ainda que, após ser estuprada, pediu para tomar banho. Em seguida, aproveitou um momento de distração de Francisco para tomar a arma dele. Após atirar nele, a jovem ainda deu marteladas e facadas no homem.
"Eu pedi para tomar um banho, pois estava toda machucada e suja de barro, já que a gente teve uma luta corporal. Ele deixou e depois eu falei que queria embora, mas o tempo todo pensando que não sairia de lá viva, que era eu ou ele. Eu só estava esperando uma brecha. Quando ele foi pegar a calça, colocou a arma na cama. Quando ele virou, eu já estava com a arma apontada para ele, mas não atirei de primeira. Ele pegou um martelo e uma faca e eu falei que se ele desse um passo eu ia atirar. Quando ele deu o primeiro passo eu atirei, ele caiu e eu descarreguei", contou.
Durante a manhã a jovem se apresentou à Delegacia de Viana, junto com os familiares. Ela contou à polícia tudo o que aconteceu e ainda levou os policiais até o local do crime.
O delegado da Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV) de Viana, explicou que não autuou a jovem em flagrante porque ela se apresentou espontaneamente à polícia.
"Vou instaurar o inquérito, por portaria, e realmente se comprovando a versão por ela apresentada, ela vai responder em liberdade. Se forem encontrados elementos que desmintam o que ela falou, ela poderá ser indiciada por homicídio simples ou qualificado. Mas, até o momento, tudo confirma o que ela apresentou aqui na delegacia. Ela não foi autuada e a Justiça, ao final do inquérito, decidirá se ela responderá presa ou em liberdade", explicou o delegado.
Fonte: folhavitoria
O homem, identificado apenas como Francisco, de 45 anos, foi morto dentro de casa. De acordo com a jovem que confessou o crime, o homicídio foi cometido com uma arma que a vítima venderia para ela, um revólver calibre 32.
A moça conta que foi à casa de Francisco buscar a arma que pretendia comprar. Ela disse que a intenção era usá-la para se proteger do ex-namorado, que a estaria ameaçando há cerca de três meses.
Ainda de acordo com a jovem, ao chegar à residência de Francisco o homem teria oferecido lanche e dinheiro para que ela tivesse relações sexuais com ele. A moça disse que não aceitou e, com isso, começou a ser ameaçada por Francisco.
"Ele foi atrás de mim, já pegou a arma, abriu o guarda-roupa e recarregou de munições. Ele tentou tirar minha roupa e eu não deixei. Depois ele pegou a arma e falou 'tira a roupa, tira a roupa'. Com aquela pressão psicológica toda em mim, eu fui lá e tirei a roupa. O ato sexual não durou nem cinco minutos", lembra.
A jovem conta que o homem ainda tentou matá-la próximo a uma cova, feita no quintal do imóvel. Segundo ela, Francisco a obrigou a pegar algumas munições dentro da cova. Nesse momento, ele teria tentado a enforcar com uma corda e, em seguida, a violentado sexualmente.
A moça contou ainda que, após ser estuprada, pediu para tomar banho. Em seguida, aproveitou um momento de distração de Francisco para tomar a arma dele. Após atirar nele, a jovem ainda deu marteladas e facadas no homem.
"Eu pedi para tomar um banho, pois estava toda machucada e suja de barro, já que a gente teve uma luta corporal. Ele deixou e depois eu falei que queria embora, mas o tempo todo pensando que não sairia de lá viva, que era eu ou ele. Eu só estava esperando uma brecha. Quando ele foi pegar a calça, colocou a arma na cama. Quando ele virou, eu já estava com a arma apontada para ele, mas não atirei de primeira. Ele pegou um martelo e uma faca e eu falei que se ele desse um passo eu ia atirar. Quando ele deu o primeiro passo eu atirei, ele caiu e eu descarreguei", contou.
Durante a manhã a jovem se apresentou à Delegacia de Viana, junto com os familiares. Ela contou à polícia tudo o que aconteceu e ainda levou os policiais até o local do crime.
O delegado da Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV) de Viana, explicou que não autuou a jovem em flagrante porque ela se apresentou espontaneamente à polícia.
"Vou instaurar o inquérito, por portaria, e realmente se comprovando a versão por ela apresentada, ela vai responder em liberdade. Se forem encontrados elementos que desmintam o que ela falou, ela poderá ser indiciada por homicídio simples ou qualificado. Mas, até o momento, tudo confirma o que ela apresentou aqui na delegacia. Ela não foi autuada e a Justiça, ao final do inquérito, decidirá se ela responderá presa ou em liberdade", explicou o delegado.
Fonte: folhavitoria