http://goo.gl/dxk7tA | Na ação, a família argumentou que a empresa conhecia os riscos do produto, mas não avisou os consumidores.
O júri condenou a companhia por responsabilidade por “produto defeituoso, negligência e conspiração”, afirmou Jere Beasley, um dos advogados de acusação à BBC Mundo. Os familiares de Fox têm direito a receber uma indenização de 10 milhões de dólares e outros 62 milhões de dólares por danos e prejuízos de caráter punitivo.
A empresa nega a acusação e já anunciou estar providenciando um recurso. A questão é que, nos EUA, como os produtos que contêm pó de talco são classificados como cosméticos, não são supervisionados pela autoridade de segurança do país, a FDA (de Food and Drug Administration). “Nós somos solidários com a família, mas acreditamos fortemente na segurança de nossos produtos de talcos que estão apoiados em décadas de evidências científicas”, disse a porta-voz da empresa Carol Goodrich.
A Justiça entendeu que a Johnson & Johnson falhou no dever de informar os consumidores sobre os perigos dos seus produtos. Ainda, a acusação afirmou que o produto da J&J não era o causador do câncer, mas um fator colaborador que não pode ser negligenciado. A senhora tinha um ritual de cuidados pessoais por décadas que incluía o uso do talco para bebê da marca, além de outros produtos. É a primeira vez que um júri dos EUA decide pela cobrança de danos e prejuízos em um processo sobre os possíveis efeitos prejudiciais do talco em produtos.
Durante o julgamento, outro advogado da família de Fox, Allen Smith, mostrou aos jurados estudos realizados por Daniel Cramer, professor da Universidade de Harvard (EUA), o último deles publicado em dezembro passado. Essa pesquisa conclui que o talco está associado a um aumento de 33% no risco de câncer nos ovários, algo que nem todos os estudos corroboram.
“A empresa conhecia todos os estudos 30 ou 40 anos atrás”, afirmou Smith ao júri.
Por Andreia Landa Pandim
Fonte: mundo conectado net
O júri condenou a companhia por responsabilidade por “produto defeituoso, negligência e conspiração”, afirmou Jere Beasley, um dos advogados de acusação à BBC Mundo. Os familiares de Fox têm direito a receber uma indenização de 10 milhões de dólares e outros 62 milhões de dólares por danos e prejuízos de caráter punitivo.
A empresa nega a acusação e já anunciou estar providenciando um recurso. A questão é que, nos EUA, como os produtos que contêm pó de talco são classificados como cosméticos, não são supervisionados pela autoridade de segurança do país, a FDA (de Food and Drug Administration). “Nós somos solidários com a família, mas acreditamos fortemente na segurança de nossos produtos de talcos que estão apoiados em décadas de evidências científicas”, disse a porta-voz da empresa Carol Goodrich.
A Justiça entendeu que a Johnson & Johnson falhou no dever de informar os consumidores sobre os perigos dos seus produtos. Ainda, a acusação afirmou que o produto da J&J não era o causador do câncer, mas um fator colaborador que não pode ser negligenciado. A senhora tinha um ritual de cuidados pessoais por décadas que incluía o uso do talco para bebê da marca, além de outros produtos. É a primeira vez que um júri dos EUA decide pela cobrança de danos e prejuízos em um processo sobre os possíveis efeitos prejudiciais do talco em produtos.
Durante o julgamento, outro advogado da família de Fox, Allen Smith, mostrou aos jurados estudos realizados por Daniel Cramer, professor da Universidade de Harvard (EUA), o último deles publicado em dezembro passado. Essa pesquisa conclui que o talco está associado a um aumento de 33% no risco de câncer nos ovários, algo que nem todos os estudos corroboram.
“A empresa conhecia todos os estudos 30 ou 40 anos atrás”, afirmou Smith ao júri.
Risco Pequeno
A Câncer Research, órgão que atua na investigação sobre o câncer no Reino Unido, afirma que a evidência “ainda é incerta”. “Mesmo que exista um risco é provavelmente muito pequeno”, disse a associação.Por Andreia Landa Pandim
Fonte: mundo conectado net