http://goo.gl/W8hO2q | O sonho de se tornar juiz com um salário de R$27.500,17 tem poucos dias para se tornar viável. É que terminam na próxima quinta-feira as inscrições para o concurso do Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região (TRT-1), que abrange o Rio de Janeiro, para 11 vagas de juiz do trabalho substituto.
A seleção pública terá na primeira etapa uma prova objetiva seletiva e na segunda etapa, a primeira prova escrita discursiva. Serão organizados pela Fundação Carlos Chagas e pela Comissão de Concurso do TRT 1, e nas demais etapas pela Comissão de Concurso.
Para ingresso nos quadros do Tribunal, os classificados precisam possuir três anos de atividade jurídica, exercida após a obtenção do grau de bacharel em Direito. Segundo Cláudio Freitas, juiz do Trabalho do TRT 1 e professor do Qconcursos.com, o concurso é longo e composto por provas objetiva, discursiva, de sentença e oral, além de uma avaliação de títulos.
“Para a prova objetiva, teremos questões que versam sobre o conhecimento de diversas matérias elencadas no edital (Direito Individual e Coletivo do Trabalho, Processo do Trabalho, Constitucional, Processo Civil, Administrativo, Penal, ECA, Internacional e Comunitário, Civil, Previdenciário e Empresarial”, explica Freitas.
Segundo o professor, para as matérias mais cobradas, como Direito Individual e Coletivo do Trabalho, Processo do Trabalho, Constitucional, Processo Civil, é de suma importância a leitura de um manual completo de cada assunto. Ele acrescenta que, na prova de sentença, o candidato se depara com um caso hipotético colocado pela banca examinadora para que elabore uma sentença, como se já fosse um juiz.
“Por fim, o candidato aprovado nas etapas anteriores se submeterá à apreciação oral de uma banca composta por três membros. Ele saberá com 24h de antecedência qual o seu ponto sorteado, devendo estudar a fundo tudo que possa ser cobrado pela banca no dia seguinte. Após a prova oral, há a avaliação de títulos, com mero caráter classificatório e não eliminatório, como as anteriores”, explica Freitas.
O advogado Rafael Mota Miranda, 29 anos, vai disputar o concurso. “A Justiça do Trabalho talvez seja o ramo do Judiciário mais sensível à plena efetivação dos direitos e garantias fundamentais, por isso quero ingressar na carreira”, afirma Miranda.
“As mulheres são a maioria em sala de aula dos cursos”, diz Claudia Jones, jornalista do site Qconcursos.com
Indiscutivelmente, podemos afirmar que a mulher vem tomando, cada vez mais, um espaço merecedor de sua coragem no serviço público. E eu falo coragem, pois além do papel de múltiplas funções que exercemos na vida diária, ainda somos capazes de conquistar cargo público com orgulho. Essa mesma mulher, cujo papel de guerreira transcende o tempo em qualquer lugar do mundo, vem ganhando lugar nas publicações dos Diários Oficiais do país. Claro, que não poderíamos deixar passar em branco o Dia Internacional da Mulher, celebrado no último dia 8, e parabenizarmos por tanta força de vontade e determinação.
É fato que o sonho da estabilidade tem “empurrado” milhares de mulheres para as salas de aula em busca da preparação necessária na disputa por uma vaga. Elas são de todas as idades, são mães, avós, estudantes. São mulheres que cuidam da casa, dos filhos, dos maridos, trabalham fora e ainda encontram tempo para lutar pelo ideal da igualdade, pela dignidade do salário, por qualidade de vida para si mesma e a família.
Elas formam a maioria das turmas em salas de aula espalhadas pelo Brasil e já não se prendem a carreiras tradicionais ou à própria carreira, ou seja, formação acadêmica. De um modo geral, apresentam uma facilidade enorme de se manterem focadas nos estudos, com um nível de aproveitamento fantástico. Participam das aulas, fóruns de discussão, fazem perguntas, se empenham.
Com o aumento da participação das mulheres no orçamento doméstico, é natural que ela “vá à luta” em busca da realização pessoal, profissional ou simplesmente para garantir o bem-estar da família. Bons estudos e rumo à aprovação!
Fonte: odia ig