http://goo.gl/TxKGFp | Depois de quase 43 horas de debates ininterruptos, a Câmara dos Deputados decidiu que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff segue para o Senado. O voto que decidiu pela continuidade foi dado no finzinho da noite, às 23h07. Foi de um deputado do PSDB.
Com o voto de Bruno Araújo, de Pernambuco, a Câmara autorizava, oficialmente, a abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma.
Faltando 10 minutos para meia-noite, o placar final era de 367 votos a favor do impeachment e 137 contra. O governo precisaria de mais 35 votos para barrar o processo. Sete deputados decidiram não votar. Outros dois não apareceram.
“Está autorizada a instauração do processo contra a senhora presidente da República, por crime de responsabilidade, oferecida pelos senhores Hélio Pereira Bicudo, Miguel Reali Júnior e Janaina Conceição Pascoal”, declarou Eduardo Cunha.
Foi a sessão mais longa da história da Câmara dos Deputados. De sexta-feira (15) até as primeiras horas de domingo (17), 47 horas se passaram. No domingo, mais 10 horas já começaram com briga e empurra-empurra entre os deputados.
Na hora de votar, o combinado é que cada um teria 10 segundos para falar.
Pouco depois das 20h, quando o placar marcava cerca de 200 votos a favor do impeachment, já tinha governista falando em derrota. A declaração enfureceu o deputado Sílvio Costa, do PTdoB, mas duas horas depois, o cenário se confirmou.
Faltando 125 votos para o fim da votação, 52 para a autorização de abertura de processo contra a presidente, o líder do governo na Câmara, José Guimarães, admitiu a derrota.
Agora, a discussão sobre o impeachment continua no Senado. Ainda nesta semana, o parecer aprovado na Câmara será lido no plenário do Senado. Também nesta semana serão indicados os nomes dos 21 senadores que farão parte da nova comissão especial que vai dizer se o processo de impeachment será julgado ou arquivado.
O processo deve chegar ao Senado já nesta segunda-feira (18). Se for mantida a posição da Câmara, a presidente é afastada e quem assume o cargo é o vice, Michel Temer.
A oposição diz que tem votos suficientes para tirar Dilma do cargo.
O senador Lindbergh Farias, do PT, admite que não será uma votação fácil e critica os personagens que podem assumir o poder.
“Eu digo uma coisa, se eles consumarem no Senado Federal, Temer não tem três meses de governo, porque ele cai. E vai cair por pressão das ruas. Volto a dizer, com um governo ilegítimo, com Eduardo Cunha como vice, Temer não se sustenta no poder, vai colocar o Brasil em uma profunda instabilidade”, disse Lindbergh Farias/PT.
Fonte: g1 globo
Com o voto de Bruno Araújo, de Pernambuco, a Câmara autorizava, oficialmente, a abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma.
Faltando 10 minutos para meia-noite, o placar final era de 367 votos a favor do impeachment e 137 contra. O governo precisaria de mais 35 votos para barrar o processo. Sete deputados decidiram não votar. Outros dois não apareceram.
“Está autorizada a instauração do processo contra a senhora presidente da República, por crime de responsabilidade, oferecida pelos senhores Hélio Pereira Bicudo, Miguel Reali Júnior e Janaina Conceição Pascoal”, declarou Eduardo Cunha.
Foi a sessão mais longa da história da Câmara dos Deputados. De sexta-feira (15) até as primeiras horas de domingo (17), 47 horas se passaram. No domingo, mais 10 horas já começaram com briga e empurra-empurra entre os deputados.
Na hora de votar, o combinado é que cada um teria 10 segundos para falar.
Pouco depois das 20h, quando o placar marcava cerca de 200 votos a favor do impeachment, já tinha governista falando em derrota. A declaração enfureceu o deputado Sílvio Costa, do PTdoB, mas duas horas depois, o cenário se confirmou.
Faltando 125 votos para o fim da votação, 52 para a autorização de abertura de processo contra a presidente, o líder do governo na Câmara, José Guimarães, admitiu a derrota.
Agora, a discussão sobre o impeachment continua no Senado. Ainda nesta semana, o parecer aprovado na Câmara será lido no plenário do Senado. Também nesta semana serão indicados os nomes dos 21 senadores que farão parte da nova comissão especial que vai dizer se o processo de impeachment será julgado ou arquivado.
O processo deve chegar ao Senado já nesta segunda-feira (18). Se for mantida a posição da Câmara, a presidente é afastada e quem assume o cargo é o vice, Michel Temer.
A oposição diz que tem votos suficientes para tirar Dilma do cargo.
O senador Lindbergh Farias, do PT, admite que não será uma votação fácil e critica os personagens que podem assumir o poder.
“Eu digo uma coisa, se eles consumarem no Senado Federal, Temer não tem três meses de governo, porque ele cai. E vai cair por pressão das ruas. Volto a dizer, com um governo ilegítimo, com Eduardo Cunha como vice, Temer não se sustenta no poder, vai colocar o Brasil em uma profunda instabilidade”, disse Lindbergh Farias/PT.
Fonte: g1 globo