goo.gl/7CTngK | De acordo com informações da jornalista Vera Magalhães em reportagem publicada nesta quarta-feira, 27, o presidente da comissão nacional de Direito Eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Erick Pereira, não concorda com a possibilidade de que novas eleições sejam refeitas antes do período normal, ou seja, antes de 2018. Ele chamou a ideia discutida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB - AL) nesta terça-feira, 26, de "jeitinho brasileiro jurídico". Segundo Erick Pereira, clamar por um novo pleito seria inconstitucional e afetaria até a cláusula pétrea da constituição, não tendo, portanto, nenhuma previsão ou viabilidade procedimental.
Para ele, essa discussão poderia fragilizar a união das leis firmadas em 1988. De acordo com a Folha de São Paulo, o Partido dos Trabalhadores (PT) estaria animado com as pesquisas eleitorais, especialmente pelo fato de Lula se manter como o primeiro colocado, mesmo estando no olho do furacão. Interlocutores de Renan Calheiros disseram que Lula está realista sobre a situação de Dilma e que quis de Renan uma opinião sobre a possibilidade de convocação de novo pleito. Calheiros foi sincero e disse que a ideia não passaria através do pedido de emenda constitucional, uma PEC, mas que poderia dar certo se viesse na forma de plebiscito.
De acordo com ele, nas eleições municipais deste ano, os brasileiros poderiam ser perguntados se querem ou não antecipar o novo pleito. Assim, a eleição em si aconteceria em 2017, um ano antes do que o previsto. Dependendo da rapidez, o novo presidente poderia até assumir no segundo semestre do ano que vem, deixando Michel Temer ou outro nome interino no governo por cerca de um ano.
Apesar de já discutir por um novo pleito, o PT e Lula continuam defendendo Dilma, dizendo que a ideia de tirá-la do poder é um golpe. No entanto, segundo informações do Estadão, Lula teria dito para um deputado do Amazonas que a culpa da crise era de Rousseff, que em 2014 não aceitou ceder as eleições para ele.
Por Fernando Borges
Fonte: br blastingnews
Para ele, essa discussão poderia fragilizar a união das leis firmadas em 1988. De acordo com a Folha de São Paulo, o Partido dos Trabalhadores (PT) estaria animado com as pesquisas eleitorais, especialmente pelo fato de Lula se manter como o primeiro colocado, mesmo estando no olho do furacão. Interlocutores de Renan Calheiros disseram que Lula está realista sobre a situação de Dilma e que quis de Renan uma opinião sobre a possibilidade de convocação de novo pleito. Calheiros foi sincero e disse que a ideia não passaria através do pedido de emenda constitucional, uma PEC, mas que poderia dar certo se viesse na forma de plebiscito.
De acordo com ele, nas eleições municipais deste ano, os brasileiros poderiam ser perguntados se querem ou não antecipar o novo pleito. Assim, a eleição em si aconteceria em 2017, um ano antes do que o previsto. Dependendo da rapidez, o novo presidente poderia até assumir no segundo semestre do ano que vem, deixando Michel Temer ou outro nome interino no governo por cerca de um ano.
Apesar de já discutir por um novo pleito, o PT e Lula continuam defendendo Dilma, dizendo que a ideia de tirá-la do poder é um golpe. No entanto, segundo informações do Estadão, Lula teria dito para um deputado do Amazonas que a culpa da crise era de Rousseff, que em 2014 não aceitou ceder as eleições para ele.
Por Fernando Borges
Fonte: br blastingnews