goo.gl/xl3T5p | O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, autorizou a abertura de inquérito contra o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), para apurar o envolvimento do tucano em um esquema de corrupção em Furnas.
O pedido de investigação foi feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, com base na delação do agora ex-senador Delcídio Amaral (sem partido - MS) no âmbito da Operação Lava Jato, e enviado ao ministro Teori Zavascki.
O ministro, no entanto, entendeu que o caso não tem ligação com o esquema de corrupção da Petrobrás e o pedido foi redistribuído para Gilmar nesta quarta. O novo relator acolheu a representação de Janot e determinou o cumprimento de diligências pela Polícia Federal, que deve ouvir Aécio num prazo de 90 dias.
O tucano é suspeito de receber propina do ex-diretor de Furnas, Dimas Toledo, em um esquema de desvio de recursos na estatal semelhante ao investigado pela Lava Jato. O caso já havia sido relatado nas delações do lobista Fernando Moura do doleiro Alberto Youssef.
Youssef afirmou que o presidente do PSDB teria recebido R$ 4 milhões em propina da diretoria de Toledo. Na ocasião, a citação foi arquivada. Agora, Gilmar Mendes determinou que o documento seja desarquivado e incluído nos autos do processo.
Além deste procedimento, Aécio é alvo de um segundo pedido de investigação feito por Janot a Teori no âmbito da Lava Jato, para apurar se o tucano agiu para alterar dados bancários do Banco Rural que poderiam atingi-lo e a seus aliados no escândalo do mensalão.
Como no caso do tucano, o novo inquérito contra Cunha tem como base a delação de Delcídio e também é um desdobramento da Lava Jato. Segundo o ex-senador, o peemedebista alterou a legislação do setor energético para beneficiar seus interesses e favorecer seus aliados dentro da estatal.
Além dessa nova linha de investigação, Cunha já responde a uma ação penal no STF e a outros quatro inquéritos no âmbito da Lava Jato. Ainda há dois pedidos de inquéritos aguardando autorização para ter início.
Por Gustavo Aguiar e Isadora Peron
Fonte: Estadão
O pedido de investigação foi feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, com base na delação do agora ex-senador Delcídio Amaral (sem partido - MS) no âmbito da Operação Lava Jato, e enviado ao ministro Teori Zavascki.
O ministro, no entanto, entendeu que o caso não tem ligação com o esquema de corrupção da Petrobrás e o pedido foi redistribuído para Gilmar nesta quarta. O novo relator acolheu a representação de Janot e determinou o cumprimento de diligências pela Polícia Federal, que deve ouvir Aécio num prazo de 90 dias.
O tucano é suspeito de receber propina do ex-diretor de Furnas, Dimas Toledo, em um esquema de desvio de recursos na estatal semelhante ao investigado pela Lava Jato. O caso já havia sido relatado nas delações do lobista Fernando Moura do doleiro Alberto Youssef.
Youssef afirmou que o presidente do PSDB teria recebido R$ 4 milhões em propina da diretoria de Toledo. Na ocasião, a citação foi arquivada. Agora, Gilmar Mendes determinou que o documento seja desarquivado e incluído nos autos do processo.
Além deste procedimento, Aécio é alvo de um segundo pedido de investigação feito por Janot a Teori no âmbito da Lava Jato, para apurar se o tucano agiu para alterar dados bancários do Banco Rural que poderiam atingi-lo e a seus aliados no escândalo do mensalão.
Cunha
Nesta quarta, o presidente da Câmara afastado, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), também passou a ser formalmente investigado por se beneficiar em um esquema em Furnas que funcionava em paralelo ao de Aécio. O relator do caso é o ministro Dias Toffoli.Como no caso do tucano, o novo inquérito contra Cunha tem como base a delação de Delcídio e também é um desdobramento da Lava Jato. Segundo o ex-senador, o peemedebista alterou a legislação do setor energético para beneficiar seus interesses e favorecer seus aliados dentro da estatal.
Além dessa nova linha de investigação, Cunha já responde a uma ação penal no STF e a outros quatro inquéritos no âmbito da Lava Jato. Ainda há dois pedidos de inquéritos aguardando autorização para ter início.
Por Gustavo Aguiar e Isadora Peron
Fonte: Estadão