goo.gl/XRTxUs | Uma decisão tomada pela Comissão de Eutanásia da Holanda tem gerado polêmica: eles autorizaram uma jovem de 20 anos a se submeter a eutanásia através de injeção letal.
A garota, que não teve a sua identidade revelada, foi vítima de abuso sexual dos 5 aos 15 anos e sofria de estresse pós-traumático, anorexia severa, depressão crônica e tinha alucinações.
Mesmo depois de ter passado por diversos tratamentos e terapia intensiva, os médicos acreditavam que os seus problemas eram incuráveis. Assim, há dois anos, eles decidiram concordar com ela sobre a eutanásia.
Os detalhes do caso foram divulgados pelas autoridades do país para mostrar todo o acompanhamento e as avaliações médicas a que a jovem foi submetida. Mesmo assim, diversos grupos demonstraram opiniões contrárias à decisão.
Em entrevista ao jornal “The Independent”, o parlamentar Robert Flello declarou que “um procedimento desses quase manda a mensagem de que se você é vítima de abuso e consequentemente fica com problemas mentais, será morta. Você está sendo punida com a morte por ser uma vítima".
Já Nikki Kenward, líder do grupo "Vozes distantes", formado por pessoas com deficiência, acredita que foi um absurdo os médicos aprovarem esta decisão. "É horrível e preocupante que profissionais de saúde mental possam considerar que eutanásia é uma resposta para as feridas profundas e complexas causadas por abuso sexual", conclui.
Por Camila Galvão
Fonte: megacurioso
A garota, que não teve a sua identidade revelada, foi vítima de abuso sexual dos 5 aos 15 anos e sofria de estresse pós-traumático, anorexia severa, depressão crônica e tinha alucinações.
Mesmo depois de ter passado por diversos tratamentos e terapia intensiva, os médicos acreditavam que os seus problemas eram incuráveis. Assim, há dois anos, eles decidiram concordar com ela sobre a eutanásia.
Os detalhes do caso foram divulgados pelas autoridades do país para mostrar todo o acompanhamento e as avaliações médicas a que a jovem foi submetida. Mesmo assim, diversos grupos demonstraram opiniões contrárias à decisão.
Em entrevista ao jornal “The Independent”, o parlamentar Robert Flello declarou que “um procedimento desses quase manda a mensagem de que se você é vítima de abuso e consequentemente fica com problemas mentais, será morta. Você está sendo punida com a morte por ser uma vítima".
Já Nikki Kenward, líder do grupo "Vozes distantes", formado por pessoas com deficiência, acredita que foi um absurdo os médicos aprovarem esta decisão. "É horrível e preocupante que profissionais de saúde mental possam considerar que eutanásia é uma resposta para as feridas profundas e complexas causadas por abuso sexual", conclui.
Por Camila Galvão
Fonte: megacurioso