goo.gl/5f1OwT | O secretário-geral da subseção de Palhoça da Ordem dos Advogados do Brasil de Santa Catarina, Roberto Luís Caldart, 42 anos, foi assassinado nesta terça-feira (24/5) durante uma falsa desapropriação em um terreno da cidade, na Grande Florianópolis (SC). O profissional foi atingido por um soco no pescoço.
Ao chegar, o advogado se apresentou e pediu a identificação dos cinco homens. Em troca, recebeu dois socos. O segundo teria acertado o pescoço de Roberto.
Em nota, a Polícia Militar de Santa Catarina informou que já está investigando a conduta dos policiais. Também disse que os cinco homens foram afastados de suas funções e que três deles já estão na delegacia de Palhoça para prestar esclarecimentos.
Para o presidente da seccional catarinense da OAB, Paulo Brincas, a morte do advogado é resultado de uma imensa covardia. “Estamos todos consternados com o que aconteceu.”
O conselheiro federal Tullo Cavallazzi Filho informou que a Comissão de Prerrogativas da entidade já está tomando providências para auxiliar a família de Caldart e cobrar uma punição junto à Justiça estadual. A OAB-SC decretou luto oficial de três dias.
*Notícia alterada às 19h52 de 24 de maio de 2016 para acréscimo e correção de informações.
Por Brenno Grillo
Fonte: Conjur
Reprodução
Caldart (foto) foi chamado pelo dono de um imóvel da rua José Luiz Martins, no bairro Barra do Aririú, depois que cinco policiais militares, que não estavam a serviço da corporação, teriam se identificado como autoridades — um deles teria se passado por oficial de Justiça — e afirmado que cumpriam um mandado de desapropriação.Ao chegar, o advogado se apresentou e pediu a identificação dos cinco homens. Em troca, recebeu dois socos. O segundo teria acertado o pescoço de Roberto.
Em nota, a Polícia Militar de Santa Catarina informou que já está investigando a conduta dos policiais. Também disse que os cinco homens foram afastados de suas funções e que três deles já estão na delegacia de Palhoça para prestar esclarecimentos.
Venda fajuta
A falsa reintegração teria sido armada após o dono do imóvel vender a propriedade a uma pessoa, mas não a entregar. Mesmo sem a posse do bem, o comprador o revendeu a um terceiro, que seria o responsável por contratar os agressores do advogado. A prisão preventiva dos suspeitos já foi solicitada e aguarda autorização judicial.Para o presidente da seccional catarinense da OAB, Paulo Brincas, a morte do advogado é resultado de uma imensa covardia. “Estamos todos consternados com o que aconteceu.”
O conselheiro federal Tullo Cavallazzi Filho informou que a Comissão de Prerrogativas da entidade já está tomando providências para auxiliar a família de Caldart e cobrar uma punição junto à Justiça estadual. A OAB-SC decretou luto oficial de três dias.
*Notícia alterada às 19h52 de 24 de maio de 2016 para acréscimo e correção de informações.
Por Brenno Grillo
Fonte: Conjur