goo.gl/t3HQnm | O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ironizou a crítica da presidente Dilma Russeff (PT) sobre a suspensão das diligências no inquérito que investiga o senador Aécio Neves (PSDB-MG). O inquérito foi autorizado por Gilmar Mendes e teve as diligências suspensas 24 horas depois.
“Posso fazer uma ironia sobre a presidente Dilma? Vou só falar sobre a presidente Dilma nos autos”, afirmou Gilmar Mendes nesta sexta-feira, 20, em visita ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo.
Em entrevista ao jornalista Glenn Greenwald, publicada nesta quinta-feira, 19, pelo site The Intercept, Dilma afirmou julgar “estranha” a suspensão. “Pelo que eu saiba, nenhuma ação teria sido suspensa até então, nenhum ação de pessoas investigadas pela Lava Jato”.
A petista pontuou que Mendes é apenas um dos integrantes do STF, e que nem todos têm a mesma posição “visivelmente militante” do juiz. “Acho que no Brasil nós não podemos ter dois pesos e duas medidas. Quando se investigar, que se investiguem todos. Ninguém pode ser poupado da investigação”, defendeu.
Na semana passada, Gilmar assumiu a relatoria de um segundo pedido para investigar Aécio. Desta vez sobre por maquiagem de dados do Banco Rural. “Este pedido chegou ao Tribunal e está sendo avaliado”, afirmou o ministro nesta sexta.
Dilma é alvo de um pedido de investigação do procurador-geral da República Rodrigo Janot, no Supremo.
Gilmar Mendes é relator da prestação de contas da presidente afastada Dilma Rousseff referente às eleições de 2014. No ano passado, o ministro pediu a investigação de suposta prática de atos ilícitos na campanha que reelegeu Dilma mesmo após as contas da petista terem sido aprovadas com ressalvas pelo TSE. A determinação teve como base informações reveladas pela Operação Lava Jato de que a campanha foi financiada com recursos da Petrobrás.
Além da prestação de contas do partido, tramitam no TSE quatro ações questionando supostas irregularidades nas contas da chapa eleita em 2014 e que pedem a cassação do mandato de Dilma e do presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), e que estão sob a relatoria da ministra Maria Thereza de Assis Moura.
Por Julia Affonso e André Ítalo Rocha
Fonte: Estadão
“Posso fazer uma ironia sobre a presidente Dilma? Vou só falar sobre a presidente Dilma nos autos”, afirmou Gilmar Mendes nesta sexta-feira, 20, em visita ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo.
Em entrevista ao jornalista Glenn Greenwald, publicada nesta quinta-feira, 19, pelo site The Intercept, Dilma afirmou julgar “estranha” a suspensão. “Pelo que eu saiba, nenhuma ação teria sido suspensa até então, nenhum ação de pessoas investigadas pela Lava Jato”.
A petista pontuou que Mendes é apenas um dos integrantes do STF, e que nem todos têm a mesma posição “visivelmente militante” do juiz. “Acho que no Brasil nós não podemos ter dois pesos e duas medidas. Quando se investigar, que se investiguem todos. Ninguém pode ser poupado da investigação”, defendeu.
Na semana passada, Gilmar assumiu a relatoria de um segundo pedido para investigar Aécio. Desta vez sobre por maquiagem de dados do Banco Rural. “Este pedido chegou ao Tribunal e está sendo avaliado”, afirmou o ministro nesta sexta.
Dilma é alvo de um pedido de investigação do procurador-geral da República Rodrigo Janot, no Supremo.
Gilmar Mendes é relator da prestação de contas da presidente afastada Dilma Rousseff referente às eleições de 2014. No ano passado, o ministro pediu a investigação de suposta prática de atos ilícitos na campanha que reelegeu Dilma mesmo após as contas da petista terem sido aprovadas com ressalvas pelo TSE. A determinação teve como base informações reveladas pela Operação Lava Jato de que a campanha foi financiada com recursos da Petrobrás.
Além da prestação de contas do partido, tramitam no TSE quatro ações questionando supostas irregularidades nas contas da chapa eleita em 2014 e que pedem a cassação do mandato de Dilma e do presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), e que estão sob a relatoria da ministra Maria Thereza de Assis Moura.
Por Julia Affonso e André Ítalo Rocha
Fonte: Estadão