goo.gl/078Dh9 | Um canadense que ficou preso por 27 anos por erro acusado de vários estupros receberá uma milionária indenização, informou a justiça nesta quarta-feira.
Ivan Henry, de 69 anos, apresentou a denúncia depois que a justiça revogou, em 2010, a condenação que lhe foi imposta por dez agressões sexuais, oito delas a mulheres, ocorridas entre 1981 e 1982.
A justiça lhe concedeu uma indenização de oito milhões de dólares canadenses (cerca de 6,3 milhões de dólares americanos).
Na sentença, o presidente da Suprema Corte de Justiça da província de Colúmbia Britânica, Christopher Hinkson, disse que os promotores não revelaram evidência-chave, o que "infringiu seriamente o direito de Henry a um julgamento justo".
O juiz considerou uma série de provas que não haviam sido utilizadas no julgamento, como declarações de testemunhas e evidências forenses, incluindo impressões digitais e marcas encontradas nas cenas dos crimes.
Os promotores nunca comunicaram ao acusado que a polícia acreditava que outra pessoa era responsável por ao menos um dos ataques.
No julgamento, Henry representou a si mesmo e foi condenado basicamente pelo que o juiz descreveu como uma frágil identificação feita por algumas testemunhas.
Henry foi declarado criminoso perigoso devido ao que foi considerada uma conduta depravada, o que permitiu ao Estado prendê-lo indefinidamente.
Décadas depois, outro homem confessou três dos crimes, foi preso e morreu logo depois.
Fonte: istoedinheiro
Ivan Henry, de 69 anos, apresentou a denúncia depois que a justiça revogou, em 2010, a condenação que lhe foi imposta por dez agressões sexuais, oito delas a mulheres, ocorridas entre 1981 e 1982.
A justiça lhe concedeu uma indenização de oito milhões de dólares canadenses (cerca de 6,3 milhões de dólares americanos).
Na sentença, o presidente da Suprema Corte de Justiça da província de Colúmbia Britânica, Christopher Hinkson, disse que os promotores não revelaram evidência-chave, o que "infringiu seriamente o direito de Henry a um julgamento justo".
O juiz considerou uma série de provas que não haviam sido utilizadas no julgamento, como declarações de testemunhas e evidências forenses, incluindo impressões digitais e marcas encontradas nas cenas dos crimes.
Os promotores nunca comunicaram ao acusado que a polícia acreditava que outra pessoa era responsável por ao menos um dos ataques.
No julgamento, Henry representou a si mesmo e foi condenado basicamente pelo que o juiz descreveu como uma frágil identificação feita por algumas testemunhas.
Henry foi declarado criminoso perigoso devido ao que foi considerada uma conduta depravada, o que permitiu ao Estado prendê-lo indefinidamente.
Décadas depois, outro homem confessou três dos crimes, foi preso e morreu logo depois.
Fonte: istoedinheiro