goo.gl/MFjG7B | O delegado Eduardo Botelho, da Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica) em Cuiabá, já ouviu cerca de 10 pessoas sobre o suposto estupro praticado pelo advogado Ueber Carvalho contra a filha de 14 anos e disse ter, até o momento, provas suficientes que confirmam os abusos sofridos pela adolescente.
O advogado foi preso de forma temporária (30 dias) na última quarta-feira (29) e levado para o Centro de Custódia de Cuiabá. Na ocasião, o advogado de Carvalho disse que o cliente dele é inocente, que sempre foi um pai dedicado, e que as acusações são levianas. A defesa disse ainda que vai ser demonstrado no processo que o suspeito não cometeu crime algum.
Entre as pessoas que já prestaram depoimento à polícia, além da adolescente, estão a mãe – responsável por denunciar o caso à polícia –, a atual esposa do advogado, e uma professora, uma amiga e um irmão da vítima.
De acordo com o delegado, os relatos colhidos, bem como o diário da adolescente e mensagens de celular trocados entre a vítima e o pai apontam para a confirmação do abuso relatado pela jovem.
“Até agora, está tudo bem coeso para confirmar os abusos. Além dos depoimentos, do diário e das mensagens, também contamos com o relatório psicossocial da vítima. Não houve contradições entre os depoimentos e, se houver, posso pedir um novo relatório”, afirmou Botelho.
Segundo a Deddica, não houve conjunção carnal, mas os abusos eram constantes. À equipe psicossocial da delegacia, a adolescente relatou que o pai passava a mão nas partes íntimas dela. Os abusos ocorreriam desde que a menina tinha nove anos de idade e muitos deles aconteceram quando ela estava dormindo.
De acordo com o delegado, o advogado ainda não foi ouvido pela Polícia Civil e deve prestar depoimento nesta semana. Agora, segundo Botelho, o próximo passo é identificar se o advogado teria feito outras vítimas além da filha.
“Dei ordem de serviço para que os investigadores identifiquem crianças que têm relação próxima com o advogado para identificar se houve outras possíveis vítimas. Não há nenhuma suspeita, mas é algo normal em casos de abuso, para que possamos descartar qualquer hipótese”, disse o delegado.
A mulher afirmou que começou a desconfiar de que havia algo errado no início do mês quando, em uma conversa com a filha, percebeu que a jovem tinha medo de se relacionar com homens.
Fonte: G1
O advogado foi preso de forma temporária (30 dias) na última quarta-feira (29) e levado para o Centro de Custódia de Cuiabá. Na ocasião, o advogado de Carvalho disse que o cliente dele é inocente, que sempre foi um pai dedicado, e que as acusações são levianas. A defesa disse ainda que vai ser demonstrado no processo que o suspeito não cometeu crime algum.
Entre as pessoas que já prestaram depoimento à polícia, além da adolescente, estão a mãe – responsável por denunciar o caso à polícia –, a atual esposa do advogado, e uma professora, uma amiga e um irmão da vítima.
De acordo com o delegado, os relatos colhidos, bem como o diário da adolescente e mensagens de celular trocados entre a vítima e o pai apontam para a confirmação do abuso relatado pela jovem.
“Até agora, está tudo bem coeso para confirmar os abusos. Além dos depoimentos, do diário e das mensagens, também contamos com o relatório psicossocial da vítima. Não houve contradições entre os depoimentos e, se houver, posso pedir um novo relatório”, afirmou Botelho.
Segundo a Deddica, não houve conjunção carnal, mas os abusos eram constantes. À equipe psicossocial da delegacia, a adolescente relatou que o pai passava a mão nas partes íntimas dela. Os abusos ocorreriam desde que a menina tinha nove anos de idade e muitos deles aconteceram quando ela estava dormindo.
De acordo com o delegado, o advogado ainda não foi ouvido pela Polícia Civil e deve prestar depoimento nesta semana. Agora, segundo Botelho, o próximo passo é identificar se o advogado teria feito outras vítimas além da filha.
“Dei ordem de serviço para que os investigadores identifiquem crianças que têm relação próxima com o advogado para identificar se houve outras possíveis vítimas. Não há nenhuma suspeita, mas é algo normal em casos de abuso, para que possamos descartar qualquer hipótese”, disse o delegado.
Denúncia
As investigações tiveram início após a mãe da menina procurar a polícia, no dia 24 de junho. Ela e o advogado são separados há mais de dez anos. A mãe disse à polícia que leu na agenda da filha relatos nos quais ela descrevia os abusos sofridos quando o visitava aos finais de semana.A mulher afirmou que começou a desconfiar de que havia algo errado no início do mês quando, em uma conversa com a filha, percebeu que a jovem tinha medo de se relacionar com homens.
Fonte: G1