goo.gl/n1pq8q | Donos que decidiram entregar suas armas de maneira voluntária à Polícia Federal em razão da campanha do desarmamento reclamam que as indenizações de responsabilidade do Ministério da Justiça não estão sendo pagas. Em Ribeirão Preto (SP), as pessoas que procuraram a PF em junho deste ano alegam que os prazos já venceram e que o dinheiro está indisponível para saque.
Em nota, o Ministério da Justiça informou que o sistema que organiza os pagamentos está passando por manutenção, com previsão para regularização para o próximo mês.
Como estímulo, o governo viabilizou o pagamento de indenizações à população interessada em se desfazer das armas guardadas em casa. Segundo a PF, atualmente são pagos R$ 150 para armas como garrucha, espingarda e revólver, R$ 300 para pistolas calibres 765 e 380 e carabina, e R$ 450 para armas de calibre restrito.
Segundo a PF, desde 2004, cerca de oito mil armas deixaram de circular nas mãos de civis em Ribeirão Preto. O delegado Edson Geraldo de Souza afirma que seis mil foram recolhidas só no primeiro ano, resultado de forte propaganda realizada pelo governo.
“Eu não tenho intenção de ter porte de arma, até mesmo porque nós temos as polícias que zelam por nós. No dia me foi dito que a partir das 48 horas próximas eu teria direito a receber, mas no mesmo ato me foi pedido que aguardasse mais dez dias por causa de um problema de liberação de valor”, explica.
Em um mês, Capellaro procurou o Banco do Brasil, instituição responsável pelos pagamentos, duas vezes e recebeu a informação de que o dinheiro não estava disponível.
“Ontem terminou o prazo, eu retornei à Polícia Federal e me foi dito que outros tiveram o mesmo problema, que a agente ligou em Brasília e que está havendo um problema de liberação e ninguém sabe explicar exatamente o motivo.”
Para Capellaro, a sensação é de frustração por ter colaborado com uma ação que até agora não rendeu a ele o devido retorno. “Eu esperava que o nosso governo agilizasse tudo direitinho e disponibilizasse o valor, como consta no documento que me foi passado.”
Fonte: G1
Em nota, o Ministério da Justiça informou que o sistema que organiza os pagamentos está passando por manutenção, com previsão para regularização para o próximo mês.
Desarmamento
A Campanha do Desarmamento, promovida pelo governo federal, teve início no Brasil em 2004. Segundo o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania, o intuito é incentivar ações de prevenção à violência.Como estímulo, o governo viabilizou o pagamento de indenizações à população interessada em se desfazer das armas guardadas em casa. Segundo a PF, atualmente são pagos R$ 150 para armas como garrucha, espingarda e revólver, R$ 300 para pistolas calibres 765 e 380 e carabina, e R$ 450 para armas de calibre restrito.
Segundo a PF, desde 2004, cerca de oito mil armas deixaram de circular nas mãos de civis em Ribeirão Preto. O delegado Edson Geraldo de Souza afirma que seis mil foram recolhidas só no primeiro ano, resultado de forte propaganda realizada pelo governo.
Frustração
Em junho deste ano, o aposentado José Inácio Capellaro aderiu à campanha e decidiu procurar a polícia em Ribeirão Preto para entregar uma garrucha que herdou do avô. Passado um mês e com o prazo vencido, ele ainda não recebeu os R$ 150 previstos.“Eu não tenho intenção de ter porte de arma, até mesmo porque nós temos as polícias que zelam por nós. No dia me foi dito que a partir das 48 horas próximas eu teria direito a receber, mas no mesmo ato me foi pedido que aguardasse mais dez dias por causa de um problema de liberação de valor”, explica.
Em um mês, Capellaro procurou o Banco do Brasil, instituição responsável pelos pagamentos, duas vezes e recebeu a informação de que o dinheiro não estava disponível.
“Ontem terminou o prazo, eu retornei à Polícia Federal e me foi dito que outros tiveram o mesmo problema, que a agente ligou em Brasília e que está havendo um problema de liberação e ninguém sabe explicar exatamente o motivo.”
Para Capellaro, a sensação é de frustração por ter colaborado com uma ação que até agora não rendeu a ele o devido retorno. “Eu esperava que o nosso governo agilizasse tudo direitinho e disponibilizasse o valor, como consta no documento que me foi passado.”
Ninguém sem dinheiro
Procurado, o Ministério da Justiça informou que houve um problema na manutenção do sistema que organiza os pagamentos, mas que a operação será regularizada até agosto. De acordo com o ministério, ninguém que tenha contribuído voluntariamente com a campanha nacional do desarmamento ficará sem receber o pagamento ao qual tem direito.Fonte: G1