goo.gl/uSgHXt | Um juiz, que perguntou a uma vítima de estupro por que ela “não manteve as pernas fechadas” está sendo julgado, na cidade de Calgary, no Canadá, em uma audiência pública e pode perder o cargo. As informações são do site The Independent.
Em 2014, durante o julgamento de Scott Wagner, acusado de violentar uma garota de 19 anos em uma pia de banheiro durante uma festa, o juiz Robin Camp fez questionamentos à vítima como: “por que você não manteve as pernas fechadas?” e “por que não inclinou o quadril para baixo para que ele não a penetrasse?”, além de se referir a jovem por diversas vezes como “a acusada”. Inicialmente, Wagner foi absolvido, mas o Tribunal de Recursos de Alberta anulou a decisão em 2015 e ordenou um novo julgamento.
Nesta semana, Robin Camp está sendo ouvido pelo Conselho Judicial do Canadá e, durante a sessão, pediu desculpas por seu comportamento e concordou que havia feito comentários insensíveis e inapropriados durante o julgamento, mas insistiu que será um profissional melhor, pois, nos últimos meses, recebeu aconselhamento de um juiz, psicólogo e especialistas em abuso sexual.
O magistrado explicou que foi submetido a treinamentos tendo em vista “a interrogar sem suas crenças e melhorar seu entendimento da lei, do contexto social da violência sexual e o impacto psicológico dessas agressões”. Robin também declarou que planeja se desculpar publicamente. Ele está suspenso desde o início do inquérito.
Fonte: Notícias Terra
Em 2014, durante o julgamento de Scott Wagner, acusado de violentar uma garota de 19 anos em uma pia de banheiro durante uma festa, o juiz Robin Camp fez questionamentos à vítima como: “por que você não manteve as pernas fechadas?” e “por que não inclinou o quadril para baixo para que ele não a penetrasse?”, além de se referir a jovem por diversas vezes como “a acusada”. Inicialmente, Wagner foi absolvido, mas o Tribunal de Recursos de Alberta anulou a decisão em 2015 e ordenou um novo julgamento.
Nesta semana, Robin Camp está sendo ouvido pelo Conselho Judicial do Canadá e, durante a sessão, pediu desculpas por seu comportamento e concordou que havia feito comentários insensíveis e inapropriados durante o julgamento, mas insistiu que será um profissional melhor, pois, nos últimos meses, recebeu aconselhamento de um juiz, psicólogo e especialistas em abuso sexual.
O magistrado explicou que foi submetido a treinamentos tendo em vista “a interrogar sem suas crenças e melhorar seu entendimento da lei, do contexto social da violência sexual e o impacto psicológico dessas agressões”. Robin também declarou que planeja se desculpar publicamente. Ele está suspenso desde o início do inquérito.
Fonte: Notícias Terra